❀ wrong way ❀

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[n/a]: hi babes ♡ aqui estou, pela segunda vez essa semana, com um capítulo enorme (e um tanto quente) pra vocês. obrigada pelos votos, comentários e por serem tão amáveis comigo e com a fanfic.

amo vocês x

(...)

Como hoje é sábado, quem está a limpar e organizar os quartos e o meu escritório é o rapaz canadense, portanto sou meio que obrigado a ficar na sala já que evito ao máximo estar no mesmo ambiente que pessoas tão inferiores quanto ele. Ainda chove agora de manhã, mas não tanto como ontem à noite, e as temperaturas continuam igualmente baixas. Como não tenho nenhum lugar para frequentar neste final de semana, pretendo seguir minha programação e focar apenas na administração das minhas sete empresas, o que inclui verificar o rendimento de cada uma delas e fechar parcerias com outras. Se eu der uma boa adiantada nisso durante o resto do dia e trabalhar duro, poderei tirar a semana inteira de folga — coisa que não acontece há muito, muito tempo.

O empregado canadense deixa a casa por volta da uma e meia da tarde e eu suspiro aliviado, pois finalmente vou poder perambular pela casa sem encontrar com a sua cara pálida e seu sotaque ridículo. Esquento a comida que Beth fez e almoço rapidamente, no que meu próximo destino é o escritório, que está tinindo e, ainda por cima, cheirando a lavanda do jeitinho que eu gosto. Acontece que a única exigência que faço para os meus três empregados é que limpem o meu apartamento e lavem todo e qualquer tipo de tecido, principalmente meus lençóis e cobertores, com aroma de lavanda; sou apaixonado por este cheiro e faço questão de poder aspirá-lo em qualquer cômodo de minha casa. Sento em minha cadeira giratória e inicio meu trabalho, no que não demora muito para que pilhas de papéis e canetas fiquem espalhados por toda a minha mesa. Consigo ser bem desorganizado enquanto estou trabalhando.

Por volta das três e meia, quando estou a analisar o relatório final elaborado pela área estratégica da minha empresa na Califórnia, a campainha toca e eu grunho em frustração. Independente de quem seja o indivíduo e o que o traz aqui, odeio ser interrompido e provavelmente o receberei de uma maneira um pouco rude — isso vale tanto para Zayn, quanto para Louis.

Quando abro a porta, encontro este último enrolado em uma coberta cor de rosa, que me parece ser a mesma que ele estava segurando quando veio aqui na noite de tempestade. Ele sorri ao me ver e contorce as mãos, mas a tristeza em seus olhos não me passa despercebida e eu não fico tão convencido assim. Visto que ele andou chorando mais uma vez, impeço-me mesmo de ficar tão irritado assim e sorrio um pouco, me escorando na porta.

"Eu estou trabalhando, Louis. Receio que não vou poder dar muita atenção para você agora." Digo.

"Eu posso voltar em outra hora, se o senhor preferir." Ele replica baixo e eu cruzo os braços.

"Não, eu não quero. Entre." Ordeno e ele o faz. Volto a fechar a porta e olho para Louis com a sobrancelha arqueada, sustentando um olhar inquisitivo. "Não vou ganhar um beijo?" Pergunto e ele abaixa a cabeça, mas sorri durante o processo, e fica próximo o bastante de mim para depositar um beijo em minha bochecha.

Da última vez em que ele veio aqui, eu me contentei com apenas um beijinho na bochecha, mas não desta: quando ele faz menção de se afastar, seguro seu braço sem muita força e o trago para ainda mais perto, selando nossos lábios com calma. Louis suspira e eu sorrio, envolvendo o braço em sua cintura, e então o guio até o meu escritório.

"A casa do senhor é quentinha." Ele afirma, tirando sua manta das costas para então apertá-la contra o peito.

"O que te deixa mais quente: os aquecedores do meu apartamento ou a minha presença?" Pergunto e nós dois rimos baixo.

honey pie ✿ l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora