A Arte Da Conquista

46 Amor

Silvia:

Depois da noite que tive com o Thomas, a minha mente não para de pensar nele, o meu corpo clama por ele, e o meu coração dispara com a ideia de nos encontrarmos amanhã na empresa, será difícil resistir a ele.

Ainda não me acostumei à agir como uma mulher amada, sempre fugi de relacionamentos e agora fico sem saber como me comportar com ele diante das pessoas, será que devo beijá lo, abraçar ló, em fim tudo para mim ágora é novo, sou uma novata na arte da conquista, e a palavra que me define hoje é amor.

Foi difícil escapar das perguntas indiscretas da Margot, a garota acordou cedo só para me esperar chegar em casa e começar com o interrogatório, eu apenas respondi algumas perguntas, as menos invasivas é claro, apesar de sermos confidentes uma da outra não mim sentir a vontade para contar detalhadamente tudo da minha primeira vez, acho esse momento tão especial que não quero dividir ló com ninguém, porém deixei bem claro que o Thomas foi como um príncipe e me fez a mulher mais realizada desse universo.

Margot como a boa amiga que é, ficou satisfeita com o resumo da minha noite que lhe contei.

Omitir a parte em que eu pude perceber em seus braços, que a satisfação dele foi fazer o meu prazer ficar em primeiro lugar, como se eu fosse a única a merecer sentir todo o prazer que nossos corpos irradiavam.

Thomas:

Foi maravilhoso despertar e ver a Sílvia ao meu lado, ela dormia serenamente como um anjo, anjo esse capaz de despertar em mim o instinto animal de querer possui lá com intensidade, mas ela não é uma qualquer, é um botão de rosa perfeita e precisa ser tocada com delicadeza, pois ao toque bruto ela pode simplesmente não desabrochar, posso não entender de flores mais de mulheres eu entendo e meu pai sempre me disse que todas elas são como flores no jardim a serem cuidadas.

No dia seguinte na empresa:

Chego no meu horário habitual e vou imediatamente para o meu setor, odeio essa coisa de ficar de conversinha pelos corredores, antes de chegar na sala que passo a maior parte do dia, esbarro-me com nada mais nada menos que a dupla que compõe o trio ArThoAu, ou seja Artur, Thomas e Aubert, antes de nos aproximar-mos percebo que ambos cochicham e me olham com sorrizinhos, é obvio que não dou importância a isso e os complementos de acordo as regras de convivência num ambiente de trabalho.

Tudo segue tranquilamente, porém depois do almoço tenho que me encontrar com o Thomas para lhe entregar algumas notas, achei melhor não almoçar-mos juntos, com certeza ele irá se reunir com os amigos sei que eles sempre estão juntos e eu não vou exigir exclusividade e também não me juntarei a eles pois não me sinto muito bem perto do Artur, não tenho nada contra ele talvez seja o fato de não nos conhecermos. O Thomas já sugeriu um programa para nos conhecermos melhor, será na próxima semana quando sua irmã chegar de viagem e assim formar um grupo maior, assim poderei levar a Margot, sei que ela irá adorar.

Algumas horas mais tarde:

Depois do almoço, fui ao encontro de Thomas, bati na porta e esperei que abrisse, porém escutei ele mandar entrar, então abrir a porta e entrei.

Thomas dedicou para mim um lindo sorriso o qual fez o homem sentado a sua frente se virar para me fitar também, e quando os meus olhos se deparou com a figura a minha frente, foi como levar um choque elétrico.

Tenho certeza que meus olhos dobraram de tamanho, as pernas tremeram e o coração acelerou, a minha surpresa em está diante do homem que quase disgraçou a minha vida.

Sentir o medo tomar posse do meu corpo e as lembranças ruim do meu passado invadiram a minha mente.

Thomas:

Passei a manhã toda sem ver minha mulher, confesso que a vontade era grande de largar tudo e correr para o seu lado, mal posso esperar para te-la em meus braços novamente.

Por enquanto devo me contentar em vê-la no fim do expediente, foi difícil me concentrar no trabalho, estou a alguns minutos em reunião com um cliente, ele deseja fechar um contrato com a Summerhits para que a mesma seja a responsável pelo evento de comemoração dos 20 anos da empresa na qual ele é o diretor.

O sujeito é meio arrogante e prepotente, infelizmente temos que trabalhar com todo tipo de pessoas, pois negócios são negócios. Fomos enterrompidos por leves batidas na porta, outorizei a entrada de quem estava batendo, e fui surpreendido quando a porta se abriu, justamente a minha linda mulher, entra na minha sala, o perfume doce e inebriante dela logo se propaga pelo ambiente fazendo com que até o indivíduo a minha frente se virasse para olha-la atitude dele que eu não gostei.

Depois de encarar bem para esse idiota olhando para minha mulher, percebo que a Silvia ficou estática no mesmo lugar, olhei bem em seus olhos e me deu a impressão que ela estava com medo, os olhos estavam bem abertos e sem piscar uma só vez ela realmente estava paralisada e alheia a tudo.

- Cora... Silvia você está bem o que houve?

Pergunto, me corrigindo pois estive a ponto de cometer um a indiscrição, quase a chamei de coração na frente do cliente.

- Silvia, por favor diga o que você tem, está passando mal, está pálida, vou chamar alguém.

Digo já me levantando e indo ao seu encontro, pois o seu estado está realmente me preocupando.

- Não, eu...es... eu estou bem Thomas, vejo que está ocupado eu venho outra hora.

Silvia fala quase atropelando as poucas palavras e sai da sala na velocidade da Luz, não me disse o que queria e nem me permitiu falar nem ão menos da proposta desse novo cliente o qual também se despediu assim que a Silvia saiu, achei muito estranho o jeito que a ela ficou quando o D'Leon a olhou, foi nesse momento que a Silvia ficou praticamente petrificada.

Oi gente quem é vivo sempre aparece😆, liga não povo pois sou assim lenta mesmo para escrever, dá uma estrelinha pra mim se poder.
              Beijão 😉