Capítulo 4

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Pov's Felipe

Depois da pergunta dela, fico pensando numa resposta que não entregue muito o que aconteceu comigo e com o Rafael. Olho para o mar com um olhar distante e peço a Deus pra que ela não insista em saber, e que alguém aparecesse pra cortar esse clima pesado.
Parece que minhas preces foram atendidas, pois a maluca da Mari acaba se jogando em cima das costas da Luci, fazendo ela perder o equilíbrio e cair na areia. Eu e o Gusta começamos a rir da cena das duas e de suas caras brancas pela areia.

- Por que vieram aqui? - Perguntei enquanto tentava parar de rir das meninas.

- Vocês que vieram ficar sozinhos e a Mari sentiu ciúmes, eu disse pra ela que era uma péssima ideia atrapalhar o "casal de pombinhos". - Gusta fica rindo e eu olho por um momento pra Luci e percebo que seu rosto corou. Eu gosto muito dela, desde pequeno, mas tenho medo que não seja algo correspondido. Além de que ela acabou de ver o namorado traindo ela! Não vou forçar a barra.

- O que vieram fazer aqui no alto? - Mari pergunta já de pé e sem areia nenhuma no rosto.

- Eu lembrei que eu e a Luci sempre viamos aqui quando pequenos e queria matar as saudades.

- Saudades do lugar ou da Luci? - Gusta recomeça a rir e vejo que Mari fica zangada, já se aproximando dele e puxando sua orelha com força.

- Tenha modos, Gustavo! Deixa eles em paz!

- Eu só tava brincando, Mari! Solta a minha orelha! Tá doendo! - Ela solta e acabo por rir dele junto com a Luci.

- Podemos ir pra água agora? Tou queimando nesse sol! - Mari já dá meia volta e caminha para longe de nós, indo em direção ao mar.

- Espera aí sua doida a gente já vai! - Gusta fala correndo atrás dela, acho que ele é caidinho por ela.

- Vamos senão ela vai ficar com raiva de mim e vai querer me matar! - Ela fala rindo. simplesmente ela é a garota mais maravilhosa que eu já vi e com um corpo cheio de curvas... eu fiquei distraído olhando pra ele e imaginando que eu poderia fazer se eu tivesse a sós com ela.

- Vocês vem ou não, em? - Mari grita já dentro da água com o Gusta. Me tiram do meu transe.

- Vamos porque não só vai ser você que ela vai querer matar! - Falo me levantado. A Luci e eu fomos direto pra água.

- Eu vou mais pro fundo, quem vem? - Gusta fala já ido pro fundo.

- Melhor não, a praia já tá enchendo! - Mari fala segurando o braço dele.

- Me solta! Eu faço o que eu quero, Mari, você não manda em mim! - Ele se distancia da gente. Quando nós estávamos voltando, escuto ele gritando.

- Socorro eu estou me afo... gando! - Eu e as meninas fomos nadando até ele. Quando a gente chegou lá, ele começou a rir.

- Você é uma idiota mesmo, né?! A gente ficou pensando que você tava se afogado! - A Mari fica furiosa. Eu acho que ela vai matar ele...

- Desculpa isso só foi uma brincadeira! Não precisa ficar assim! - Gusta fala se aproximando da Mari, que fica vermelha de tanta raiva.
Isso vai dar merda...

- É agora que você vai morrer afogado! Porque é eu que vou te afogar de verdade! - Quando a Mari fala isso o Gusta sai em disparada e a Mari foi atrás dele, eu e a Luci ficamos rindo da cena da Mari pulando nas costas de Gusta tentando afogá-lo.

- Para Mari, eu nunca mais faço isso! Eu juro! - Ela sai das costas dele e sai da água, indo pra onde está as nossas coisas.

- Você é mesmo um idiota! - A Luci fala saído da água indo atrás da amiga.

- Eu só tava brincando eu não queria que ela ficasse assim! -Quando o gusta disse isso, eu vi sua cara de arrependimento.

- Calma cara, mas também, que brincadeira mais idiota! Melhor a gente volta pra casa... - A gente sai da água e eu olho pra cara do Mari que esta olhando pro Gusta furiosa.

- Melhor a gente ir pra casa. - Luci fala olhando pra Mari que se levanta e fala:

- Eu vou com você atrás, e o Fêh vai com esse idiota na frente. - Ela caminha e sobe na caminhonete.

