Poema 39

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Tudo parecia normal,
Até as coisas fora do lugar.
Tudo era tão banal,
Tudo era saudade de dançar.

O peito em chamas queimando,
As lágrimas escorrendo.
O amor passando,
E a dor sobrevivendo.

A saudade sufocava,
As palavras sumiam.
As lembranças as deixava,
E as horas consumiam.

Tudo era real,
Nada fazia sentido.
Em um amor fatal,
Tudo era perdido.

No fim só restava a saudade,
De alguém que não existia mais.
No fim só resta a verdade,
De encarar a solidão em demasia.

Sheila Rangel

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