Capítulo 13

6 0 3
                                    



Domingo 07:30 da manhã.

A água do chuveiro estava maravilhosa e enquanto a espuma escorria por minha pele eu me perdia nas senas em que Renata e eu entrelaçávamos os nossos corpos; eu não tinha duvida de que ela era a mulher da minha vida.

Eu tinha certeza de que queria tela do meu lado por toda vida, ouvir sua voz todos os dias; Até mesmo a forma com que dizia – Cala a boca seu bobo! –Estava me fazendo um bem danado.

Já penteando o cabelo em frente o espelho do banheiro, me lembrei de minha ultima estada ali e entes de sair me encarei de novo e disse: -você estava enganado! - Foi perfeito!

Fui até a cozinha imaginando preparar um café e levar para Renata, mas antes que chegasse à cozinha já estava sentindo cheiro de café; fiquei acanhado, dona Nana podia ter levantado antes de mim a nos visto juntos no quarto.

-Bom dia dona Nana! Que cheiro bom! –Bom dia Filipe! Experimente um pouco de meu café e me diga se esta muito doce. Dona Nana parecia fazer de propósito; pois no momento em que engolia o café ela disse:

-Não pense que não os vi juntos no mesmo quarto!

O resultado disso é que engasguei e tossia tão violentamente que pensei que fosse ter um troço; Dona Nana ria como uma criança.

–Filipe! Só quero que saiba que essa menina te ama de mais; eu acho que vocês formam um lindo casal.

–Não vou fazer com que ela sofra dona Nana; sua neta já tem meu coração em suas mãos.

-Que barulho é esse ai?

– Oi Renata! É o Filipe que engasgou quando disse que os vi dormindo juntos.

–A senhora viu o que? A que vergonha! Devia ter trancado aquela porta!

-Acho que formam um belo casal! Por falar em beleza, olha só apele dessa moça Filipe! Renata você estava mesmo precisando disso!

-Ó! Para com isso vovó! A senhora pretende me envergonhar de novo?

- Desculpa minha neta eu só estava brincando! Mas você devia ter visto como o Filipe ficou...

- É percebi! Depois que eu consegui agarrar meu príncipe a senhora quase o matou! Nos divertimos muito durante o café, dona Nana era realmente uma figura maravilhosa, mas tivemos que sair logo e enfrentar o transito inevitável na volta da praia.

Dento do carro nos lembrávamos dos momentos que jamais iríamos esquecer; momentos românticos inenarráveis, momentos engraçados que nos divertiram, principalmente aqueles em que tiveram a contribuição divertida de dona Nana.

-Ela é mesmo uma graça! –Disse Renata após um profundo suspiro. Do lado de fora do carro estava àquele enorme trânsito de finais de semana que congestionam as rodovias sentido à capital, isso contribuía para que grande parte dos condutores e passageiros dos veículos se estressassem profundamente.

A pesar disso a atmosfera dentro do nosso carro era completamente diferente, ainda estávamos entorpecidos pelo efeito do doce sabor da paixão; abri-me com Renata e falei sobre o que houve nos momentos posteriores ao sepultamento de mamãe Ana.

Sobre o meu encontro com Andre e de sua ajuda que me levou a encontrar a casa que havia morado com minha família legitima, sobre a forma gentil e prestativa com que o dono do bar nos tratou e de sua mudança de temperamento na segunda ocasião em que me apresentei. Falei sobre o impacto que tive ao ver dona Angela pela primeira vez devido à sua surpreendente aparência com minha mãe, foi quando Renata falou:

O portador do segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora