✿ private class ✿

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[n/a]: mal pude acreditar quando vi que honey pie já havia chegado a 1k de votos e também de comentários, sério. eu já disse que amo vocês? pois bem, eu vou repetir: EU AMO VOCÊS!!!!!!

quero agradecer a cada um (a) que dedicou um pouco de seu tempo para ler minha história e que têm me acompanhado nessa nova versão. estou em uma fase na qual posso afirmar que a escrita é uma das coisas que mais me deixa realizada e feliz e saber que há pessoas realmente amáveis admirando o que eu faço é, no mínimo, reconfortante.

oh, e para os leitores de lost with styles, sinto muito pela demora; esse capítulo final ficando gigantesco jkjkjk. obrigada por tudo, meus amores ♡ tenham uma boa leitura x

(...)

No sábado, acordo com um ótimo humor, tanto que até cumprimento o empregado canadense quando ele chega em meu apartamento. Enquanto ele limpa os quartos e o meu escritório, malho um pouco na academia do condomínio e resolvo caminhar pelas ruas nova-iorquinas, com roupa esportiva e tudo. O tempo está ensolarado, mas mesmo assim a brisa gélida insiste em ricochetear minha pele e me deixar arrepiado.

Faço algumas compras ao longo do caminho, coisa que não faço há um bom tempo, e volto para casa por volta das onze horas. Guardo as sacolas em meu closet e dirijo-me para a cozinha, local onde procuro esquentar o que sobrou do almoço do dia anterior. Eu podia estar neste exato momento no restaurante mais chique da cidade, porém sou muito simples em relação à isso: prefiro mil vezes comer as refeições deliciosas que Beth prepara do que frequentar qualquer outro lugar. Quando finalizo, tomo um banho não tão demorado assim e então parto para a sala, onde me jogo no sofá e fecho os olhos.

Assim que Louis me procurou na quinta-feira para dizer brevemente que gostaria que eu o ajudasse nos estudos, dediquei parte da minha noite anterior para acessar a agenda virtual de todos os professores do West Lawton College — que, obviamente, eu também tenho acesso —, e dei uma lida nos registros de um homem chamado Oscar Schubert, o professor de História do ensino médio. Descobri, desta forma, que a atividade avaliativa que o meu garoto fará na quarta-feira terá como assunto principal a Guerra Fria e a partir disso fiz algumas pesquisas sobre o assunto, no que imprimi dois textos sobre e elaborei questões que eu considero como importantes.

Enquanto eu exercia essas tarefas, pude perceber o quanto eu sinto falta da minha vida acadêmica. É claro que me orgulho de todas as conquistas e feitos que realizei desde que sai da faculdade, mas ainda assim considero bons os tempos em que tudo que eu precisava me preocupar era em tirar notas altas e ficar longe de encrencas.

Tiro um breve cochilo, tanto que nem percebo quando o empregado canadense vai embora, e sou acordado uns quarenta minutos depois com o barulho da campainha. Coço os olhos e vejo que já são três e quinze, o que significa que Louis se atrasou um pouco e que eu esqueci de ligar o despertador.

Vou atender a porta sem pressa, pois no caminho procuro tentar ajeitar meus cachos, mas não consigo o fazê-lo do modo que desejava. Abro a porta e, porra, sou a obrigado a me segurar na maçaneta para não ficar zonzo com a visão que tenho: Louis está a usar uma saia xadrez vermelha que não cobre mais que metade de suas coxas e uma camiseta pólo semelhante à do uniforme do colégio. Ele aperta alguns cadernos contra o corpo e pisca algumas vezes, colocando seus óculos de leitura.

"Boa tarde, Harry." Diz corado, visto que eu o encaro de um modo nada discreto.

"Boa tarde, Loueh. Entre." Respondo, sorrindo e ele o faz, erguendo a mão livre até minhas bochechas no intuito de apertá-las.

"Se me permite dizer, você fica muito fofo com essa carinha de sono." Murmura e eu sorrio mais uma vez, o trazendo para perto ao envolver meus braços em sua cintura.

honey pie ✿ l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora