Bebês, Chase e o cara que eu acho que amo?

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-Sam!! Eu não posso...o que você faz com um bebê?... por favor vá embora

-eu preciso de você...

-como assim Sam? Você bebeu?

-parece que você bebeu... pelo seu estado...

Chase apareceu no meio da discussão. Um detalhe ele estava sem camisa, o que deixou tudo mais desconfortável.

-amor, quem é ele? -Chase perguntou

-um velho amigo...muito velho. Ele veio passar as férias em New Jersey com a família. -essa foi a melhor mentira que eu consegui inventar no desespero

Sam confirmou minha mentira

-ah...Então quer entrar, tomar um café?- Robert perguntou

-Não obrigado, já estava de saida. -Sam foi embora

Chase engoliu a história, depois ele foi tomar um banho, daqueles bem demorados para curar a ressaca e eu sai correndo (do jeito que eu estava mesmo, chupão a mostra e tudo) para alcançar Sam e tirar satisfações.
Alcancei ele no térreo

-Sam o que está acontecendo? onde está o seu irmão?

-vamos conversar em outro lugar

Fomos até uma cafetería perto do prédio. Sam continuava com o bebê no colo.

-Agora me explica: o que está acontecendo?

-primeiro vamos falar de você, como está?

Sam realmente está afim de me matar de curiosidade.

-estou bem, conheci um rapaz, o nome dele é Robert Chase, ele é médico, aprendi a pintar, tenho novos amigos e um cachorro- falei com brilho no olhar

-Hummm...só?

-só? Isso é a minha vida...agora me explica, por que vocês foram embora, de quem é esse bebê e por que você veio me procurar agora?

-Dean sumiu e esse bebê é a chave para encontra-lo...

-me explica melhor

-o rei do Inferno, Crowley, está com Dean a uns 3 meses, por isso não te procurei, pedi para Cas te vigiar enquanto eu procurava uma maneira de ajudar Dean.

-se a maneira de salvar Dean é esse bebê, por que você me procurou.

-não é simples assim, queria te deixar em paz com o seu namorado, mas Crowley só vai soltar Dean se eu matar o rei dos metamorfos, entregar sangue da prole de Deus e uma criança metade demônio metade vampiro. Eu tenho a criança, matei o rei, agora só falta o sangue da prole de Deus.

-ok, eu sou a prole de Deus?

-sim, espero. Não tenho garantia.

-e o que esse tal de Crowley que com essas coisas tão aleatórias?

-eu não sei. Por favor me ajude

Sam estava diferente, parecia insensível, mas Dean apesar de tudo é o amor da minha vida? Ou só o cara que eu acho que amo? Não sei, antes eu achava que gostava dele, mas tudo parece muito mais confuso agora. Enfim, tenho que ajuda-lo.

-Ok Sam, você me encontra aqui, amanhã, nove horas da manhã, Chase faz plantão, então temos 48h

-mas Helena... você não precisa ir.

-Sam, eu quero ir.

Me despedi de Sam e voltei para casa, chorei um pouco, na verdade chorei muito, eu achava que Dean tinha me abandonado, mas todo esse tempo ele estava sendo refém do rei do Inferno, treco bizarro, porém é a realidade.
E me sinto péssima por enganar Chase e a mim mesma esse tempo todo, sendo que Dean não me abandou. Justo agora que comecei a gostar da minha vida os Winchesters chegam e acabam com ela. Não tinha como me sentir pior. Esse é um dos momentos da vida em que você se sente um lixo e só quer alguém do seu lado para dizer que está tudo bem. A única pessoa que eu tinha disponível era o Robert, então sem mais nem menos invadi o banheiro, de roupa e aos prantos, meus olhos pareciam cachoeiras. Chase, como o esperado não estava entendendo nada, ele só disse uma coisa:

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