HÁ SETE MINUTOS eles escutavam com bastante atenção o LCS ( campionato estadunidense de league of legends ). Era sábado e não chovia, o sol brilhava lá fora, mas aqueles adolescentes preferiam ficar dentro de um abafado porão vendo o campeonato ou jogando Call of Duty apesar de alguns ainda estarem discutindo sobre o quanto Halo 4 estava uma merda, outros preferiam discutir as teorias de quem havia morrido em The Walking Dead, outros a propriamente discutir coisas inúteis de como minecraft era uma merda enquanto jogavam alguns jogos antigos no fliperama do pai do Hoyoko, um japonês gordo assumido que sedia a casa aos sábados quando o grupo precisava. E outros preferiam dormir.Seu pai era um gamer muito bom na época dele, na época dos fliperamas e das fitas cacetes. Então ele sedia a casa porque gostava da interação entre o filho e os amigos quando estavam jogando ou discutindo algo do tipo.
Pena eu tenho do pai que acha que são os descolados por terem PlayStations e vários jogos, ou porque eles assistem cada filme da marvel ou da dc que lançava no cinema no dia da estreia, ou por terem dez pessoas reunidas em sua casa quase todo sábado e quinta, ou por ter uma garota no grupo. Mal sabia ele que eles eram os excluídos, mas que estavam muito bem com essa posição social, porque apesar dos infelizes xingamentos idiotas dos outros garotos, eles tinham amigos de verdade.
Só havia duas meninas no grupo, a mãe de Hoyoko, que era uma brasileira maravilhosa e que era motivo de brincadeira e piadas dentro do grupo. E tinha aquela de bicicleta que sempre tinha dinheiro para o ônibus mas nunca para ajudar a completar a pizza de quinta à noite, aquela que assistiu Guerra Civil no cinema e gritou na parte em que Peter Parker apareceu e que chorou e xingou o Capitão America na parte em que todos pensaram que ele mataria o Tony Esterco, quer dizer, Tony Stark. A que defendia Game of Thrones a todos os custos, e que vivia usando blusas da Marvel, do Star Wars, a saga, que claro, era considerada a melhor saga empatando com Senhor dos Anéis, a que só usava blusões de Game of Thrones providenciada pela Amazon na internet. Lois Clarke, todo menino já havia tido pensamentos inapropriados com a inglesa e com a mãe brasileira de Hoyoko. Mas sabiam que não podiam mexer na garota do Max, Lois Clarke.
No momento ela estava tirando uma soneca no sofá, com o celular sobre o peito, com os fones de ouvido ligados em uma eletrônica.
— Meu Deus, parece um anjo. – disse John.
— Deus no céu, Lois Clarke na terra! – disse Zay tirando uma foto.
— Pela teoria da relatividade apaga essa foto, Zay! – disse Max, revirando os olhos.
— Max, desculpa observar essa arte! – Dave se dirigiu a Max, dando altas risadas.
— Parem de serem uns imbecís e deixem a Lois dormir.Ela não dormiu a noite. – ele bufou passando a mão entre os cachos castanhos.
— Eita! – a maioria das pessoas na sala, que eram dez, ouviu.
— Conta mais, Max! – John disse se sentando no sofá.
— Pelo criador de League of Legends, calem a boca! – Max disse respirando fundo, e se sentando no sofá.
— NÃO PRONUNCIE O NOME DE DEUS EM VÃO, CARA! — Hoyoko disse tomando refrigerante.
— Hood, cala a boca, irmão! – Dave disse.
— Por quê? – Hood disse aproximando-se do sofá.
— DA PRA FICAREM QUIETOS! ESTAMOS TENTANDO ASSISTIR UMA BATALHA ÉPICA. – Arnav se pronunciou enquanto assistia com mais outros dois garotos o campeonato de LCS.
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SUPERNERD
أدب الهواة+{hayes grier} Na qual um grupo de adolescentes, humilhados na escola, juntam-se e formam uma liga de Super-Heróis, o único problema é que eles não tem super poderes. Copyright 2016, March, 21 © All Rights Reserved, Inc.artistcal [a hero story]