Capítulo 4- O pai de Evelyn

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O café estava vazio, o que não era normal. Os meus amigos saíram bem mais cedo já deviam ter cá chegado não. Pousei a minha mala que foi a única coisa que troou-se comigo na mesa, oiço um roído vindo de trás do balcão e fui la ver, antes de ter sequer tempo para lá chegar todos apareceram de trás de alguma coisa.

-PARABÉNS Pandora!!!

Levei as minhas mãos a boca para não gritar e fiquei perplexa a olhar para todos eles. Até a D. Rosalinda sabia disto e trouxe o bolo com umas velas para junto de mim e juntos cantaram-me os parabéns.

-Obrigada foi o melhor aniversário de sempre. Eu a pensar que se tinham esquecido.

-Achas tonta nunca esqueceria o teu aniversário. Disse a Magali.

Ainda com o bolo na mão a D. Rosalinda deu-me os parabéns e pousou o bolo na mesa e apaguei as velas. Peguei em cada vela e fiz a habitual mordidela para pedir um desejo.

Almoçamos todos, rimos contamos coisas engraçadas a festa estava garantida, depois comemos o bolo que estava um delícia.

As aulas tinham terminado o dia estava a terminar, sentia-me realizada bem com tudo e todos . Fui para casa a pé pois Evelyn tinha saído e como de seguida tinha de ir trabalhar com o seu pai não esperou. Já faz muito tempo que sou amiga dela mas no entanto desconheço a razão por ainda nunca ter ido a sua casa, conhecer os seus familiares é bastante peculiar isso. Não estava a chover foi uma sorte, mas começou a ficar um pouco escuro e frio, puxei ainda mais o casaco e o cachecol com uma das mãos livres que tinha pois na outra trazia alguns presentes.

Cheguei a casa mesmo a tempo de começar um nevão.

-olá.

Cumprimentei o meu pai que estava na sala a ver um jogo de futebol. Deixei a mala encima do sofá e abracei o meu peluche ruivo e dei-lhe um beijo gigante na bochecha.

-Pandora para por favor!

-OK OK !

Sentei-me a seu lado vendo assim o jogou ou o que faltava dele diria. Pouco depois oiço uma voz de fundo a chamar por, adormeci no sofá era o meu pai a chamar por mim.

-Pandora, jantar na mesa.

-Já vou, já vou.

Levantei cambaleando até a cozinha o jantar era o meu preferido arroz de pato. Comemos tudo sossegados falei do meu dia na escola e da surpresa e ele do seu trabalho e de como era banal. De tudo acabado ajudei a arrumar a cozinha e por tudo na maquina e foi tempo de ir preparar-me para ir para a cama. Subo as escadas o meu quarto é o único que fica no andar superior da casa, logo eu tenho um quarto relativamente grande e a casa de banho de cima só para mim. Lavei os dentes de volta ao quarto tirei o meu pijama pular quentinho e vestiu. Pouco depois oiço o meu telemóvel a tocar em cima da mesinha de cabeceira e no écran podia ver-se que se trata de Evelyn.

-Ola Evelyn.

-Ola, olha desculpa estar a ligar-te a está hora da noite.

-Não sejas tola podes ligar quando quiseres, passa-se algo?

-Não, apenas queria convidar-te para este fim-de-semana vires cá. Será que dá?

-Hmm deixa ver na minha agenda super ocupada...hmmm..claro que posso.

-Boa vou buscar-te por volta das dez horas sim? Boa noite.

-Sim. Boa noite.

E desligo a chamada e mergulho nos meus lençóis quentinhos. Na manha seguinte levanto-me vou para a escola e é assim que passo a resto da minha semana. Hoje é Sábado e acordo bem disposta com o a luz da janela a quere entrar pelo quarto dentro. Levanto-me vou direta para a casa de banho e visto qualquer coisa confortável, uma camisola de malha grossa com um ursinho branca umas calças de ganga e calço as minhas botas com pelo e desço para tomar o pequeno-almoço. O meu pai já estava acordado dou-lhe os bons dias e começo a comer, entretanto batem a porta deve ser Evelyn, meti o resto do pequeno-almoço na boca e fui abrir. Como esperava era mesmo ela.

-Bom dia Evelyn.

-Bom dia pandora e bom dia senhor Leandro.

-Bom dia Evelyn, queres tomar o pequeno-almoço connosco?

-Não obrigada já tomei, Pronta?

-Sim deixa só ir buscar mala.

Subi de novo para ir buscar a mala e desci. Despedi-me do meu peluche ruivo. Saímos porta fora e oiço o meu pai de fundo a dizer para nos divertir-mos. Evelyn vivia na parte rica da cidade de Nova Iorque, então teve de atravessar quase a cidade toda, apesar de sempre ter vivo toda a minha vida cá não tinha ido para lá ficava sempre pelo bairro. Sentia-me nervosa nunca conheci os seus pais, e eles pelo que sei trabalham numa empresa e são bastante ricos ariscaria a dizer que os mais ricos da cidade. Se eles não gostassem de mim, se eles me achassem muito diferente. Pela janela dava para ver os grandes teatros, as grandes lojas de marcas, e os mais altos prédios de Nova Iorque, as pessoas a andarem com grande pressa, nada se comparava com as pessoas do bairro. Ela entra numa casarona grande o portão pelos vistos era automático que abria quando o caso chegava perto, estaciona o carro frente a uma escadaria e saímos.

Subimos a escadaria e fomos surpreendidas pela empregada que nos abriu a porta, a sua mãe o seu pai e o que penso que seja o seu irmão. Logo depressa Evelyn nos apresentou, o seu pai Kayle, a sua mãe Lexia e o que eu suspeitava o seu irmão mais novo Léon. A sua mãe apresou-se a dar-me um grande abraço caloroso e amigável, o seu pai por sua vez ficou perplexo a olhar para mim, mas logo veio ter comigo e deu-me um abraço este foi um tanto desconfortável.

-Os seus olhos azuis intensos fazem-me recordar ela.

Kayle disse aquilo num tom de culpa como se tivesse feito algo de que se arrependera e as palavras arrepiaram-me. Foi desconfortável mas o meu coração começa a acelerar sinto um puxão que me devolve a terra.

Bem minha meninas/meninos ca está mais um capítulo da nossa adorada Pandora. Como prometi que segundas teria cap novo está ele. Bom a partir daqui o mundo dela vai dar 180 graus por isso não percam o próximo na sexta.
Até la com Amor Angeles <3

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