Capitulo VI

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#Harry#

- Cuidado! –gritei, ela já não foi a tempo de se desviar. O Camião bateu mesmo contra a porta dela fazendo o carro rebolar.

Consegui sair apenas com alguns arranhões, tentei abrir a porta dela e com alguma força consegui.

Ela estava cheia de sangue, tentei tira-la mas não consegui. Liguei rapidamente para os bombeiros.

Em pouco tempo eles estavam no local.

Expliquei o que tinha acontecido, levaram-nos de imediato para o hospital.

Pedi ao Zayn que viesse ter comigo.

- O que aconteceu –Perguntou o Zayn.

- Tivemos um acidente, foi tudo culpa minha – disse eu a chorar.

- Mas ela?

- Não sei Zayn, não sei – abracei-me a ele.

Algumas horas depois.

- Familiares da Samantha Evans. – perguntou um médico.

- Sim, somos nós -  levantei-me rapidamente.

- Não vos vou mentir, a Samantha não esta nada bem, o embate foi muito forte, provocou muitos danos internos como externos, não sei se conseguiremos fazer alguma coisa.

- Mas, ela esta..

- Em coma, apenas sustentada por uma máquina, se essa máquina for desligada a Samantha não terá autonomia suficiente para sobreviver.

Baixei-me lentamente ate me sentar, um flashback veio a minha memoria 

- Mas vocês têm de fazer alguma coisa! Ela não pode ficar assim, ela tem de acordar! – disse o Zayn desesperado.

- Neste momento ainda não podemos dar certezas, mas há uma possibilidade de ela poder acordar…

- Há? – disse eu levantando-me rapidamente.

- Deixem-me acabar, há uma possibilidade de ela poder acordar amnésica ou ate mesmo paraplégica.

A reacção do Zayn não foi das melhores 

- então se ela acordar vai ficar assim? - Perguntei

- Sim, há grande probabilidade, só mesmo um grande milagre a poderá salvar.

- Podemos vê-la?

- Sim, mas talvez fosse melhor ir um de cada vez, e não pode ser por muito tempo.

- Esta bem doutor.

- Acompanhem-me então.

Seguimos o doutor ate a sala onde a Sam se encontrava, vesti uma bata e entrei na sala.

Lá estava ela, deitada numa cama de hospital, ligada a uma maquina, a única coisa que mantinha o seu coração a bater.

Sentei-me ao lado dela e agarrei-lhe a mão, estava cheia de cortes dos vidros partidos.

- Sammy, Sou eu o Hazza, o teu maninho. – fiz uma pausa e baixei a cabeça, com as lagrimas nos olhos continuei – Sammy… Não nos podes deixar assim, és a minha maninha mais nova, eu tenho de cuidar de ti, eu não devia ter deixado isto acontecer, a culpa é toda minha. Por favor Sam, acorda.

Como era de prever ela não teve qualquer tipo de reacção. Permaneceu como estava. Estive mais um bocadinho com ela sem dizer nada até que ouvi uma voz vinda da porta.

- Desculpe mas vai ter de sair – disse a enfermeira.

- Amanha posso visita-la de novo?

- Sim.

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