3º Aquele momento

562 30 2
                                    

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Aquele silêncio...

Onde é que ele estava, porque lhe doía o corpo, o que estava acontecendo? E ali estava ela sem vida. As imagens sucediam ele perdendo o controle do carro, as luzes se virando, a sua amiga de infância Anita que não se mexia, será que ele conseguia gritar, ele queria gritar.

Charles acordou com o grito preso na garganta, olhou para o relógio eram 4h20, mais um pesadelo. Desistiu de dormir e foi tomar banho, deixou a água correr no rosto, podia ser que água lavasse tudo que o atormentava. Saiu do banho se vestiu, já não ia mesmo conseguir dormir pegou sua máquina fotográfica e saiu para a rua, podia tirar umas fotos lindas do amanhecer.

.......

- Débora acorda preciso de você

- O que? Cassandra? É você – Débora tinha sido acordada pelo som do celular

- Sim sou eu, esqueci de trazer dinheiro para a boate e não tenho como pagar, vem me ajudar por favor mana.

- Você só pode estar brincando – mesmo assim correu procurando algo para vestir e saiu correndo de casa sempre xingando sua irmã inconsequente, infantil, nem iria acordar seu pai, mais uma vez iria tentar salvar a irmã de uma embrulhada. A sorte da Cassandra é que ela conseguia chegar na boate a pé.

Com a pressa ela nem viu que tinha alguém inclinado tirando uma foto e esbarrou nele e caíram os dois no chão.

- Ah não, não vai roubar minha maquina – Charles pensava que era um ladrão.

- Me desculpe não vi você, roubar? Eu? – perguntou Débora indignada foi nesse instante que Charles se virou, levantou e se apercebeu que era uma menina.

- Me desculpe também, pensava mesmo que era ladrão, fiquei até sem graça... Deixa eu te ajudar – disse Charles estendendo a mão para Débora.

Débora estendeu sua mão e quando a sua mão tocou na dele ambos se olharam nos olhos e se perderam no momento por alguns instantes

- A serio me desculpe, espero não ter quebrado sua máquina, preciso mesmo ir – falou Débora quebrando o momento atrapalhada, ela nunca teve muito jeito para falar com meninos, e ainda mais quando se pareciam como o Charles.

- Não se preocupe parece estar tudo bem, você se machucou?

- Não, estou bem mas preciso mesmo ir – e saiu correndo, tinha sua irmã esperando e estava mesmo atrapalhada, nunca tivera um momento daqueles, olhou para trás e viu-o lá olhando na sua direção e sorrindo. E se apercebeu que já nem sentia raiva por ter que sair de casa aquela hora por causa de Cassandra.

Charles a viu partir correndo e pela primeira vez em muitos meses sorriu verdadeiramente, sem perceber porquê!

O inesperadoWhere stories live. Discover now