Povo lindo, e ai? Lendo muito Harry Potter e ouvindo Beyoncé? Essa é a minha primeira fic, então peguem leve com esse ser que só tá tentando algo novo. "Se gostarem é só clicar na estrelinha que me ajuda pra CARALHO". Beijo de luz pra vocês.
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Aqui estou eu, fazendo meu dever de casa. Português, como eu amo escrever, não tem coisa melhor. Olá, meu nome é Louis Tomlinson, tenho 10 anos. Morador de Londres. Garoto comum, notas altas, essas coisas. Tenho pais excelentes: Mary e John, religiosos (esse lance de igreja aos Domingos). A insuportável da Lily, que vive no mundo adolescente dela cheio de bandas de garotos, livros e séries. Tenho o desprazer de chamar aquilo de irmã, que só serve pra me irritar. Quando eu crescer ela vai ver, vou ser bem maior. Mas confesso que de vez em quando roubo um ou dois livros dela. Tem também as minhas amigas: Ingrid, Alice e Maiana. Sabe aquelas pessoas que você ama demais, e que sempre estiveram com você? São elas na minha vida. Me salvam vez ou outra da tal "igreja aos Domingos", afinal ficar 3 horas com um padre gritando "VENHAM PRA JESUS IRMÃOS" não é nada agradável, principalmente pra um ser da minha idade, que só pensa em doces, jogos, livros e até mesmo em garotas, que até um ano atrás eu achava meio nojento. Bem, nada interessante minha vida, verdade? Mas mesmo assim, não iria querer outra.
De segunda a sexta, escola claro. 6:00 da manhã já estou acordado, pra estar lá as 8:00. O nome da prisão em miniatura é England School. Não que eu não goste de estudar, é muito bom, porém ter que me locomover da minha cama, até um ambiente que a maioria das pessoas me dão nojo? É um saco. A minha professora de Artes, aquele monstro, me trata como se eu tivesse 20 anos, me cobrando coisas absurdas. Eu sei que sou inteligente, mas só sou assim por causa de livros (que nem meus são, só pra lembrar). Relembrando as pessoas da minha escola, tem claro as minhas três panteras: Ingrid, Alice, Maiana, alguns alunos que eu nem reparo muito e a Maggie que eu comecei a perceber que é linda por agora. Minha escola tem também o ensino médio, que eu só conheço um garoto: Harry Styles. Tem 16 anos, 2° ano. Falo com ele de vez quando porque minha mãe é amiga da mãe dele, mas se pudesse nem falava (adolescente). Lily é louca por ele, mas por algum motivo, ele não dá muita bola pra ela. Prefiro não entender. Percebi que ele e a mãe não se dão muito bem. Perguntei pra minha mãe o que rolava, mas ela também não sabia. Parece que os pais do Harry não falam muito dos filhos pra ninguém. Eles vão lá nos domingos pra ir a igreja junto com seu irmão Niall que já tem 25 anos e ainda mora com a mãe. Triste realidade essa, mas parece que a mãe não se importa. Sorte a dela, porque o que falam dela e do seu filho não é muito agradável.
Um dia minha mãe e Margaret (mãe do Harry) resolveram ir a igreja sem nós, porque iriam falar coisas que "crianças não conseguiriam entender". Então resolveram deixar eu e o Harry na minha casa BRINCANDO. Isso mesmo! A tal Margaret disse pra gente brincar. Agora entendo porque o cara lá ainda mora com ela. Elas foram. Ótimo. Sozinho com ele. Meia hora se passa e ele diz:
- Ei, quer jogar futebol lá fora? Eu trouxe a minha bola.
- Tá. Não tem nada pra fazer aqui mesmo. - Respondo mexendo os ombros em sinal de "tanto faz".
Levantei do sofá e fui. Fomos ao jardim da frente, onde a grama não era muito bonita, mas okay. Já era alguma coisa. Começamos a jogar um pouco, uma coisa que não sei porque eu fiz, afinal não gosto de futebol e sou horrível com 'H' de péssimo. Paramos um pouco, bebemos uns goles de água e conversamos bastante. Percebi que ele não era um adolescente tão ruim assim. Ele tinha um certo bom gosto pra livros e cabelos melhores e mais bem cuidados que os da minha irmã, meu Deus.
As semanas passam e Harry passa a ir mais lá em casa pra gente conversar, jogar, ler e com o passar do tempo acabamos ficando amigos. E o tempo passa depressa...
