Acordou com alguns leves raios de sol batendo em seus olhos. Teve que se virar para o lado e assim observar as horas no despertador. Tinha acordado um minuto antes de o despertador tocar. Mais uma vitória para ela! Ou seria caso hoje ela pudesse acordar às horas que quisesse. Mas claro isso sempre era assim, quando podia dormir até às tantas, o seu lindo cérebro decidia acordar bem cedo só para a irritar. Como a vida era injusta!
Fez a sua rotina matinal e em pouco tempo já estava tomando o seu pequeno-almoço. Apreciou cada pedaço que levava à boca. Com o passar dos anos, o seu não tão pequeno vicio por doces, ao contrário do que devia, não diminuiu em nada. Devido a que gastava muito tempo e dinheiro nas pastelaria, então iniciou-se no mundo enorme que é a cozinha.
Oh, quantas lindas bolachas perdidas, ou devo dizer destruídas, que foram parar no estâmago do professor e das suas irmãs. Foi a primeira vez que viu uma pessoa adquirir tantas cores em um tão curto espaço de tempo, porém todos aqueles sacríficos valeram a pena já que se tinha tornado uma excelente cozinheira.
Assim que terminou, lavou e arrumou os pratos, para que depois pudesse sair. Não que ela adorasse fazer tarefas domésticas, mas já que as tinha de fazer, mais valia fazer na hora. Ao passar pela porta as lembranças do dia anterior com um certo ruivo recobraram à sua mente. Desgraças, só desgraças! Teve que sacudir a cabeça para mandas essas recordações para bem longe.
Não podia acreditar no atrevimento daquele imbecil e mesmo assim não poderia se sentir mais orgulhosa do seu golpe de génio. Ele ainda agora deveria estar agarrado às suas partes íntimas pensando em como se vingar, mas isso neste momento não lhe poderia importar menos. Ela deveria estar louca, perdidamente louca para ter feito aquilo, afinal além de ter provocado o seu maior inimigo, ainda havia muitos fatores, que eram para ela, desconhecidos, e Brick continha a chave para alguns deles.
Além disso o que ele queria ao certo? Era demasiado esperto, para andar atrás de uma organização ou estar sob as ordens de alguém sem um bom motivo. Resumindo aquele ser era sem dúvidas a personificação da palavra problemas, e por isso tinha que o manter debaixo de olho. Nunca se sabe o que esperar de uma personagem como aquela!
Quando finalmente saiu de casa, encontrou as ruas cheias de gente. Nem parecia uma segunda-feira de manhã, mas o motivo de estas estarem assim apareceu pouco tempo depois. Deveria ser a altura de uma festa típica da zona. A avenida estava alegremente iluminadas, com todo o tipo de decorações, e ao longo da via barraquinhas que vendiam os mais variados produtos. Apesar do aspeto rustico, era um lugar bastante bonito com um ambiente bem agradável, por isso decidiu explorar um pouco mais o local.
Há medida que avançava, cada vez mais pessoas tombavam em si, a fazendo usar a sua força para não cair. Cansada de todo aquele vai e vem decidiu parar numa banca que vendia fruta e descansar um pouco. Havia realmente muita gente na região, e ponderou, enquanto comprava algumas peças de fruta se voltava para a enorme corrente que as pessoas provocavam ou fazia uso das suas super habilidades para ir com o destino a um sítio mais calmo. No fim acabou com a primeira opção. Voar chamaria muito a atenção e ela não precisava disso naquele momento. Não depois que viu uma cena que a incomodou.
Entre a vasta multidão, que ali estava, uma singela e pequena garotinha, que aparentava ter os seus dez anos, aproveitava o fluxo criado pela população, para assim discretamente e em movimentos tão ágeis que se tornavam impercetíveis, colocar as mãos nos bolsos dos outros, retirando tudo o que achasse de valor, colocando logo de seguida no seu casaco.
Blossom não conseguindo ficar parada, não pensou duas vezes antes de se introduzir no aglomerado, e se colocar na mira da pequena, que mantinha os seus olhos baixos. Esperou o exato momento e que ela a faria a sua próxima vítima para segurar o seu frágil e magro pulso.
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Red Wires of Destiny
FanfictionQuando se é uma super heroína, não se pode dar ao luxo de quebrar as regras. Tem de ser sempre o exemplo a seguir da sociedade. Se tornar a imagem mental perfeita, que as pessoas tem de si. Falhas não são permitidas. Pelo menos esse era o pensamento...