#{{{{QUERIA INFORMAR QUE POSSUI UM MAPA DE TODA REGIÃO POSTADO ALGUNS CAPÍTULOS A FRENTE, TALVEZ POSSA AJUDÁ-LOS NA COMPREENSÃO NOS DESLOCAMENTOS DOS PERSONAGENS}}}}#
Estava escuro e o clima era frio, muito frio. A neve arremetia contra a pele trincando as partes descobertas com seu hálito congelante. Ele olhou para a rua principal, e estava na saída de uma viela a observar o outro lado desta passagem agora deserta, que previamente se encontrava diferente de quando ainda o sol iluminava o dia. Naquele lugar nas quais muitos casebres de madeira porcamente construídos, em que só por um milagre o vento não as derrubava, quando localizadas em um terreno onde antes deveria existir uma grande construção, como um armazém ou um galpão, não dava bem para identificar.
A mulher que estava ao seu lado o incentivava a ir até o local, dizendo:
- Kave, vá até lá. Não teremos chance nenhuma com eles.
- Mulher, você deve ter perdido o juízo. Como vou deixar meus filhos aos cuidados deste garoto? Ele respondeu.
- Kave! Confia em mim... observei durante todo o dia este garoto, ele cuida de muitas criança... eu vi!
- Não, não viu. Kave retrucou.
- Vi sim, você não estava aqui.
Kave estivera fora por todo o dia, visto que queria uma fuga segura e fazia contato com poucos conhecidos que podia contar, não confiar. Pois a prata naquela parte do mundo era rara e comprava qualquer coisa que um homem quisesse possuir, quando disse:
- Meu amor, não acha isso uma loucura? Este garoto só é um pouco mais velho que nossa filha! E o bebê? Falou Kave com a voz em um tom de quem estivesse prestes a ceder o pedido de sua amada, mas ela disse:
- Confia em mim! Sei que ele cuidará deles. Dê prata para ele e peça que faça um voto de honra contigo, esses votos não são conhecidos no norte, mas sabemos que carrega um poder muito grande, ainda mais vindo de quem está fazendo o voto. Kave, você é de linhagem nobre, há poder em seu sangue, confie na sua esposa.
Ele olhou para Angel com ternura, percebeu que a fé dela nas tradições foi o que o fez ter se apaixonado. Os dois vieram para o norte alguns anos atrás, em busca de um homem chamado Talode e não o encontrara. Ele seria o único sábio em todo o mundo que desvendaria o mistério de seus sonhos, também dos de sua mulher. Aí tentou de todas as formas sem sucesso, até com certa imprudência, pois o mestre das tradições encontrávasse em prisão domiciliar em Alcalim a mando de Rog, que entrara em contato e lhe prometera aliança em troca de uma palestra rápida com o sábio, mas mentira. Do mesmo jeito que Rog não cumpriu sua promessa, Kave não se aliou a ele como combinado. Mas quando Baldoc, servo de Rog, descobriu suas intenções e mentiras, começou a perseguí-lo.
Nesta recaptulação de seus pensamentos, não conseguira se arrepender de nada que fizera até então, pois seu espírito o impulsionava a ir cada vez mais longe nesta descoberta de tal mistério. Fechou os olhos e disse em voz baixa, só que de uma forma que sua esposa ouvisse:
- Menecar... Menecar... ouve meu clamor, proteja meus filhos, fortaleça-os no seu espírito, para que um dia eles possam conhecer a nós e sobreviver neste tempo difícil...neste terra difícil.
Angel sentiu um imenso orgulho de seu amado esposo e disse:
- Adoro quando você confia em nossas tradições, pois somos abençoados por ter conosco a benção de gerar este menino, que será grande entre os homens, e ele respondeu:
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Rave o caçador. A profecia.
FantasiaLivro registrado pela Biblioteca Nacional. Rave o caçador, a profecia. Obra literária juvenil de fantasia.