Mess

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POV. KLAUS

- Quem você pensa que é pra estar aqui com a minha garota? - diz Klaus. Porra. Ele pode morrer hoje, por mim não faria diferença nenhuma.

- Eu só estava ajudando ela! - Disse Enzo.

- Ajudando? Sei bem o que você estava fazendo! Eu vi com os meus próprios olhos!

Caroline estava lá atrás de Enzo. Eu queria ela aqui do meu lado mas ela não se mexia. Parecia que não estava entendendo nada.

- Caroline! - Digo me aproximando dela - Você está bem?

- Estou, só um pouco tonta. Não consigo me equilibrar.

Agora entendo o porquê de ela estar atrás de Enzo. Se fosse outra razão eu não aguentaria.

Vejo suas mãos nos ombros dele e a sua vulnerabilidade.

- Eu levo ela pra casa! - Digo para Enzo.

Ele me olha com um olhar não muito amistoso mas concorda. Odeio ver que ele se aproveitou do momento em que ela estava vulnerável. E também não gosto dele por isso.

Pego ela e transfiro o seu equilíbrio para o meu corpo. Vejo assim, que ela não vai conseguir andar muito bem para casa e a pego no meu colo, em meus braços. Quero que ele saiba que ela é minha e sempre será minha por mais de um copo de whisky, ela será minha porque ela me quer.

Saio do bar com ela nos braços e as pessoas ao meu redor olham para ela com um pouco de preocupação, mas sei que ela está bem. Ela dormiu no meu colo e eu não quis acordá - la de jeito nenhum. Ela parecia um anjo, só que não tem asas.

Fui devagar até a minha casa. Pensei em como explicaria tudo a ela. Tudo o que ela é e o que pode fazer. Se ela iria rir ou talvez me odiar para sempre. Uma das coisas que eu não consigo manipular: sentimentos. Apesar da minha habilidade de compelir as pessoas. O sentimento é muito mais que um pensamento, os sentimentos são constituídos de pensamentos juntamente com as opiniões e essa junção é que forma as nossas atitudes. E esse sentimento que eu julgo ter por ela, me mata aos poucos quando a coloco em minha cama. Sim, em minha cama. Não quero que ela saia do meu lado.

Chamo Jane e peço para ela me trazer um copo de água para quando ela acordar e um lanche. Nunca dei bola para lanches como esse: uma maçã com biscoitos e um copo de leite. Afinal o meu lanche é um só: sangue. Mas quero tudo de melhor para ela.

POV. CAROLINE

Acordei um pouco zonza. A claridade faz com que os meus olhos fiquem um pouco marejados até eles se acostumarem e eu ver onde estou. No quarto dele. No quarto de Klaus.

Ele não está aqui. Gostaria de saber onde ele está. Vejo ao lado da cama alguns biscoitos, um copo de leite e uma maçã. É tudo o que eu preciso para recuperar um pouco da minha energia que pelo o que me lembro foi gasta com um pouco de bebida alcoólica.

Como com gosto o lanche que estava ao pé da cama quando Klaus aparece. Ele sai da porta que interliga o seu quarto com o ateliê.

- Pensei que você fosse dormir mais, por isso sai daqui e fui para o ateliê. - ele se aproxima e senta na beira da cama colocando a sua mão na minha testa para ver se tenho febre.

- Eu estou bem! - Digo para ele, que parece preocupado. - Já já a ressaca passa.

Rio de mim mesma por passar por essa situação. Penso onde deve estar Enzo agora...

- Que bom que você está bem! Queria te falar uma coisa. - Disse Klaus um pouco nervoso. O que seria?

- Pode falar!

- Eu sou um vampiro. Eu, Rebekah, Elijah. Na verdade um híbrido.

Oi? Mais essa hoje...

- Klaus! Para de brincar comigo. E vocês se alimentam de sangue humano! E eu sou a sua presa! - Digo rindo.

- Tipo isso.

Ele está sério. Qual é?! Isso não pode ser verdade. Ele me olha e fala:

- Por menos que você acredite. Isso é verdade.

- Prove.

Ele pega no seu braço e se corta. Um corte profundo. Meu Deus está horrível! Fecho os olhos por um segundo e quando olho de novo vejo o seu braço perfeitamente igual. Sem corte algum, sem nenhum resquício. Minha confusão é notória. Como isso pode ser verdade! Isso aconteceu?

- Uma das habilidades de um vampiro é o rápido poder de cura. Nosso sangue pode curar até o ferimento de uma bala. - Explica ele.

- I- isso não pode... - Não consigo terminar a frase. Isso é muito confuso, como assim? Isso é real?

- Sim Sweet, isso é real! - diz ele, se aproximando de mim.

Eu subitamente tenho o instinto de me afastar e é isso o que eu faço. Ele parece surpreso em primeiro momento, mas depois sua expressão suaviza.

- Eu não vou te fazer mal! - Diz ele.

- Eu não quero que você me toque! - Assustada é pouco para o meu estado. O que ele quer de mim? Ele vai me matar?

O desapontamento na sua cara é evidente mas ele não se afasta.

- Hey Sweet! Por mais que você me ache, por agora, uma pessoa má de natureza, você tem que entender que quem escolhe o que seguir, ser bom ou mal, é cada um de nós.

Ele me fez pensar bem. Ele nunca tentou me abocanhar ou algo do gênero. Nem a Rebekah e nem o Elijah. Eles sempre foram normais comigo. Mas a desconfiança ainda iria perturbar meus dias. Seu que Klaus só quer o meu bem, vejo nos olhos dele. Na forma como ele me trata. Mas muitas vezes somos levados pelos nossos instintos. E digo isso como uma humana, então imagine para um ser desse jeito. E se ele algum dia tentar me atacar.

- Eu preciso processar tudo isso... - Digo com os olhos fixados ao longe.

- Você quer que eu saia?

- Não, pode ficar. O quarto é seu. Vou espairar as informações que você me deu. Saiba que é tanta coisa diferente aqui. Sobrenatural.

Eu saio do quarto dele e me dirijo para o jardim da casa dos Mikaelson.



HEY GIRLSSSSSSS
Depois de muito tempo sem atualizar a fic, pude me dedicar um pouco mais e escrever um novo capítulo!
Espero que tenham gostado!

XX

P.S .: Se vcs tiverem um tempo dêem uma olhada na minha nova fic A Pianista!

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⏰ Última atualização: Jul 16, 2016 ⏰

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