A morte é inevitável. Todos irão morrer, não tem como estar preparado para isso, talvez consigamos nos adaptar a ela. Bem, eu? Eu sou invisível aos teus olhos, silenciosa como a névoa e pálida como a nuvem. Minha alma vaga como todas as outras, hipn...
"Seu coração é um vulcão, como você espera que flores venham a nascer?"
Dizem que quando você se apaixona, você começa a se sentir como se pudesse falar, sobre tudo com a pessoa, não importa o que você esteja pensando. Essa era a sensação que eu sentia. Eu queria mais do que nunca, contar de onde eu venho, como funciona e concretizar esse momento. Eu queria poder falar como me sinto, mas isso, seria o meu fim.
"O que foi?" Ele pergunta rindo. "Tá com uma cara estranha...fiz algo de erra.." Interrompo-o rapidamente, colocando minha mão direita em seu ombro.
"Não. Você não fez nada de errado." Sorrio "obrigada por ser você." Ele me olha com o mesmo olhar de antes. Ternura. " obrigada por me aceitar do jeito que eu sou."
Ele chega consideravelmente mais perto e conclui. "Fico feliz em comunica-lá, milady que ,isso"ele pega a minha mão graciosamente. "é um enorme prazer"
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**************** Conforme a noite foi passando, mais eu desejava que ela se acalmasse e fosse embora no mesmo tempo que o decorrer da aula de Inglês.
"Você vai se atrasar para a festa." Digo tentando obter respostas.
"Que festa?" Ele parece confuso, bingo! "Você foi convidado, não tem um mínimo de consideração?" Falo em tom de brincadeira. Ele leva alguns minutos e descobre do que eu estou falando.
"Oh" ele ri "eu não disse que iria, não é mesmo? Portanto, não é falta de consideração." Ele fala me olhando de lado.
"Mas o convite veio primeiro." Eu digo relutante, e imagino Olívia pestanejando.
"Eu tinha outros planos para essa noite" ele finalmente me olha por completo. "Aliás, eu adorei a sua blusa, combina com você."
"Ah, Obrigada, minha amiga odiou." Ele torce o nariz.
"Amiga?" Droga! Droga!
"Você é demente,não é?" Uma voz bastante familiar ecoa em minha mente numa fração de segundos. "Faz alguma coisa e deixa de reclamar!" Eu retruco em sussurros e por sorte Dylan não percebe. Talvez ele ache que eu tenho algum tipo de distúrbio mental, por cochichar com o vento, porém essa não é a prioridade agora.
"Ahn...tá frio não é?" Dou um sorrisinho sem graça.
"Oh, me desculpe." Ele retira o casaco que usava e passa por trás dos meus ombros. Posso sentir seu cheiro. Uma mistura de canela com morangos me faz apertar os olhos alucinada.
"Está melhor?" Ele pergunta e eu torno a deixar meus olhos bem abertos.
