Onze.

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Os lábios de josh eram o paraíso proibido para mim. Não conseguia mais tirar os olhos dele, de ficar olhando aqueles olhos, que agora brilhavam ao sorrir pra mim.

Voltamos pra Tóquio a noite já estava chegando, ouvir sua pequena declaração foi marcante, meu coração ainda estava se recuperando. Era algo tão novo e maravilhoso ao mesmo tempo.

Segurava sua mão e me aproximei no banco de trás. Acariciei seu rosto e beijei seus lábios. Não conseguia ficar longe dele. Sua língua era minha tentação.

_não vou mais parar de te beijar.

Disse mordendo seu lábio inferior.

_você esta muito assanhada Jennifer.

Rir e belisquei sua coxa, ele se contraiu com um gemido de dor. Seu rosto ficou pálido.

_merda...

Disse ele. Olhei pra ele e sabia que tinha feito merda.

_desculpa.

_tudo bem...

Ele se ajeitou no banco e me afastei um pouco, josh ficou passando a mão na coxa, estava sentindo dor, estranho para pra quem só levou um pequeno beliscão.

Chegamos ao nosso hotel e ele saiu andando com um pouco de dificuldade. Segurei sua mão e entramos no elevador. Ainda sentia medo do bicho parar, mais estando com josh, queria mesmo ficar presa de novo com ele.

_josh o que você tem?

Perguntei vendo ele suando frio, ele com toda certeza não estava bem. E claro eu já estava surtando com isso.

_vai passar, sempre passa.

_o que sempre passa? Josh..

_vai passar Jennifer. ..

Disse serio, fiquei calada na minha.

Chegamos na suíte e ele foi direto pro quarto e se trancou, fiquei minutos encarando a porta de seu quarto. O que ele estava escondendo?

〰////〰

Josh

Me sentei um pouco na cama, minha coxa estava doendo, assim como meus quadris. Odiava ter que passar por isso.

Fiquei parado e procurei meu remédio. Apliquei a injeção na coxa e fiz massagem pra agir mais rápido. Estava ficando sufocado e a febre já se tornando presente.

Me deitei na cama, tudo estava girando ao meu redor. Fui rude com Jennifer, mais ela não podia saber, não agora. Não agora que estavamos nos entendendo, que só agora que consegui gostar de alguém de verdade.

Me amaldiçoou por ser assim, por ter essa droga dentro de mim, por não ser um homem completo, por não poder aguentar o suficiente para ficar com Jennifer.

Já estava delirando, a febre alta demais. Fechei meus olhos e pensei no sorriso dela, nos lábios macios na sua língua e como eu a desejava, como eu a queria perto de mim.

Como queria ser normal, sem problemas demais. Tinha que cumprir meu objetivo, antes que as coisas ficassem pior, pois eu sabia que dali só iria piorar.

Fiquei deitado na cama esperando passar, já sentia o formigamento na perna, normal sempre que eu tomava aquela merda.

Me sentei e olhei no relógio, tinha um jantar hoje, e só de pensar em comer me causava náusea.

Fui pro banheiro tomar um banho, minha aparência estava horrível. Todo suado por causa da febre, e apático. Jennifer não podia me ver assim.

Entrei no box e deixei a água percorer por todo meu corpo, o calor do corpo saiu mais. E fiquei encarando o azulejo branco.

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