Parte VII

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Caro leitor.

Desde já peço desculpas para o caso de encontrar alguns erros neste conto. Infelizmente o mesmo ainda não se encontra corrigido. Obrigada pela atenção e compreensão.

Boas Leituras

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Arqueio uma sobrancelha e quase desato a gargalhada. A serio que ele acha, que eu vou dar a minha roupa, para as mãos dele? Para ele ficar a saber que estou nuazinha por baixo da t-shirt? Tipo, tal como vim ao mundo? Apenas com um fato mais comprido? Hello?

- Eu faço isso, insisto. – Digo enquanto encosto a roupa ao meu peito.

- Ok.

Caminho até a maquina e coloco a roupa lá dentro.

- Podes programa-la?

- Claro. – Vejo ele aproximar-se e por segundo parece que vejo um leão a caminhar de encontro a uma gazela. Estou tão fodida. Ele programa a máquina e coloca o detergente. Depois aciona-a e esta começa a trabalhar. – Daqui a uma hora deve estar pronta. Ela lava e seca. Queres café?

- Obrigada, mas acho que me vou deitar.

- Certo, até manhã.

- Até manhã. – Começo a caminhar para fora da cozinha, paro e olho para trás – Obrigada Alessandro.

Corro até ao quarto e fecho a porta. Encosto-me a esta e deixo-me escorregar até ao chão. Encosto a cabeça aos joelhos enquanto inspiro fundo. Não sei quanto tempo fiquei assim, apenas sei que o dia já está a nascer pela claridade que entra pela janela.

Arrasto-me até a cama e deito-me sobre ela. Rodo de um lado para o outro. Suspiro irritada. Aquele pedaço de mau caminho não me sai da cabeça. E a minha curiosidade sobre como será tocar na sua pele não está ajudar-me em nada.

- Maldição! – Rosno furiosa e corro até a casa de banho. Abro o chuveiro, tiro a t-shirt e enfio-me por baixo do jacto de água gelada. – Por favor, facilita! – Choramingo. O certo é que um banho de água gelada não me ajudou em nada. Fecho a torneira e seco-me. Torno a vestir a t-shirt, mas esta ainda tem o cheiro dele. – Inferno.

Quando estou novamente apresentável, abro o pequeno móvel e procuro por uma pasta de dentes. Vejo uma embalagem fechada e abro, assim como uma escova nova. Aproveito e escovo os dentes. Quando termino, guardo a pasta de dentes no móvel e deixo a escova sobre o lavatório. Deito as embalagens no pequeno caixote do lixo e saio dali.

Faço o percurso até a cozinha de novo, em silêncio, pois não o quero acordar. Abro o frigorífico e baixo-me ligeiramente para espreitar lá para dentro. Vou para tirar um jarro de sumo quando algo agarra-me por trás. Dou um grito assustada. E sinto o meu corpo girar, o meu peito bate contra algo duro.

- Perdonami. – Oiço, mas nem tenho tempo de responder. Uns lábios estão sobre os meus, que me devoram sem piedade. Umas mãos fortes e grandes vagueiam pelo meu corpo. Sinto que sou levantada no ar e oiço a porta do frigorífico a ser fechada. Depois, sinto uma parede contra as minhas costas.

Os dentes de Alessandro mordiscam o meu lábio inferior pedindo acesso, e toda e qualquer noção de espaço e tempo foi pelo ralo. Separo os meus lábios e a língua dele invade a minha boca. As minhas mãos voam até ao cabelo dele e puxo-o mais para mim. De novo sinto o meu corpo a ser movimentado, mas as nossas bocas nunca se separam. Pouco depois algo quente e fofo está encostado as minhas costas.

Alessandro afasta-se apenas por um segundo para me olhar nos olhos e eu reparo que estou num quarto. Ele começa a descer o corpo dele pelo meu, a t-shirt é elevada até ao meu pescoço e depois arrancada de mim. A boca de Alessandro volta ao ataque, lambidelas e beijos percorrem cada milímetro da minha pele, deixando um rasto de fogo em mim e por onde a boca dele passou.

Neste momento não sou coerente em nada, exceto nos meus gemidos que saem de mim.

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FIM

Olá, sim. A ultima parte foi retirada do conto. Lamento, mas teve de ser.

Espero que mesmo assim tenham gostado do conto.

Beijos

Insana Liberdade #1Onde histórias criam vida. Descubra agora