Thomas:
O que estou fazendo?! O que estou fazendo?!
- Olá, posso me juntar a você? - Digo tentando jogar um pouco do meu charme. Mas espero que diga "não".
- Acho que está sobrando muitas mesas ainda por aqui. - Diz ela olhando diretamente para os meus olhos.Algo estranho percorreu pelo meu corpo, Ela tem um olhar intenso, e ao mesmo tempo mostra um certo vazio em seus olhos, bom ao menos mim olhou fixamente e não teve como não perceber que tem olhos lindos. Já é um bom começo!!
- É que na verdade eu quero a sua companhia. - Digo logo sendo direto.
O quê você disse? Ela pergunta surpresa, parecia não acreditar no que acabou de ouvir. Notei que quase se engasga com o que, parece ser um suco natural que estava bebendo.
Quase sorri ao vê-la quase se engasgar, mas mantive a minha postura. Acho que a Silvia nunca teve alguém tão charmoso como eu, isso faz muito bem pro meu ego.
- Então... Posso me sentar com você?. - Pergunto tentando não mostrar a minha ansiedade.
- Ah, claro, sente-se e fique a vontade. - Diz ela, me lançando um sorriso que eu percebi que era de nervosismo.
O seu nervosismo deve ser normal. Imagine o solteiro mais cobiçado da empresa, ali, em pessoa, pedindo para se sentar com ela. Bom... Pelo menos ela é muito educada, não vou ter problemas quanto à isso... Também não é feia, talvez lhe falte inspiração para se arrumar mais um pouco. Droga! Já estou pensando como se realmente me interessasse por ela como mulher para me envolver.
- Sr: Thomas, está tudo bém? - Sou despertado dos meus pensamentos ao ouvir a sua voz doce.
Sim! Esta tudo bém. Respondo ainda um pouco desligado da realidade.
- Tenho que ir. Obrigada pela breve compainha.- Diz Silvia, se levantando.
Deve estar voltado as suas atividades...
Pego em sua mão, e rapidamente ela me encara, está surpresa pelo meu ato inusitado. Ela vira-se para me olhar, sinto uma corrente elétrica percorrer por todo o meu corpo, acho que ambos sentimos o mesmo. Estranho...
- Você gostaria de sair para jantar comigo, hoje a noite, Silvia? - Pergunto com uma pequena esperança de que ela possa me dizer "não"
Você disse jantar? Me desculpe sr: Thomas, mas não, posso tenho muito trabalho acumulado em casa e preciso por em ordem.
Entendo! Falo e finjo que acreditei na desculpa que ela acabou de inventar para me dá um fora, até que ela é boa nisso, tá divertido esse jogo de gato e rato, o gato sempre vence ou será que é o rato, droga já estou até confuso.
- Só aceitarei as suas desculpas se você jantar comigo amanhã. - Digo mostrando-me determinado.
- Não sei.
Talvez.
Vou pensar.
Agora tenho que ir. - Diz ela, tirando a minha mão de cima da sua.
Aposto que está pensando que eu sou um maluco, mas estaria certa! Depois de anos trabalhando na mesma empresa que ela, e só agora eu havia "percebido" a sua existência. Murmuro sozinho, pensando no ocorrido.
- Não acredito que acabo de levar um fora de uma garota tão... tão anti-social como essa. Quem ela pensa que é para me dispensar assim? Eu sou THOMAS THONPSON JUNIOR!