O Dia Na Praia

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P.O.V Austin

      Derrepente eu estava lá a beijando, o que deu em mim naquela hora, estava beijando a Candy Moore, o que aconteceu porque eu realmente não sei, eu sou um merda mesmo né, você não podia ficar só na amizade, Austin tem que levar tudo ao limite, agora você beijou a única garota do colégio que não era pra você beijar, que bom que logo eu e Candy nos separamos.Ela fingiu que não foi nada apenas colocou seu cabelo pra trás da orelha enquanto continuava a cozinhar e eu também fingi que não significou nada,na verdade estava apenas passando a realidade.

Eu: Eu vou arrumar as coisas pra praia.

Candy: OK.

Subi as escadas e fui pro meu quarto peguei uma bolsa de praia e coloquei toalhas, protetor solar, e outras coisas, desci as escadas e vi Hese mexendo no celular, provavelmente ela não contou ainda, chamei a garota de cabelos escuros e fomos comer, conversamos sobre nossos trabalhos e coisas que queríamos fazer no futuro, Hese ligou toda animada pro Henry.

Hese: Ele vem!_Ela falou igual uma criança no natal.

Candy: Você trouxe um biquíni?

Hese: Sim. Achei que talvez iriamos pra piscina, então trouxe._Não pude deixar de lembrar daquele dia em que Candy estava na piscina, o mesmo dia em que ela me contou, eu não sei como fiquei tão calmo, quando eu vi só consegui abraça-la, queria dizer que isso iria passar, não para ela, pra mim, mas eu sabia que não ia passar, queria tanto ajuda-la dizer pra não chorar, mas, dizer as poucas palavras que disse já tinha sido um sufoco, então fiquei lá, protegendo-a do mundo, e tentando fazer com que minha mente aceitasse o que estava acontecendo a minha volta.

Candy: Eu vou em casa colocar o biquiní._Não pude controlar a cara de desconfiança, Candy de biquíni.

Hese: Eu vou junto.

E lá estava eu esperando dentro do carro duas garotas se arrumarem amanhã eu iria sair dali.
Quando chegaram Candy estava de calça jeans e Hese de blusa, Candy usava um biquíni que a fazia parecer ter 10 anos principalmente com aquela faixa no cabelo mas tenho que dizer que Candy tinha um belo corpo, não do tipo dos garotos mas seu corpo parecia delicado demais até pra carregar no colo, pelo menos os noventa porcento que ainda tem dele, fomos até a casa do Henry, um apartamento que é o dobro da minha casa.

Henry: Oi gente, vamos descer?

Candy: Claro.

Pegamos o elevador que fica dentro da casa do garoto. E descemos até o meu jipe, entramos no carro e ligamos o rádio ouvindo alguma música da qual não sei o nome.

Eu: Finalmente a praia!_Falo saindo do carro.

Hese: Que bom, já estava ficando com dor na coluna.

Candy: Tenho certeza que você estava._ Candy fala sorrindo _ E seu carro ainda tem um leve aroma de pizza podre.

Hese: Acho que Candy quer dar uma lavada no carro do Austin mais uma vez._ Hese diz com um sorriso malicioso, e não posso conter uma leve risada. Ela olha pra mim e faz o mesmo.
Eu pego uma esteira e estendo para as madames sentarem.

Candy: Obrigado.

Hese: Candy, você não vai entrar?

Candy: Não obrigada._ Não consigo conter um sorriso. Sabia que ela não ia entrar, aquela garota nunca vai usar biquiní comigo. Hese tira a blusa mas só consiguia ver Candy ficar vermelha por ter a olhado.

Candy: Porque está sorrindo?

Eu: Sabia que não iria entrar pequena.

Candy: Hoje está muito frio.

Eu: Com certeza, foi por isso mesmo Candy.- Sento na esteira junto a Candy enquanto ela coloca o óculos de sol e passa o protetor solar, porque Candy nunca me pediria isso depois do nosso... leve beijo.

Eu: Melhor você passar mais no seu rosto pequena, vai ficar vermelha assim.

Candy: Eu sei - Candy estava sem espelho então seu rosto fica todo branco, eu até iria ajudar mais estava mais engraçado daquele jeito. Ela olha o horizonte rosa e laranja.

Candy: Sabe aquele filme?

Austin: Sei.- Ela ri sarcasticamente.

Candy: Lagoa azul? Não sei qual, tem aquele negócio do ultimo raio do sol sabe?

Austin: Sim, assisti uma vez com a Aby.

Candy: Depois desse filme sempre que vinha a praia eu ficava esperando pra ver se um dia ia dar certo e adivinha procurei na internet e descobri que aquilo não existia.- Ela ri.

Eu: Você assistiu esse filme quando era pequena? ... A espera aí espera que esqueci você ainda é pequena desculpa.

Candy: Sim, devia ter uns 13, 12 anos por aí.

Eu: Quando eu era pequena eu pensava que meu pai estava comprando pão, isso começou aos 5 anos e só fui me ligar aos 7 que eles tinham se separado.

Candy: Nossa o meu era parecido, pensava que ele tinha ido pra marinha por isso que não visitava a gente. Também pensava que se eu comece uma semente ela ia crescer dentro de mim e sair pela minha bola - Candy faz gestos como se uma planta saísse de sua garganta.

Eu: Essa aqui é pior: pensava que minha antiga vizinha era gorda porque ela tinha comido o antigo moço que morava lá.

Candy: Tenho um palpite que ela não era sua melhor amiga forever.

Eu: Aquela mulher não era humana.- Eu falo me lembrando da Sra. Gredings. E tentando me esquecer de quando ela deixou a janela do quarto aberta.Candy solta uma das suas gargalhadas de foca muda eletrocutada,  da qual parece mais gostosa a cada dia.

Candy: Realmente você ganhou!

Austin: Valeu, acho que anos de pavor levaram a alguma coisa no final.

Candy: Pelo menos isso.- O sol estava batendo em um angulo em que um olho seu ficava verde e o outro castanho, agora 1% dela era parecida comigo. E isso era 100% bom.

(Pausado) YOU'RE PERFECT FOR MEOnde histórias criam vida. Descubra agora