30º Isso não fica assim...

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Olá meninas!

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Olá meninas!

Tá mesmo chegando ao fim, mais uns poucos de capítulos e vamos nos despedir de "O Inesperado" que viagem maravilhosa tem sido com todos vcs...

Tem já nova fic aqui no meu perfil... Tá o titulo, a sinopse e as personagens, podem me falar o que acham lá. Em breve vou começar a escrever!!

Beijos boa leitura..

Antes em o Inesperado:

- Adeus Meu amor – beijou os lábios dela, encaminhou-se para a porta olhou para trás e disse:

- Irei amar você para sempre – o que ele não viu foi a lágrima que escorreu do rosto de Débora...

.......

Chegou em casa e foi recebido pela euforia de Dory, pegou cuidou dela, deu-lhe comida e fechou-se no quarto. Como é que podia doer tanto fazer a coisa certa, olhava em volta e tudo o fazia lembrar dela, eram as pequenas coisas que ela foi deixando em sua casa, o livro que ela estava lendo em cima da mesa, o pijama dela, a escova dela. Sentou-se na cama e as memórias atormentavam-o o toque, o sabor o cheiro, como é que ele poderia viver sem ela? Baixou a cabeça para as mãos e deixou-as vir, tinha já chorado e pouco importava que homem chorasse ou não ele estava dilacerado, tinha conhecido a verdadeira felicidade e tivera de lhe dizer adeus. Tentou dormir mas nem isso o iria ajudar pois sabia que os pesadelos voltariam e dessa vez bem pior.

Levantou-se abriu o seu laptop tinha de partir, não iria aguentar ficar ali tão perto dela, tinha umas economias guardadas e iria ver no que dava. Uma viagem pela Europa, sim podia ser a solução. Reservou passagem e ligou para Jamaica podia estar desesperado mas ainda era leal aos seus amigos.

...

Ela abriu os olhos e estava lá Cassandra.

- Mana você acordou – e pegou na mão dela.

- O bebé?... Cassandra?

- Está bem Débora, o médico disse que tá tudo bem com você e com o bebé – elas choraram de alegria, ela tivera tanto medo que tivesse perdido o bebé que já amava tanto.

- O Charles esteve aqui não esteve, onde ele tá? Quero contar logo para ele?

- A enfermeira disse que ele esteve aqui com você, eu e o pai devíamos estar dormindo, não o vimos, deve ter ido a casa e volta.

...

Não voltou, era o terceiro dia que ela abria os olhos e ele ali não estava. Doía não iria negar, quando mais precisava, ele tinha sumido, não atendia as chamadas que ela pedia para sua irmã fazer, parecia que tinha desaparecido, ao fim do primeiro tinha desistido de esperar por ele e começado a perceber o porquê mais uma vez ele tinha assumido a culpa de tudo e talvez não conseguisse olhar para ela. Ah mas ela não iria deixar ficar assim.

Se ao menos pudesse sair daquele hospital, iria correndo lhe dar uma boa porrada, era uma porrada imaginária, mas bem que tinha vontade. Se acalmou levou as mãos ao seu ventre, como se sentia diferente estava um ser humano crescendo nela, e era o que mais importava.

- Eu não vou deixar seu papai fugir meu amor, ele é cabeça dura mas nós somos mais.

- Falando sozinha? – Era Jonatas e Eliza que batiam na porta e pediam permissão para entrar.

- Claro entrem, e sim falando sozinha, hospital me põe meio louca.

- Logo, logo você saí daqui.

- Saio mesmo, mas me contem como está tudo lá por fora – conversaram por alguns minutos.

- Jonatas, ninguém me quer me falar o que aconteceu com o Vicente, mas por favor, preciso saber, quero encerrar de uma vez essa história. – Jonatas olhou para Eliza, ela acenou.

- Ele foi internado num hospício, completamente louco. – Débora suspirou, iria virar essa página, se ao menos Charles fizesse o mesmo.

...

Dois dias depois Charles arrumava o resto das coisas para a sua viagem.

- É um absurdo amigo, Nada faz sentido. Você está fugindo de sua felicidade.

- Já te pedi para parar Jamaica, nada me vai fazer mudar de ideia, vou viajar está tudo tratado, vou viajar pela Europa um ano.

- Ah sim e vai milagrosamente esquecer a Débora, como se fosse assim tão fácil.

- Chega... Você é meu amigo, mas não quero ouvir mesmo mais nada, quer ficar com minhas coisas de fotografia que não vou levar ou não? – Jamaica queria poder esmurrar seu amigo era mais que óbvio que estava sofrendo, que não dormia, estava se destruindo.

-Quero sim.

- Preciso pedir um favor para você, leva a Dory, entrega ela para a Débora – Só de dizer o nome ele estremecia.

- Eu levo sim, e não vou insistir mais, você tomou sua decisão e vou respeitar e tentar entender – uma oba, pensou ia sair dali e direitinho ao hospital. Seu amigo podia ser cabeça dura, mas ele não iria deixar as coisas assim.

...

- Jamaica entra, que bom ver você aqui.

- Era para ter vindo antes, mas entre organizar a viagem e uns últimos trabalhos não consegui vir.

- Oh não tem problema adorei suas mensagens e seu presente – era um ursinho gigante de peluche – Jamaica o Charles? E que história é essa de viagem, onde vocês vão?

- Não somos nós, é ele.

- Oh O Charles, sozinho – ela percebeu no instante – Ele vai fugir.

- Aí Débora tentei falar tanta coisa para ele, mas ele vive com aquela culpa, e aquela imagem de você cheia de sangue não sai da cabeça dele, mesmo o Vicente estando fora das vossas vidas ele sente que só trouxe escuridão para sua vida.

- Meu Deus que absurdo, eu já desconfiava que era o que estava acontecendo, meu pai e Cassandra nem falam mais dele com medo que ele me tenha abandonado, e aposto que estão com muita raiva dele, só não o procuram porque eu pedi para não fazerem nada mas no fundo eu sabia que era algo mais.

- Ele ama você mais que tudo.

- Forma estranha de o demonstrar, mas eu sei Jamaica, preciso sair daqui ainda hoje.

- O que? Mas já lhe deram alta?

- Não, mas não vou ficar esperando que o teimoso do Charles se meta num avião antes de eu falar com ele, já comecei a fisioterapia, consigo andar devagar e o braço estou começando a mexer. Me ajuda a convencer o médico a me dar alta, por favor.

- Parece-me uma loucura, mas vou ajudar você – chamaram a enfermeira e pediram para chamar o médico dela.

...

Iria deixar as coisas dela onde estavam, roupas nos armários e gavetas, havia livros dela, cremes, sapatos.

Tinha quase tudo arrumado que precisaria na viagem, abriu uma gaveta para procurar o passaporte e encontrou a caixa, era a caixa do anel de noivado. Suas mãos tremeram ao pegar na caixa. Como sentia a falta dela, da companhia, do sorriso, de tudo nela. Em momentos como aquele duvidava que estivesse a tomar a decisão certa, mas estava tomada atirou a caixa e fechou a gaveta com força, a campainha tocou.

- Mas quem será agora? – pensou, foi até à porta e seu coração atraiçoou-o assim que abriu.

- Débora! – gaguejou...


O inesperadoWhere stories live. Discover now