Poema 28

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Não precisa de palavras
O olhar já revelava.
Era descrito tesão
E ele em sua roupa pulsava querendo o pau na mão.
Mas não em suas mãos,
E sim nas dela.
Que o comia no olhar,
E sabia como o fazer gozar.
Em seus pensamentos o despia,
E em seu corpo descia.
Beijando loucamente,
Fazendo atos inconsequente.
Tinha ele como um escravo,
E queria seu corpo de imediato.
Sem muita delongas,
O desejava de quatro,
Pois dentro do quarto.
Deixaria ele tremer,
Até em palavras gemer.
Sabia o que queria fazer,
E sim sua língua ia isso resolver.
Porém a dominação nela gritava,
Queria ele totalmente submisso em palavras.
Sendo ele o dominado,
Sem se preocupar com os atos.
Em cada centímetro de seu ser ia entrar,
Deixando-o gozar.
Um gozo sem pudor,
Pois em seu corpo ia fazer amor.
Como dois animais,
Que amam conversas banais.
Entrando sem preocupação,
Deixando ele em submissão.
Suas costas arranhar,
E em seu corpo penetrar,
Dedos um a um revelar,
Que o macho na situação era ela a festejar.
Ele sem entender que no olhar louco,
Havia mais loucura que os poucos.
E os pensamentos em revelação,
Queriam que fossem atos acabado no chão.
Sem tanta organização,
Para gêneros em toda situação.
Pois sexo bom para fazer,
É aquele que se chama fuder...

Sheila Rangel

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