Olhei-o uma última vez antes de ir ter com o meu pai ao carro. Entrei e o carro arrancou direto para o hospital. Como tudo mudou desde o rapto, conheci um rapaz diferente, e ao que parece cada vez que o vejo o meu Coração, congela ou acelera de mais.
-Gotas dele não gostas? - Interrompeu o meu pai
-Eu pai..eu não gosto dele. Porque pergunta isso?- repondo meu atrapalhada
O meu pai deu uma risada e deixou a minha pergunta no ar e continuou com o olhar posto na estrada. Após umas horas na estradas, pois estava caótica, filas intermináveis e aquele para arranca estava a deixar-me impaciente, mas chegamos ao hospital. O meu pai vira a direita e procura um lugar para estaciona o carro e assim fez . Descemos do carro e fomos logo falar com a rececionista que nos atendeu com um sorriso amistoso.
-Sigam-me vou mostrar-lhe onde fica o quarto. - Assim fizemos seguimos a enfermeira até ao elevador e subimos para o 4º andar onde ficava a o Gabriel.
-Muito obrigada, gentileza da sua parte.
O meu pai deixou-me ser eu a entrar primeiro no quarto para ver como estava, o ambiente estava um pouco pesado, respirei fundo antes de bater. Bati. E uma voz assim rouca respondeu do outro lado da porta. Entrei de vagar, e pus um sorriso na cara, para ele não notar o desconforto que sentia ao estar ali. assim que entrei vi-o todo ligado e com uns tubinhos no nariz para conseguir respirar e estava ainda a soro.
Puxei uma cadeira e sentei-me ao lado da cama dele, antes dei-lhe um beijo suave na testa.
-Meu querido como te sentes? - pousei a minha mão sobre a dele
-Agora já estou melhor, ainda tenho alguma dores. Mas os médicos dizem que isso agora durante os primeiros dias é normal. - Falou com uma voz rouca e um pouco forçada.
-Pssi, pronto não precisas falar. Estava tão preocupada contigo. Mal consegui dormir esta noite. Sinto-me tão culpada por tudo isto ter acontecido. - Começo a chorar - Não queria que estivesse ai nessa cama de hospital.
Com alguma dificuldade o Gabriel passa a mão com muito cuidado sobre a minha face molhada e limpa-a com carinho. Os seus olhos transmitem tristeza, mas ainda assim consegue ser ele a derme forças para sorri .
-Não tens culpa nenhuma. Eu hei-de contar-te um dia tudo. - engoliu um seco e voltou a posição inicial a olhar para o teto- E provavelmente nunca mais me vai perdoar e nem me queres ver.
Cada vez ficava mais confusa, mas que teria ele feito de tão terrível assim ? Nada pode ser mais terrível do que nos aconteceu. A minha cabeça dava voltas e voltas, mas não encontrava explicação alguma para o sucedido.
Levantei-me e fui até a janela contemplar o que dali se podia ver.
-Sabes, eu já tentei dar voltas e voltas a tudo, perguntei-me a mim mesma varias coisas. Mas nada encaixa, nada faz qualquer sentido ou tem qualquer ligação. Mas de uma coisa eu tenho certeza- virando-se agora para encarar o Gabriel que estava a olhar para ela- O meu pai sabe, tu pelos vistos também e o que acho mais estranho no meio de tudo e que até o próprio Sr. González sabe. E eu ? E eu, como fico no meio disto tudo?
Ele virou a cabeça para o outro lado e nem respondeu. Eu senti-me como se todos me estivessem a esconder qualquer coisa. Ele não queria falar e não me ia dizer nada naquele estado então deixei-o e vi que ficou perturbado por ter tocado naquele assunto. Depositei um ultimo beijo na testa antes de sair.
Fechei a porta atrás de si e sai dali a correr até ao elevado o meu pai veio atrás de mim e nem disse uma palavra. As únicas palavras que proferi foi para que ele me levasse para casa.
Mais um capitulo feito espero que gostem. Demorei mais desta vez por conta dos exames nacionais e estudos mas depois volto em força. Mas claro não vou deixar de publicar, vão ser um pouco mais fraquinhos e demoram mais para chegar.
Bom votem e deixem as vossa opiniões, elas são muito importantes para eu evoluir.Com Amor Angles <3
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Pandora
RomancePandora uma jovem mulher de 21 anos que quer descobrir quem é de verdade.Quer saber porque nada era parecida com o seu pai, porque nao tiha sardas, porque não era ruiva, após a morte do seu pai Pandora vai a procura de respostas.