FINALMENTE. 24 de Dezembro. Isso quer dizer que eu tô ficando mais velho. O mundo verá um novo Louis, um Louis com 11 ANOS. Bem, vamos começar os preparativos, não é? O meu novo amigo adolescente, obviamente, vai ajudar. Ligo pra ele e ele atende:
- Alô.
- Alô, Harry? Tudo bem? Sabe que dia é hoje, né? Vem pra festa?
- Não Louis, aqui é o Simon. - Simon é o pai do Harry - Soube do seu dia. Meus parabéns. Sinto dizer que o Harry não vai poder ir. Ele tem... Compromissos com a igreja.Fico meio intrigado, mas mesmo assim não discordo:
- Obrigado senhor Styles. Diga ao Harry, caso ele possa aparecer, que a festa vai estar aqui, é só ele vir.
- Direi sim Louis, aproveite seu dia. - Essa frase dele não foi nem um pouco convincente.Escurece, e nem um sinal do Harry. A festa começa, os convidados chegam. A família, as amigas, os colegas desconhecidos da escola e a Maggie. O tempo vai passando e nada do "adolescente menos idiota". A galera toda vai pro quintal conversar e eu fico jogando bola com as panteras. Eu me achava péssimo, mas Alice é uma decepção, diferente de Ingrid que é muito boa. Maiana também não é nada ruim. O pé torto de Alice chuta a bola pro meio da rua e todos ficam olhando pra bola e pra mim. Como eu ainda quero jogar, com cara de besta vou lá pegar a porcaria da bola. Vou andando tranquilo, até me abaixar pra pegar a bola quando sinto um pouco quente a minha orelha, viro e uma luz ofusca os meus olhos. É UM CARRO. Entro em choque, meus pés não saem do lugar, minhas pernas não se movem, meus músculos não mexem. Quando ouço um grito:
- CUIDADO.
Voz masculina, chegando perto. De repente um braço me envolve por baixo do meu, me levanta e me joga rápido para o passeio, mas não rápido o suficiente para que o carro bata na minha perna. Foi uma dor horrível, e começo a fechar os olhos. Mas ainda deu tempo de ver o rosto de quem me socorreu. Feições adolescentes, cabelo batendo no pescoço e bem escovado, pele clara: HARRY.
Abrindo os olhos devagar me encontro em um local branco, sem graça: um hospital, claro. Estou em uma cama, com algo envolvendo minha perna. Só pode ser gesso. Ninguém merece, quebrei a perna. Espera... Sem escola? Ebaaaa. Olho para os lados vejo meus pais com meio sorriso no rosto e lágrimas caindo.
- Graças a Deus, você está bem. - fala minha mãe rindo.
- Ficamos mortos de preocupação. Como está se sentindo? - pergunta meu pai.
- Bem, eu acho. Perna quebrada, um pouco de dor de cabeça, mas sobrevivo. - digo eu, ironizando.
Me ergo um pouco e vejo a vaca da minha irmã sentada, mexendo no celular.
- E aí? - Ela pergunta.
- E aí? - Meio que respondo, dizendo que tá tudo bem.
A porta abre e vejo as panteras com cara de preocupação.
- Olá, tudo bem? - pergunta Ingrid.
- Tudo sim, Indy.
- Isso é tudo culpa minha. Deveria ter sido mais devagar na hora de chutar a bola, sei lá. - diz Alice, com raiva.
- Alice, não viaja, né? Não foi sua culpa. Desde quando cê ia saber que iria vir um carro? Dá cá um beijo na testa.
Realmente não existe culpado. Mas existe um, digamos, herói.
- Cadê o Harry? Foi ele quem me salvou, não é? - pergunto um tanto quanto ansioso.
- Sim filho, foi ele. - responde minha mãe - Mas ele foi embora. Antes de te salvar, ele teve uma discussão com os pais, e saiu de casa. A essa hora deve estar longe.
- O QUÊ? - grito no quarto - Como assim? Briga? Sair de casa? QUÊ? Mas eu nem agradeci.
- Não Louis. - diz meu pai - Mas se não fosse ele estar saindo de casa, o que foi bem na hora do seu quase encontro de cabeça com o carro, ele não teria te salvado. "A males que vêm para o bem".
- "A males qu-..." Pai. Não importa, tá? Eu vou agradecer ele, nem que eu tenha que procurar ele pelo mundo. Isso não fica em branco...
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I'll find you
Fiksi PenggemarSabe quando você precisa agradecer a alguém? O motivo de Louis é por alguém ter salvo a sua vida. Pra ele isso é como a missão da sua vida, mas por um motivo ridículo, ele não vai conseguir.