Capítulo 27- Afinal Quem Sou Eu!

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Naquela noite Pandora tentou adormecer, mas só conseguiu dar voltas e voltas naquela cama suave e pequena demais para eles os dois. Na sua cabeça pairava a alcofa e como aquilo era muito estranho, poderia simplesmente ser a marca, mas estava bordado a mão, e se fosse uma simples marca ela saberia da existência daquela alcofa aliás ela teria visto muito antes do seu pai falecer. Ou não ? A não ser que houve-se algo mais por detrás de tudo aquilo.
Foi então que se levantou para ir a casa de banho lavar a cara proque quando estava muito agitada isso costumava acalmar. Molhou a cara e olhou para o seu reflexo no espelho, ironia da vida ou não, ela já nao se sentia a mesma Pandora. O seu cabelo que estava sempre arrumado, deu lugar a um ninho de ratos, os seus olhos inchados de tanto chorar refletia todo o cansaso físico e mental que ela estava pasando naquele momento. Foi então que de repente lembrou-se que no escritorio do pai tinha uma gaveta fechada que ela nunca conseguiu abrir, tentou uma vez agora que ja não estava mais lá foi a correr para o escritório.

Chegando acendeu a luz que estava na secretaria, e procurou por uma chave qualquer que pudesse abrir a dita gaveta, senão seria a força mesmo, tinha de haver alguma coisa de especial nela.
Procurou de baixo de toda a pepelada. Nas outras gatevas, nas caixas que se encontravam nas prateleiras e nada de chave, seria impossível nao conseguir abrir aquela porcaria de gaveta. Deixando-a frustrada. 
Mas havia um local que ela ainda nao tinha procurado, no cofre que seu pai mantinha escondido atrás de uma fotografia dos dois em Belém, Portugal.
Tirou o quadro cuidadosamente para nao fazer barulho e tentou lembrar-se de uma possível senha ou codigo para abrir aquela coisa.
Depois de muitas tentativas furadas, ela lembrou-se do numeros preferidos da sua avó, que sempre lhe contava porque razão aqueles conjuntos de números eram importantes para ela, e de alguam forma o pai, para a honrar colocou isso sabendo que mais ninguem alem de mim saberia tal.
E ela ouviu o clic do destrancar do confre, e o que encontrou lá não foi nada que não estivesse à espera. Tirou toda a papelada que estava dentro do confre, quando no fundo conseguiu ver que tinha um envelope que lá denteo continha uma chave e um bilhete.

"Aline, menina mulher. ", o seu coração do nada dispara apenas com aquelas palavras que estavam naquele pedaço de folha, que nada de diziam. Então ela ficou ainda mais confusa pois, não fazia o menor sentido o que o seu coração sentia, semtia que algo estava errado.

Já com as chaves na mãos z exitou por alguns instantes em abrir finalmente aquela gaveta que estava trancada a sete chaves. E quando a abrisse o mistério resolver-se-ia.

Repirou fundo e falou para si mesma - Vamos Pandora, querias abrir esta gaveta. Agora é a hora!- colocou ba chave e rodou e a gaveta abriu.

Na gaveta continha um molho de cartas, perfeitamente atados por um cordel.

PandoraOnde histórias criam vida. Descubra agora