- Eu só tava brincando, você leva tudo a sério! - Gusta fala já com raiva entrado na caminhonete.

- Você é um idiota, Gustavo! - Ela grita.

- Eles são sempre assim? - Pergunto pra Luci que me olha como se aquilo fosse normal.

- Eles sempre foram assim desde que eles se conheceram. Eu já tou acostumada... - Ela fala e a gente foi pro carro. Ela foi com a Mari atrás e eu fui com o Gusta.

Quando eu cheguei em casa, vi a porta da minha casa aberta. Estranhei porque a minha mãe nunca deixou a porta aberta, desde que aconteceu aquilo com o meu irmão. Entrei e peguei um pedaço de madeira que tava do lado de fora e chamei pela minha mãe.

- Mãe você está em casa? - eu escuto um barulho vindo da cozinha. Me apróximo pra ver o que é...
Fiquei alíviado quando vejo a minha mãe conversando com a mãe da Luci.

- Oi filho você já vou tô da praia? Cadê a Luci? E que é isso na sua mão? - minha mãe olha pra mim meio assustada ou mim ver com um pedaço de pau na mão.

- Não é nada, isso... é que eu vi na frente de casa e eu ia guardar pra ajeitar a cerca que tá meio quebrada. - Quando eu falo isso a minha mãe sabe que eu tava mentindo mais ela prefere deixar pra lá e votar a conversar com a mãe da Luci.
Eu vou no meu quarto, tomo banho, pego uma toalha e vou pro banheiro toma meu banho. Quando terminei eu escuto alguém batendo na porta. Saio só de toalha quando abro a porta era a Luci...

Pov's Luci

Quando cheguei em casa eu não vi minha mãe. Fui pro meu quarto tomar um banho que estava precisando muito, pego minha roupa: um shorts e uma blusa e deixo em cima da cama. Vou pro banheiro, tomo banho ligo o chuveiro e deixei a água cair sobre o meu corpo. Sai do banheiro e fui vestir minha roupa, fiz um coque no meu cabelo passei um batom vermelho e desci as escadas e fui para cozinha ver o que tinha pra comer quando eu vejo um bilhete da minha mãe.

"filha eu tou na casa da sua tia Ister venha pra cá porque a gente vai almoçar aqui"

Quando eu cheguei lá, apertei a campainha. Quem abriu a porta foi a mãe de Fêh. Eu concidero ela como se fosse minha tia.

- Oi Luci! Quanto tempo! Venha cá e me dê um abraço! - Ela me deu um abraço que mim deixou sem ar.

- Eu não tou respirando...

- Desculpa minha querida, é porque eu tô com muita saudade de você - Ela me solta e fica olhando para mim, depois ela manda eu entrar.

- Sua mãe tá na cozinha, você poderia chamar o Felipe pra mim? O almoço está quase pronto eu vou colocar a mesa... Você pode fazer isso por mim? - Ela dá um sorriso, ela é uma pessoa muito boa, eu sempre gostei dela desde que eu era criança e ela continua muito bonita só um pouco diferente por causa da idade.

- Claro! Posso tia! Mais aonde fica o quarto dele?

- Fica subido às escadas, virando a direita, é segunda porta do corredor. Você entendeu?

- Sim entendi, fica subido às escadas virando a direita e... segunda porta do corredor! -Repeti o que ela disse, subi às escadas e fui me guiando pela casa. Bati na porta do quarto do quarto do Feh para chamar ele pra almoçar, depois de alguns minutos ele abriu a porta. O Feh aparece só de toalha! Meus olhos foram direto pro seu corpo... não consegui parar de olhar para aquele abdômen maravilhoso, definido... que está molhado o que fazia ficar mais sexy... provavelmente ele deve ter saído do banheiro. Meu Deus! Meu corpo tá ficando quente! Eu acho que vou passar mal!

- Tá gostado do que vê, Luci?
- Quando ele fala isso tiro os meus olhos que insistem em ficar olhando pro seu abdômen cheio de quadrinhos, mas eu me toquei no que ele falou.

- Eu vim porque sua mãe me mandou dizer que o almoço tá pronto, seu metido!

- Eu já vou descer, eu só vou botar uma roupa. - Desci às escadas.
Fiquei pensando naquela cena... depois de alguns minutos ele desce, me olhando com uma cara maliciosa... Ai meu Deus! Minha perna tá bamba... O que é isso que está acontecendo comigo?...

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