I'll find you

Você é um idiota

Bem, já estamos aqui, não é? Obrigado a todos que lêem, e principalmente, aqueles que lêem e gostam. Amo todos vocês. Xoxo

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Louis P.O.V

Nossa, assistir série nessa chuva é tão bom, né? Comida do lado, controle na mão. Nem parece que minha vida é uma merda. Aproveitar a última semana de férias. Bem, então vou começar que eu não vejo a hora de ficar aqui fazendo vários nada e...

O telefone toca. Nossa, telefone toca demais aqui, mereço. Parece até corpo de bombeiros...

- Alô, tô ocupado vivendo, liga mais tar- - sou interrompido por um choro - Er, quem é? Tudo bem?
- Oi Lou... Acho que você tava certo, né?
- Harry? Certo? Certo no quê? - depois de pensar um pouco.... - Meu Deus, então quer dizer que era mesmo o Liam ali, não é?
- Sim... - acho que fui idiota, aff
- Pera Harry, tô indo aí, só espera, tá?
- Louis, não preci- - antes que ele possa terminar, eu desligo o telefone e ligo pra Maiana. Sim, a gente tá um pouco afastado, elas disseram que iam me dar um tempo sozinho até que eu pudesse me sentir confortável em falar com elas de novo. Então...
- Mai? Oi, sou eu, Louis. Tudo bem? Me empresta o carro da sua mãe, preciso ir lá ver o Harry.
- Oi Louis... É que o carro da minha mãe ainda ta em conserto desde o último... Acidente. E vou ser sincera, acho que ela não emprestaria. Sabe, né? Minha mãe é meio doida, mas não tanto. - sinto que ela realmente não estar querendo muito dizer aquilo.
- Ah... Então tá, Mai. Beijos e valeu. - depois disso sou obrigado a dar uma pesquisada rápida na internet e olhar os ônibus que eu possa pegar pra ir até a casa do Harry. Enquanto faço isso fico me perguntando: "por que eu não fiz essa porra antes?". Depois de olhar finalmente corro para o ponto de ônibus e fico uns 5 minutos lá. Pouca espera, obrigado Deus. Mas em compensação a viagem vai ser longa...

Cheguei. Depois de... Três horas e meia de viagem, meu Deus. Não vou correr até a casa do Harry dessa vez, pernas estão me matando. Após andar e andar chego e bato na porta desesperadamente. O Harry abre e infelizmente da pra ver que ele não tá bem. Abraço ele bem forte e entramos... Vejo umas malas feitas no canto da sala, perto da televisão. Isso me faz lembrar que eu não dou o detalhe das coisas, então: parede cor amarela, televisão aparenta ter de 45 a 50 polegadas, bancada bem legal cor cinza com detalhes branco nas bordas, com um DVD player onde deve ficar o DVD player, piso branco com rachaduras pretas (faz parte do piso, não é maltrato) e as malas parecendo aquela pra viajar de avião que as pessoas compram em cima da hora só pra dizer que têm uma mala bonitinha, cor vinho. Continuando, vejo as malas e pergunto de quem são. Do Liam.

- Depois que eu descobri que eu estava sendo traído pelo homem que eu amava, ou amo, sei lá. Eu... Eu tive que expulsar ele daqui, sabe? Nunca me imaginei dizendo isso... - me dói muito ver o Harry assim - Já que a casa é minha, quem sai é ele. Daqui a pouco ele ta vindo pra pegar essas malas aí e... - somos interrompidos pelo abrir da porta. E como dizem: "foi só falar no diabo..."!
- Vim pegar minhas coisas! - diz Liam, como se alguém estivesse impedindo ele.
- Estão ali, pegue e suma... - não foi o Harry, foi eu. Nao vou deixar o Rapunzel trocar palavras com isso.
- E quem é esse, Harry? Mal estou saindo e já ta com outro, não é? - como eu disse, não vou deixar o Harry falar...
- Pelo menos ele esperou você sair. Não foi imundo e nojento estando com outro num relacionamento. Você me dá nojo. - sim, eu to raiva...
- Louis. - Harry, aparentando estar preocupado.
- Que eu me lembre disse pra pegar seu troço e sumir. Poupe a gente de ter que olhar na sua cara, sai daqui.
- Quem é você, garoto? Acha que pode mandar? Você está aqui a três dias, eu estou a três anos. - Liam argumenta achando ser superior
- Pois é, três dias e já fiz coisa mais útil que você.
- Útil? Tipo o quê?
- Tipo não trair meu namorado, talvez? - acho que minha confiança foi demais, porque eu só fiz sentir uma mão vindo na minha cara. Aquilo foi, claro, o início de uma briga. Enquanto eu recebia socos, dava socos. Mas obviamente apanhei, porque não tenho porte pra lutar contra um cara maior em idade e tamanho. Depois de me bater, tentei disfarçar a surra rindo, pra ele poder ir embora. Foi, e eu sentei no sofá olhando a cara de assustado do Harry, que tem o péssimo costume de presenciar as piores cenas. Ele levanta e vai até o quarto. Volta com algodão e álcool...

- Pra que isso? - pergunto
- Essas feridas não vai se curar sozinhas... Quem briga com relógio? Olha, você ta todo arranhado.
- Relaxa Harry, deixa que quando eu chegar em casa, eu...
- Cala a boca e dá o braço. - tem como contestar com o olhar de mandão que ele fez?
- Tá bom, né?
- Você é um idiota... - ele acrescenta
- Sou...
- Mas ainda sim me defendeu, então... Obrigado, Boo... Olha, também tenho um apelido pra você. - depois disso ele sorriu. Não sei o motivo, não é a primeira vez que o vejo sorrindo. Mas tinha algo diferente dessa vez. E eu amei...