23º "Where are you now?"

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Aviso: Se forem que nem eu, não vão controlar as lágrimas e o coração apertadinho

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Aviso: Se forem que nem eu, não vão controlar as lágrimas e o coração apertadinho... e com essa música ainda pior!! Mas sabemos que na vida nem tudo é perfeito!!

Força meninas logo, logo a tempestade passa...

- Não pode ser Charles, a Débora não é de desaparecer e não deixar recado, e muito menos deixar o celular sem bateria ou algo assim – Cassandra andava de um lado para o outro com Dory no colo, que também estava começando a ficar ansiosa.

- Eu sei, vou continuar tentando – ele também não conseguia parar quieto.

- Direto caixa postal, ela estava com a Suely vou ligar para ela – naquele instante um pequeno receio se apoderou dele, e se... não podia ser, Débora estava com sua mãe, era só isso.

- Liga logo para essa mãe louca delas – Hugo também já estava ficando nervoso.

Charles fez a ligação mas tocou, tocou e ninguém atendeu – o receio passou a medo, porque ela não atendia? O que estaria acontecendo?

...

Débora continuava dormindo, chegaram a uma casa de campo, não era longe do Bairro de Fátima, mas o suficiente para Vicente estar descansado, poucas pessoas sabiam daquela casa que fora de uma tia avó e que tinha herdado, detestava campo, mas até que a casa seria útil.

Carregou Débora para casa a levou para o quarto, a deitou na cama, era como num conto de fadas a sua Bela Adormecida, deixou-a a dormir, trancou o quarto e saiu, tinha de ir comprar comida e roupa ainda estariam ali um tempinho. Depois de acabar com o Charles viajariam, quem sabe uma ilha tropical, dinheiro era o que não lhe faltava ao menos a família tinha servido para alguma coisa. Trancou tudo e saiu.

Ela foi acordando via tudo enevoado, piscou os olhos algumas vezes, onde estava? Ela não conhecia aquele quarto? aquela cama? O seu coração começou a bater em ansiedade levantou-se e quase caiu, ainda estava sob o efeito da substância que tinham usado para dopar ela, tentou manter o balanço e olhou em volta, não conhecia mesmo o lugar, a última coisa que se lembrava era de sua mãe pedindo perdão e as lágrimas começaram a escorrer, correu para a porta, tentou abrir, pontapeou, viu que tinha uma janela, mas tinha grades, olhou e só via árvores mesmo que gritasse ninguém a iria ouvir. Se aninhou no chão pus a cabeça nos joelhos e chorou de medo.

...

- Calma Charles vai ver elas perderam mesmo a noção das horas – eram já 22h30.

- Vô se passaram duas horas conheço a Débora alguma coisa aconteceu, ela tem o celular desligado a Suely não atende. Vou ligar para o Wilson.

O inesperadoWhere stories live. Discover now