Desculpem o atraso galera. Problemas de escola, deveres, atividades. Coisa de adolescente, sabe? Mas aqui está, espero que amem. Beijos <3
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Abrindo os olhos devagar me encontro em um local branco, sem graça... Acho que eu já disse isso, né? Que déjà vu, nossa. Claro, pra quem já quase morreu uma vez, déjà vu é pouco... Pelo menos dessa vez não tenho que ficar procurando ninguém pra agradecer, só a minha sorte mesmo. E claro, onde está meu pai agora? Depois de pensar sobre isso ouço um barulho na porta e ela abre.
- Boa tarde dorminhoco. Dormiu bem esse... Er... Um dia e meio. - diz Alice rindo, que graças ao Senhor veio me ver - Cê tem que parar com esses acidentes de carro, cara. Bom, ao menos não tenho que me desculpar por nada agora, a culpa foi sua por ser tão idiota e atravessar o sinal. Tem o que na cabeça, vácuo? Sei que a pressa foi por um motivo bacana, mas mesmo assim, alerte-se.
- Siiim, mamãe. - falo num tom de que ela tá exagerando, o que ela não tá e bem lá no fundo estou super feliz por estar ali se preocupando comigo - E onde estão as outras vacas pra me dar bronca, hein?
- Beeem... Digamos, que elas foram... Hã... Terminar o serviço que você não conseguiu graças ao seu acidente. - ela fala com um meio sorriso na cara - Ah, e por sinal, o cara que bateu em você, ele tá bem e já tomou alta. Até veio te ver.
- Nossa, que gentil da parte dele... - ironizando, sempre - Pera, terminar... O... Serviço? Quer dizer que elas foram ver o- - sou interrompido pela porta abrindo rapidamente, e por quatro pessoas entrando no quarto... Três delas eram duas das panteras, Ingrid e Maiana, e Raile, a unicórnio. E a outra, era ele... Harry (Sumido) Styles. Meu Deus, finalmente eu tinha a chance de agradecer ele, e expressar toda a minha gratidão. VAMOS LÁ:
- Oi "adolescente menos idiota". - efeito nostalgia ON.
- Tenho quase 27 anos Louis, por favor... - nós rimos. Não ria assim desde a morte da minha mãe. - Então...
- Então... Eu só queria dizer que... - nossa, como isso parecia mais fácil na minha cabeça - Eu só queria...
- Sim? - ele demonstra agonia, o que é compreensível.
- Cara, eu só queria agradecer, tá? - meu Deus, saiu - Você salvou a minha vida e eu não tive a oportunidade de dizer, naquele dia, o quanto eu estou grato e o quanto isso significou pra mim. Eu tive uma outra oportunidade a menos de uma semana e joguei fora por um pensamento que, ainda bem, tiraram da minha cabeça... Então, obrigado.
Ele fica me olhando alguns segundos e finalmente diz:
- Louis, de nada. Amigos são pra isso, não é? Tirar a fuça de um e de outro da dianteira de um carro. - levanta uma das sombrancelhas e nesse momento as meninas saem do quarto e antes de sair fazem um 'legal' com o dedo, no sentido de 'arrasa' - Eu fiquei bem feliz quando as suas amigas disseram que você superou o preconceito da sua religião por mim... Passou por cima das crenças de sua mãe pra me dizer um "obrigado". Quem tem que agradecer agora sou eu.
- Harry, não viaja. Amigos são pra isso, não é? - sorrimos.
- Por falar nela, sinto muito pela senhora Mary. Não consigo imaginar o tamanho da sua perda. Pelo menos não por completo, porque não falo com meus pais a anos.
- Obrigado pelos seus sentimentos, Rapunzel. - fui obrigado a mudar o apelidinho, né? - Mas eu também sinto muito. Fala com eles, ao menos tenta, ué.
- Não sei se tenho coragem... Pera, Rapunzel? - ele olha meio triste, antes de perceber do que eu tinha chamado ele - Não tem a menor chance disso acontecer.
- Harry, eles não te vêem a 10 anos. Acho que eles vão se preocupar mais na saudades do que com o que você coloca na boca, né? - ele me dá um soco no braço e a gente cai nas gargalhadas. Mas eu choro um pouco também, afinal, aquele soco doeu.
Depois que eu finalmente tomei alta, eu levei o Harry pra minha casa e a gente ficou lá conversando sobre como a vida tava difícil. Após isso a gente também fala das coisas boas.
- E ai? Como é a vida de casal? - eu pergunto
- Divertida. Eu e o Liam estamos juntos a uns 2 anos e meio. Nos amamos... - ele fala com um brilho nos olhos que me deixam cego
- Bom assim, né? - logo depois de eu dizer isso, meu pai entra...
- O QUE É ISSO AQUI? - ele grita, aparentando estar bêbado, o que pra mim não é nenhuma novidade - O que ele está fazendo na minha casa, Louis?
Ele fala com uma agressividade e um nojo como se ja soubesse do Harry, o que eu não sabia. Pensei que meus pais não soubessem dele.
- Pai, é o Harry. Meu amigo. - digo
- Sim. Olá senhor John, tudo bem? - Harry fala com um pouco de medo
- Eu sei muito bem quem ele é. Sei muito bem O QUE ele é. - agressividade 2.0 - Não quero isso na minha casa.
Aquela frase doeu em mim, mesmo não sendo gay. Eu tinha que defender o Harry.
- O Harry não é uma coisa pra o senhor chamar de "isso" ou "o que". Ele é o meu amigo, e ele do sai daqui se eu quiser. - isso foi meio idiota, mas...
Meu pai se vira, abre a gaveta e pega algo. Ele vira e aponta, é uma arma. Depois diz:
- Bem, agora você quer?...

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I'll find you
FanfictionSabe quando você precisa agradecer a alguém? O motivo de Louis é por alguém ter salvo a sua vida. Pra ele isso é como a missão da sua vida, mas por um motivo ridículo, ele não vai conseguir.