Parte 1, Capírulo 7: Abrindo as portas do passado

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Um dia depois, volta o diretor. Nunca o vi perto dos alunos, essa é a primeira vez. O que posso fazer é...
- Com licença?
- Olá, rapaz. Me desculpe, mas estou ocupado.
- Eu queria perguntar... sobre a garota.
- Que garota?
- A que some e aparece... do nada.
- Desculpe, mas não sei do que está falando. Bom dia.
Ele não sabe? Só pode estar fingindo. Talvez eu precise...
- Ei, garoto. - escuto alguém sussurrando atrás de mim - Aqui atrás da árvore. - talvez eu não devesse, mas minha curiosidade supera qualquer coisa - Gotou do presentinho que deixei na sala?
Olho para o homem já um tanto velho. Pelo jeito, ele tem mais de cinquenta anos, pela barra da calça, ele correu até aqui, por uma estrada de terra molhada. Parecia meio pertubado e ansioso.
- O senhor está bem?
- Estaria se não fosse por ela. Aquela garota é meu fardo.
- A que eu vi no jardim? O senhor a conhece?
- É claro. Ela é a minha filha.

A Dama do JardimOnde histórias criam vida. Descubra agora