33º You are my heaven

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Desculpem a demora, mas têm sido dias loucos!

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Desculpem a demora, mas têm sido dias loucos!

Este é de morrer de fofura... OBRIGADO

Ele não estava vendo coisas, estavam mesmo uns sapatinhos na sua almofada, ele não conseguia controlar as batidas do seu coração nem a emoção que sentia. Pegou neles como se tivesse pegando num tesouro e foi para a sala.

- Débora.. – disse sua voz tremia, eles se olharam ela nem precisou falar olhou para as mãos dele, para os sapatinhos e acenou.

Ele correu abraçou-a e beijou-a, foi um beijo carregado de sentimento e vida. Ela estava esperando o filho dele. Ele sempre sonhou em construir uma família em deixar um legado, perceber que para além de ter ao seu lado a mulher da sua vida iria ser pai. Tinha a certeza que não poderia ser mais feliz.

- Oh amor, não sabia como você iria reagir, estava cheia de medo de sua reação...

- Eu não sei nem o que dizer, você me tornou o homem mais feliz do mundo. Meu Deus eu vou ser pai, que sensação estranha, mas ao mesmo tempo tão maravilhosa. 

- Eu sinto o mesmo Charles!

Mas e o bebé está mesmo bem depois disto tudo?

- Sim amor, no hospital fui acompanhado por uma ginecologista, está tudo bem.

- Que alívio, só de pensar no que poderia ter acontecido.

- Esquece, por favor estamos os dois bem!

- Vou à sua consulta daqui a duas semanas, só de pensar que à umas horas atrás vi essa mesma consulta e pensei coisas de mulheres agora quero estar presente. – eles riram os dois.

- Te amo tanto Charles, eu fiquei apavorada com isto tudo, mas sobrevivemos os dois.

- Você é uma lutadora, nem acredito em tudo o que você passou e agora está aqui comigo, e ainda veio atrás de mim, me fez ver como estava sendo burro sem falar do bebé convencendo-me a ficar. Eu a admiro mais que tudo.

Ele a abraçou e aconchegou pondo a mão no ventre.

- Vai ser incrível quando formos três.

...

- Pai?A sério.. Parabéns amigo isso é incrível – Charles estava organizando umas fotografias com Jamaica.

- Obrigado, ainda não sei o que sentir, pensar disto tudo, estou nas nuvens, mas ao mesmo tempo apavorado.

- Normal, mas você parece um menino na manhã de Natal.

- Como você é engraçado, né Jamaica? Bora mas é trabalhar temos muito que fazer.

- Pois e isso é tudo culpa sua, e aquela loucura sua de viajar.

- Quantas vezes você quer que eu peça desculpa?

- Mais umas tantas parece-me muito bem, mas mudando de assunto quando é que é o casamento?

- Vou preparar uma surpresa para a Débora hoje, nem sei como consegui, e vamos decidir a data. – eles continuaram conversando e trabalhando.

...

- Paizinho me deixa fazer alguma coisa, não consigo ficar quieta.

- Nem pensar, senta nesta mesa, posso mimar um pouco a minha menina e meu netinho?

- Pode ser uma netinha!

- Pois pode – ela ouviu o telemóvel tocar, era uma mensagem.

"Amor, um táxi vai estar esperando você daqui a duas horas lá em casa, surpresa"

- Este Charles sempre me surpreendendo.

...

Ela se arrumou não sabia muito bem para onde estava indo, mas confiava nele acima de tudo. Entrou no táxi e ele a deixou no cinema que tinha ido num dos primeiros encontros deles. Charles e os seus gestos românticos, ela iria mesmo ficar mal habituada. Ela entrou e se surpreendeu tinha um filme a preto e branco de fundo era um filme mudo, mas ela ouvia uma música tocando de fundo. Tinha ainda uma mesa preparada bem no meio da sala de cinema com rosas vermelhas e velas.

- Você chegou – ele a abraçou por trás, ela se virou para ele e encostou os lábios nos dele.

- Você não existe, obrigado.

Jantaram e namoraram como se fosse a primeira vez que saíram juntos, era admirável como apesar do tempo passar parecia que tinham sempre novas coisas a descobrirem um do outro. Mas o companheirismo, a paixão, o amor cresciam cada vez mais, eram os pequenos toques como a pontas dos dedos no rosto dela, ou os olhares dela que mostravam tanto do que ela sentia. Nada era insignificante entre eles.

- Eu amo estas suas surpresas fico sempre sem saber o que dizer.

- Não fala nada, aproveita, mas esta tem um interesse por trás – ele riu e pegou na mão beijando o anel de noivado – Quero marcar logo a data de casamento.

- Oh...

- Eu pensei daqui a dois, três meses no máximo o que você acha? Agora com o nosso bebé depende de você se, se importa de casar com barriga ou se não, eu só quero mesmo casar logo – ela sorriu.

- Também quero casar logo, mas não sei se consigo arranjar tudo.

- Eu ajudo, sua irmã, seu pai, meus avós. Tem muita gente para ajudar, e quero estar do seu lado preparando o que for necessário.

- Pode ser Outubro então, casamento de primavera, estou até nervosa só de pensar

- Outubro será! – ele pegou na mão dela:

- Vamos dançar?

Dançaramagarrados movimentavam-se como se fossem um só corpo, mais tarde no quarto ele a despiulentamente, sabia que ela ainda estava se recuperando do tiro, mas eles sentiam necessidade um do outro. Beijou-a atéperderem ambos o fôlego. Foi muito cuidadoso amou com lentidão e delicadeza, beijandoos pequenos recantos escondidos, desde dos ombros até aos seios. Ela deixou-selevar naquele ritmo, tinha momentos em que queria mais frenético, mais rápido, mas as sensações eram eletrizantes e ao mesmo tempo cheias de amor que ela seperdeu completamente nele. Quando ele cuidadosamente a deitou e beijou nacicatriz eles olharam-se nos olhos o sentimento era tão forte que nada precisouser dito imergiram completamente um no outro como se de um mergulho setratasse, mas não no desconhecido e sim num mar de amor e paixão.  

...

O inesperadoWhere stories live. Discover now