Trinta

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_ fala Connor...

O encarei até ele suspirar e segurar meus ombros com força.

_ o médico disse que a cirurgia foi complicada, mais que ele vai ficar bem...

_ não me assusta droga.

Me soltei dele e fui até a porta. Mais não a abre pois connor segurou minha mão.

_ Jennifer ele....

_ ele o que Connor?

_ pode não andar mais, o médico disse que o câncer estava comprometendo a espinha dele. E agora com o bebê você...

_ eu não abandona- lo Connor, na saude e na doença foi isso que prometemos quando nos casamos.

Me soltei dele e abre a porta saindo. Entrei na sala de espera e allan estava conversando com o médico Michelle estava sentada e me olhou temerosa.

_ como ele está?

Perguntei me aproximando do médico.

_ conseguimos tirar boa parte do câncer, o restante ele irá tratar com as drogas injetáveis. É radioterapia.

_ ufa ainda bem...

Me sente um pouco mais aliviada, mais claro que quando se estava tranquilo demais vinha algo pior.

_ senhora posso ter um minuto de sua atenção.

_ sim claro.

O acompanhei ate o consultório, e ele se sentou na poltrona confortável enquanto eu continuava em pé estava cansada de ficar deitada. E nervosa demais também.

_ senhora seu marido foi muito forte, e terá que ser agora também.

_ ele pode ficar sem andar?

_ sim tem uma pequena chance mais sim é soube que está grávida. E a não aceitação dele sobre o bebê.

_ é não foi planejado.

_ Josh pode não querer você por perto neste momento, eu sei o quanto ele è teimoso.

_ eu também sei, mais isso não vai me fazer sair de perto dele.

_ você o ama tanto assim?

_ Josh é a pessoa que mais amo nesse mundo, ele mudou minha vida, me mudou de uma forma que o senhor não imagina, por ele eu faria tudo.

Vê o brilho nos olhos do médico e as lágrimas que desciam por meu rosto.

_ ele tem sorte por ter uma esposa como você, ele devia ver isso logo.

_ talvez precise de óculos.

Ele riu me fazendo rir também. Enxuguei meu rosto.

_ vou liberar sua entrada para vê-lo. Sei que está ansiosa para isso.

_ demais, Não suporto ficar longe dele.

Ele se levantou e me levou até a UTI. Veste uma roupa apropriada e higienizei minhas mãos para poder entrar.

Assim que me aproximei da cama vê meu amado descansando, os curativos na parte superior de sua nuca, um tubo de respiração na sua boca.

Estava pálido devido a falta de sol. Segurei sua mão, estava fria e os dedos frágeis demais. Suspirei nunca imaginei que ele ficaria assim.

Mais estava vivo, e isso que importava. Beijei sua mão e ele abriu os olhos meio sonolentos, as íris brilharam ao me encontrar. Um singelo sorriso saiu de sua boca.

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