Quinze.

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Como prometido josh aceitou ao menos conversar com o médico. Deixei as coisas no escritório tudo organizado para poder acompanhar ele na consulta.

Ele parecia ansioso, e ao mesmo tempo nervoso. Não parava de girar as chaves do carro. E mexer naquele boné chato que ele adorava usar.

_tem certeza que precisamos ir, posso aumentar as doses das drogas, não quero ouvir outro não de eu não irei melhorar.

_eu tenho fé de que você vai melhorar, porque eu acredito nisso, josh nada é impossível.

Ele sorriu mais ainda continuava inquieto, eu não esperava o de menos, ele não queria ir mais ao hospital nem buscar seus medicamentos, agora teria que se consultar. E pra ele isso era difícil.

Peguei em sua mão e beijei as costas ele entrelaçou os dedos nos meus e sorriu.

_só você mesmo pra me levantar, mais hoje não é um dia bom.

_pra mim é, com o começo do seu tratamento podemos pensar no futuro.

_nem conversei com o médico ainda e você já pensa em tratamento. Meu deus mulher.

_eu gosto de sonhar, tanto que tenho uma lista enorme.

_sei disso.

Entramos no carro e ele deu partida. Saimos de Hollywood e rumamos para o centro de los angeles aonde ficava a clínica que eu havia marcado a consulta.

Josh estava tranquilo mais ainda segurava o volante com força demais. Coloquei uma música e ele começou a me acompanhar, mais o refrão não nos cabia.

Comecei a rir e ele riu também, coloquei minha mão em sua coxa e ele a segurou a beijando, havia encontrado o homem da minha vida, mais ele ainda precisava salvar sua própria vida para poder construir uma comigo.

Isso era complicado, josh era cheio de mistérios dos quais fiquei fascinada, e ao saber que ele era uma bomba relógio que a qualquer momento iria explodir, não me abate, muito menos fugi disso.

Eu o amava, e já imaginava um futuro nosso, meus sonhos todas as noites, para que isso acontecesse, ele teria que lutar para viver, e eu teria que lutar para seguir em frente com ele.

Escolha difícil, por hora meus sonhos e planos iriam ficar guardados, não tinha como ir a testes e faculdade com ele doente e precisando de mim.

Não ia ser esforço nenhum, eu faria tudo por ele, tudo que fosse preciso pra manter ele vivo e bem.

Chegamos a clínica e josh desce olhando tudo, peguei na sua mão.

_vamos não tenha medo lá não tem injeções.

_nada de gracinhas, não tenho medo delas.

Sorri e entramos.

A clínica cheirava a remédio e a desinfetantes de rosa, tudo branco com toques de creme, josh deu seu nome e o médico apareceu sorrindo, era de idade avançada mais simpático.

_então senhor hutcherson o que os trás aqui?

Perguntou assim que entramos, me sentei do lado de josh e segurava sua mão.

_minha namorada acha que o senhor pode me curar, eu disse a ela que meu caso não tem cura.

A palavra namorada encheu meu peito de ar, uma exploração de sentimentos.

Eu era sua namorada, ouvir isso era tão bom, melhor do que correr na chuva, do que pular numa poça de lama, que eu fazia tudo isso quando pequena.

_eu falei a verdade, deixe de ser teimoso.

_bom deixe me ver seus exames.

Josh levou todos os que havia feito, ate os que fizemos no Japão. O médico olhou e viu tudo que tinha pra ver, os tumores aumentando de tamanho. Cumprimento boa parte do estômago a medula ficando fraca.

E os do cérebro foi os que mais o preocupou, pois estava rente a espinha, e demais perto dos nervos.

_é esta muito avançado, ainda continua tomando os remédios?

_todos eles, duas vezes ao dia, ate aumentei as doses.

_bom, sinto em informar que seu caso é raro, não é novidade mais preocupante, o que eu posso fazer é aumentar a doses das drogas pra 100mg, vai causar cansaço mais é pro seu bem.

_só isso?

Perguntei curiosa, o médico me encarou, não era isso que eu queria ouvir dele.

_senhorita o caso dele é grave, ele parou o tratamento, ou nem chegou a fazer, e isso dificultou bastante, as únicas defesas que ele tem para isso são essas drogas, e ele terá que fazer quimioterapia intensiva.

Josh bufou e apertou os braços da cadeira, sabia que ele não queria isso, mais não tinha que fazer, ou ...Não queria nem pensar nisso.

_irei marcar a primeira sessão pra segunda de manhã. Em jejum.

Ele fez a receita e um encaminhamento. Josh nem se mexeu, peguei tudo e saímos do consultório.

_você é responsável por isso resolva.

Disse ele entrando no carro. Não esperava essa atitude dele. Talvez chateação mais não a ignorância que ele estava me tratando.

Falei com a recepcionista e ela marcou tudo pra mim, coloquei na agenda de josh para que ele não esquece-se.

Voltamos pra casa em silêncio. Passei num drive tru para comermos, e josh pediu apenas um sanduíche sem calorias eu pedi o mclanche feliz. Ganhei um boneco da era do gelo.

Fiquei pertubando josh com o cid o caminho todo de volta pra casa. Ele ate sorriu, mais nada do que um esboço de sorriso mínimo.

Estava triste, me aquietei e assim que chegamos ele desceu e foi falar com driver que nos esperava aos latidos dentro de casa.

Fui pro meu quarto e atualizei a agenda de josh, cancelando todos os compromissos da semana seguinte, ele não iria ter condições de id a nenhum, a prioridade era sua saúde.

Quando a noite chegou fui ate seu quarto, e ele estava na varanda olhando a lua sobre o mar, deitado numa rede.

Me sentei na beirada e ele me puxou me fazendo deitar sobre seu peito, beijei o mesmo e ele afagou minhas costas.

_esta chateado comigo?

_porque estaria?

_por não deixar você fazer as coisas do seu jeito.

_eu sei que você só quer o meu bem, eu respeito isso, eu faria o mesmo se fosse você.

_me desculpa.

_não se desculpe ta, iremos passar por isso juntos, aja o que ouve. Não importa o que aconteça iremos ficar juntos pra sempre.

Disse ele beijando minha testa, sorri e lhe dei um selinho, ficamos olhando a lua que beijava o mar ao longe.

A visão mais linda e perfeita que ja vê.

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