Toda vez que toca
o telefone
eu penso que é você.
Toda noite
de insônia,
eu penso em te escrever
pra dizer que teu silêncio
me agride
e não me agrada ser
um calendário
do ano passado.
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(Pra vocês recordarem)
E
le parava o beijo, mudava de posição e continuava.
- Dá pra me ouvir? - Rory para o beijo.
Eu coro violentamente.
- S-sai de cima de mim! - Tento me levantar, mas ele agarra as minha mãos.
Isso não pode estar acontecendo! Mas está.
- Só vou te soltar se você falar que não vai sair correndo. - Rory fala.
Sério isso?
- Eu não vou sair correndo. - Falo.
Ele me solta e se senta no sofá, me sento também.
- Tony, eu te amo. - Rory fecha os olhos e fala isso.
Eu já ouvi isso dele, mas agora... agora parece mais... verdadeiro?
- Eu descobri que você era a pessoa que me mandava mensagens... pelo seu celular. Desculpa! Você o deixou desbloqueado em cima da cama, naquele dia em que eu dormi aqui e eu acabei vendo sua conversa comigo. Eu fiquei sem saber o que fazer, mas fiquei feliz que era você. Tony, eu te amo! Te amo! - Ele dizia com a cabeça baixa e os olhos fechados.
Parada cardíaca em 3...2...1, morreu? Eu sabia que devia ter bloqueado o meu celular!
- Então eu te peço... Não fique longe de mim! Isso é muito difícil depois que eu aprendi a te amar. Desculpe se eu te machuquei. Desculpa, desculpa! Eu... eu me sinto um lixo por isso! Eu não aguento te ver com outra pessoa, sendo que era eu que devia segurar sua mão.... eu que devia te fazer rir. Então... Me perdoa? - Ele segurou minha mão.
Adoro essa cenas. É tipo: MEU DEUS.
- Rory...
Ele me olhou triste.
- Eu espero. - Rory saiu do sofá.
Ele foi em direção a porta.
- Eu te amo. - Falo.
Eu não me dei conta do que eu falei, só falei. Nós dois congelamos. Ele me olhou pelo ombro e voltou até mim.
