Valentina Castelli não tem planos de se casar ou trabalhar nas empresa do seu pai, algo que deixa ele furioso pois ele tem á necessidade de proteger ela do mundo, ela ama sua liberdade e nunca gostou de viver nas asas do seu pai, realmente paciência...
Eu resolvi levar Benjamin no banco para passar um parte do dinheiro para ele.
Quando eu tirei o dinheiro do caixa e ia passar para ele.
Vi Benjamin olhar por cima do meus ombros.
- O que foi ? - Perguntei.
- Acho que estamos sendo vigiados.
Olhei do outro lado da rua estava minha mãe, meu pai junto com Alice e Catarina e até o tio Felipe estava junto com eles.
Tenho certeza que essas duas fofoqueiras já falaram tudo para meu pai.
- Eu acho que eu tenho que Beijar você - Falou ele sorrindo com malicia para mim.
Eu dei um selinho nele.
Ele começou a gargalhar.
- O que foi idiota ? - Perguntei nervosa.
- Se você continuar me beijando assim tão cheia de paixão, ninguém vai acreditar no nosso plano.
- Isso foi um beijo - Eu disse impaciente.
- Não isso não foi um beijo, na verdade nem um selinho digno foi.
Eu já estava pronta para gritar com ele quando ele me puxou pela cintura e grudou sua boca na minha com violência.
No começo eu fiquei imóvel mas uma corrente elétrica tomou conta de mim e algo começou a gritar dentro de mim que eu deveria aceitar aquele beijo.
Eu sei que aquilo era só para provar para minha família que estamos juntos.
Seu beijo foi tudo menos terno ou delicado, foi um beijo violento cheio de desejo.
Ele tomou conta da minha boca, parecia que ele não beijava há muito tempo assim como eu.
Suas mãos desceram para minha cintura apertando ela, já as minhas mãos foram para seu pescoço.
Seus beijos ia ficando mais exigentes há cada momento.
Ele solta um gemido assim com eu.
Senti sua mão desce um pouco mais.
Então eu empurrei ele quando percebi que ele estava passado dos limites comigo.
Eu não conseguia olhar na cara dele tamanha era minha vergonha.
Ele soltou uma longa respiração.
Meus lábios parecia está anestesiado.
Senti uma mão no meu rosto e olhei para ele.
Aqueles olhos me olhava com tanta intensidade que achei que ele deveria está sentido a mesma coisa que eu.
- Me desculpa Valentina - Eu não deveria ter feito isso.
Fui incapaz de dizer qualquer coisa, eu só assenti devagar.
Eu tinha que sair dali e tentar esfriar minha pele que agora estava febril.
Eu preciso falar com alguém sobre isso que Benjamin me faz senti ou vou acabar enlouquecendo mas com quem eu vou falar .
Benjamin continuava á me encarar e me vi ali perdida naquele olhar dele.
Ficamos ali perdidos nos olhando como se nada no mundo importasse.
- Filha ?
Olhei para minha mãe e me perguntava desde de quando ela entrou aqui dentro do banco.
Ai meu Deus Benjamin me beijou daquela forma dentro de um banco cheio de pessoas.
Como me deixei levar por aquele beijo ?
Isso é tão assustador.
Ao olhar para minha mãe de novo, meu rosto esquentou.
Quando eu me dei conta da cena que eu fiz na frente dela e do meu pai.
- Filha não vai me apresentar para seu namorado ?
Minha mãe sorria radiante.
Benjamin de novo tomou minha frente.
- Olá sou Benjamim.
Minha analisa ele e dá um sorriso.
Ele é meu namorado mãe - Comecei sem graça.
- Oi Benjamin é um prazer conhecer você, finalmente minha filha arrumou um namorado.
- Obrigada mãe por ser tão gentil comigo.
- Essa é a verdade minha filha, você nunca me apresentou namorado nenhum - Ela ri.
- Cadê meu pai ?
- Você conhece ele quando viu...bem...o beijo de você....ele ficou furioso.
Eu corei de novo.
- Foi mal mãe.
- Minha filha seu pai vai ter que aceitar que agora a menininha dele cresceu.
- Ele está muito bravo - Perguntei receosa.
- Quase saltando fogos pelo olhar - Ela ri.
- Ainda bem que seu turno de trabalho já acabou - Olhei para Benjamim.
- Ele trabalha na empresa ? - Perguntou minha mãe.
- Sim, acho que eu devo ter uma conversa com seu pai meu amor - Falou Benjamin me olhado.
Quem diabos de meu amor era aquilo ?
Olhei para ele furiosa.
- Não, Benjamin hoje em casa eu converso com ele.
- Minha filha você deveria esperar ele esfriar a cabeça, você conhece seu pai.
- Não se preocupe meu amor amanha vou conversar com seu pai.
Isso do Benjamin querer tomar a frente de tudo, está me irritado muito.
Benjamin pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos.
E de novo senti aquela maldita corrente elétrica.
O que há de errado comigo ?
- Vamos marcar um almoço amanha, assim todos nós podemos nos conhecer melhor.
- Mãe eu acho melhor não...
- Valentina não aceito um não de vocês.
- Certo mãe, amanha temos um almoço todos juntos mas por favor nada de chamar a Catarina.
Ela revirou os olhos.
- Filha ela é da família...
- Por favor mãe não quero ela no nosso almoço - Por que se não acho que vou matar ela, uma coisa é ter que aguentar a Alice e outra bem diferente é aguentar a Catarina.
Alice é filha do tio Felipe e da tia Malu minha prima.
Mas Catarina é filha da Thalia amiga da minha mãe, ela e minha mãe sempre quis que nós duas fosse amigas mas isso nunca aconteceu Catarina sempre quer mandar em mim e cuidar da minha vida e isso me tira do sério.
- Amanha temos um almoço juntos - Minha mãe sorriu.
Benjamin continuava neutro.
E eu estava quase dando um ataque.
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