PRISÃO

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Emma havia chegado ao castelo há três dias, contando com os mais três que demorou a viagem da colônia Violeta até a colônia Branca somavam seis dias desde a última vez em que viu Athos. O problema em questão não era todo esse, mas o fato de o transporte de Athos e Carlos não chegarem à colônia no tempo previsto, e o pior, não havia notícias do que havia acontecido.

A jovem arqueira foi acomodada num dos cômodos do castelo, era muito bonito e elegante por sinal. Tudo muito claro e delicado, para qualquer garota aquilo seria um sonho, mas para Emma aquilo parecia mais uma prisão a qual tinha sido condenada, e o que mais doía era que ela sabia que não havia cometido crime nenhum para cumpri-lo. A jovem tinha sonhos e nenhum deles nunca envolveu Fahel e aquele maldito castelo, mas sim seu querido Athos. E agora que ela sabia que ele também possuía sentimentos por ela, ficara mil vezes pior de suportar do que achou que seria. Na verdade, Emma achou que se tivesse apenas uma noite com Athos antes de se trancar para sempre dentro da cidadela real Emma poderia viver com a doce lembrança de ter amado Athos, nem que por uma única noite. Porém seus sentimentos uniram-se ao seu temperamento forte impedindo a garota de ser tão obediente como ela imaginou que seria.

Desde que chegara não viu Fahel, outro ponto estranho que achou, enquanto viajavam juntos, Fahel não sorriu nenhuma vez como sempre fazia. Era sua marca registrada. Pelo contrário, estava sério e parecia furioso, no entanto, Emma observou que sua carranca assustadora não era para ela. Sim, ele não dedicara uma única palavra para ela dentro do besouro real, mas também não a tratara mal ou castigou-a como imaginou que aconteceria. E o mais importante, não castigou Athos. Seu coração foi à boca quando Fahel flagrou Athos em sua cama, e quando o imperador desembainhou a faca dourada, Emma sabia que morreria também, contudo antes que pudesse fazer algo para salvar a vida do amado, viu o imperador recuar espantado, até meio atônito, pensou ela.

Talvez ele tenha desistido por ser filho de seu conselheiro, imaginou ela.

Mas quanto a mim? Ele não iria me castigar pelo que fiz?

Emma pensava nisso e em muitas coisas até que chegaram à colônia Branca e foi levada até o castelo, lá dentro uma das serviçais a acompanhou até seus aposentos. Emma demorou algumas horas sentadas na sua nova poltrona permitindo que sua imaginação fosse cruel com ela. O que seria dela dali para frente?

Quando o relógio bateu às seis horas a jovem ouviu uma batida na porta, fazendo-a sair dos seus devaneios indo atendê-la. Uma mulher um pouco mais velha que ela entrou segurando uma grande bandeja.

- Boa noite senhorita, me chamo Aalyiah, e serei sua nova dama de companhia, mas pode me chamar de Liah, se assim preferir. – se apresentou colocando a bandeja sobre uma mesa e fazendo uma reverência em seguida.

 – se apresentou colocando a bandeja sobre uma mesa e fazendo uma reverência em seguida

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Emma suspendeu a cabeça para o lado buscando entender o que a jovem dizia. Sua dama de companhia?

- Como? Minha dama?

O Clã dos ImortaisOnde histórias criam vida. Descubra agora