honey pie ✿ l.s

❀ oficially mine ❀

[n/a]: hey galero, como estão vcs? espero que estejam todos bem ^-^

aqui vai mais um capítulo de honey pie, que tá bem grandinho por sinal e sinto muito por isso, mas é que eu me empolgo muito escrevendo essa fic e quando eu vejo já estou lá nas 5000/6000 palavras kkjkjj

enfim, realmente espero que gostem e muito obrigada por estarem aqui. amo muito vocês, até a próxima. ♡

(...)

Quando acordo, por volta das cinco e quarenta da tarde, percebo duas coisas: a primeira é que Louis está adormecido, afinal ele parecia tão cansado como eu, e a segunda é que eu tenho poucos minutos para dar início ao plano que irá torná-lo oficialmente meu. Me recordar disto é algo que me faz levantar da cama em um sobressalto.

Coço os olhos, me sentindo renovado com o cochilo que tirei, e tomo o pequeno corpo do garoto em minha cama apenas para ajeitá-lo em uma posição mais confortável; bem, acontece que suas mãozinhas ainda estavam enroscadas em meu cabelo e minha cabeça ainda estava repousada em suas coxas quando despertei, porém a única diferença é que agora seu pescoço está caído para o lado e seus olhinhos estão fechados.

Feito isso, abro meu closet e apanho uma pasta de couro e a bolsa com um milhão de dólares, abrindo esta última com cuidado; ainda não sou louco o bastante para contar cada uma das dez mil notas de cem dólares guardadas aqui dentro, porém apenas passando meus olhos por elas posso verificar se há algum erro significativo no valor estimado.

Segurando a pasta e a bolsa sem precisar fazer tanto esforço, enfio meus pés no primeiro calçado que vejo pela frente e sigo para a sala de estar, onde destranco a porta com cuidado para não fazer muito barulho. Tomo o elevador, tendo o térreo como destino, e logo me vejo forçado a encarar a face rechonchuda e velha do porteiro do condomínio, que quase derruba a xícara de café que tem em mãos ao me ver.

"Como p-posso ajudá-lo, senhor Styles?" Ele questiona, um tanto atrapalhado.

"Diga-me em qual quarto Mark Tomlinson mora." Mando e ele assente com rapidez, pressionando seus dedos no teclado no mesmo ritmo. Logo, uma espécie de mapa que indica os nomes de quem mora em cada apartamento aparece no visor e o velho estreita um pouco os olhos, colocando seus óculos de leitura.

"Terceiro andar, apartamento quarenta e um." Afirma e eu assinto, retirando-me sem agradecê-lo ou algo do tipo.

Acontece que, tendo Louis comigo ou não, meu tratamento com pessoas inferiores a mim continuará o mesmo e eu não vejo problema algum nisso. Talvez, através do convívio entre eu e meu garoto, eu adquira parte de sua gentileza e educação e acabe por me tornar alguém um tanto mais sociável, mas não acho que isso seja provável.

Andando apressado pelo corredor do terceiro andar, que encontra-se em um silêncio admirável, checo a hora em meu relógio de pulso rapidamente e percebo que o advogado filho da puta ainda não está em casa; faltam exatos dois minutos e sete segundos para isso acontecer, na verdade. Bem, isso significa que ele chegará sóbrio e que eu terei certa dificuldade em fazê-lo aceitar o dinheiro, mas, uma vez que forçar uma pessoa a assinar um contrato quando a mesma não está em plena consciência é um crime, este processo deverá ser seguro e justo.

Ainda não sei o que vou fazer caso ele se recuse a deixar Lou e isso me preocupa um pouco; a parte ruim de ter uma personalidade como a minha é que você se considera confiante o bastante para não precisar de um segundo plano. Sou muito persuasivo e manipulador quando desejo, características estas muito encontradas em empresários como eu, porém acontece que não são empresas que estão em jogo e sim o meu pequeno garoto, que neste exato momento está adormecido em minha cama vestindo apenas uma camiseta enorme.