Trinta e três

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Jennifer estava no nosso antigo quarto, se trancou lá e não saiu. Estava preocupado, Connor me ajudou no banho e enquanto lavava meu cabelo ele ficou me encarando.

_ o que foi Connor?

_ você Não devia culpa-la. Jennifer estava fazendo tudo que pode pra te ajudar.

_ eu sei mais ela não pode, está grávida e pelas extravagâncias dela agora nosso bebê corri risco de vida.

_ mais não foi culpa dela Josh, isso acontece a mamar mesmo disse isso.

_ a culpa de verdade é minha. Sou um inútil, olha pra mim.

_ estou vendo um idiota que vai perder a mulher por causa do egoísmo.

_ eu não imaginei isso pra mim, não era assim que queria que Jennifer ficasse.

_ se você tivesse se tratado como devia ter sido isso não teria acontecido.

Ele terminou de me enxaguar e comecei a me secar como podia, Connor tinha toda a razão. Eu que procurei isso, mais era difícil aceitar minha atual situação.

_ eu sei...

Connor me ajudou a vestir a roupa e a sentar na cadeira normal, com o tratamento diário de fisioterapia estava começando a sentir algumas coisas voltando.

Só faltava ficar em pé. Eu estava confiante, mais mesmo assim Não deixava de me sentir um inválido. Dependendo de todo mundo.

_ quero ir na empresa, me distrair um pouco vai me fazer bem.

_ vou preparar o carro é chamar amy pra ficar com a Jennifer. Quem sabe ela tira ela do quarto.

Amy era louca mais acho difícil alguém mudar Jennifer, ela estava com raiva de mim. E eu não a culpava.

Chegamos a empresa, Connor ligeiramente me ajudou a sentar na cadeira e me guiou pelo Rao.

Todos me olhavam, alguns sorrisos. Outros cochichos eu teria que estar acostumada com isso, mais na verdade. Era chato ver dedos apontados na sua direção.

Agora sim eu era o centro das atenções querendo ou não. Entramos no elevador e suspirei um pouco aliviado.

_ não ligue pra eles mano.

_ fácil falar não é você que está sendo o centro das atenções por estar numa cadeira de rodas inútil.

Assim que a porta abriu tratei de sair, sem que ninguém ficasse me olhando rumei para minha sala e a mesma bateu com força quando eu estava dentro.

Coloquei as mãos no rosto e chorei, até agora nunca chorei, a raiva do momento nunca havia deixado. Mais agora estava doendo, um pesso maior do que eu podia carregar.

....

Jennifer

Ouve duas batidas na porta. Amy entrou sorrindo feito uma palhaça.

_ ouve dizer que estavam precisando de mim aqui.

Entrou ela trazendo várias sacolas com coisas de comer, cheio de gorduras, pior tudo que eu e ela comiamos antes.

_ não posso comer nada disso.

_ mais hoje pode, serei sua médica hoje.

_ Amy...

Ela me abraçou, meio sem jeito por causa da barriga ela me consolou, eu já Não chorava mais, só a solidão que me abatia e a preocupação com esse pequeno.

_ o melhor jeito de se animar é comendo, então vamos comer.

Ela trouxe as cinco sacolas pra cama e derramou tudo sobre o colchão. Fiquei na mesma posição que eu estava sentindo a famosa azia de sempre.

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