20º Nos seus braços estou em casa

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Esta música combina demais: "I never thought that you' Would be the one to hold my heart' But you came around' And you knocked me off the ground from the start' You put your arms around me 'And I believe that it's easier for you to let me go' You ...

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Esta música combina demais: "I never thought that you' Would be the one to hold my heart' But you came around' And you knocked me off the ground from the start' You put your arms around me 'And I believe that it's easier for you to let me go' You put your arms around me and I'm home

Mais um para vocês, com todo o carinho de meu coração!!


Ela abriu a carta numa ansiedade desenfreada, era sua mãe, sonhara com algo assim tantas e tantas vezes, uma carta, um postal, um telefonema: "Débora, minha filha, minha menina, sei que parece estranho estar escrevendo para você, mas depois destes anos todos sinto tanto a falta das minhas filhas, não quero explicar nada para você por carta, só quero ter uma oportunidade. Uma oportunidade de te ver, você faria isso mesmo por essa mãe desnaturada?"

Na carta ainda vinha um número de celular caso ela decidisse ligar e terminava: "P.S. Não fala para ninguém sobre essa carta, a forma como sumi pode ter deixado sua irmã e seu pai com muita raiva e eles não vão querer que você me veja, mas quero que você e só você decida. Com amor Suely"

Suas mãos tremiam e as lágrimas escorriam pelo seu rosto, tantas dúvidas, tantas questões no seu coração. Era sua mãe, a mãe que ela sonhava que um dia voltaria, entraria pela porta de casa pediria perdão e seriam uma família. A mãe que a apoiaria nos momentos do seu crescimento, que a apoiaria quando teve a sua primeira desilusão amorosa, a que ficaria feliz por ela ter encontrado um amor verdadeiro, enfim uma mãe. O que iria fazer? É claro que queria contar para seu pai e irmã, como poderia esconder algo assim? Mas e se depois eles ficassem contra ela conhecer sua mãe, ela nem o rosto da mãe conhecia, isso não poderia ser justo. Cassandra e Hugo tinham uma imagem dela, ela tinha um vazio, o que fazer? Pegou no celular, só tinha mais uma pessoa nesse mundo que confiava mais que tudo e fez a ligação.

- Amor.. – a voz ainda lhe termia e ela quase não conseguia falar.

- Débora? Amor? O que foi? Você esteve chorando,

- Preciso de... você.

- É o Vicente? fala comigo, vou ligar para o Wilson agora mesmo e vou a correr para aí.

- Não, vem para cá mas não precisa ligar para o Wilson, por favor só vem pra cá! Eu estou bem prometo! Vem com calma – Ele desligou e saiu correndo de casa, ainda não estava convencido que estava tudo bem, e se Vicente estivesse mesmo metido no meio, iria pagar de uma vez, por todo o mal.

30 minutos depois chegava na Bastille, lhe deram um cartão de visitante e correu para o laboratório. Assim que ela o viu se jogou nos braços dele, ela só queria sentir o abraço dele por uns segundos fazer de conta que só eles existiam. Ele beijou o alto da cabeça dela.

O inesperadoWhere stories live. Discover now