Maldita Chuva!

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Nesse meio tempo ela acabou recapitulando todo o seu diálogo com Joseph e abafou um riso e só então percebeu que ele à estava encarando.

– Não vejo motivos para suas risadas – Fala totalmente sério pra ela.

– Credo, como alguém sobrevive sem senso de humor?! – Ela o encara de pertoObrigado por ter me forçado a entrar no carro, agora que já estou entregue, tchau!

Kristine se aproxima e dá-lhe um beijo de deboche na testa, fazendo-o empurrá-la para longe, ela o encara mais e sai do carro, indo sentar-se em frente a porta de sua casa.

De onde estava, Kristine ficou observando ele colocar o carro na garagem, e percebeu que depois disso ele estava caminhado até onde ela estava, ela tentou sair caminhando mas ele a segurou pelo braço, dessa vez levemente, e ela voltou aos poucos ao seu lugar, sentindo-se uma boba, ele senta ao seu lado.
*

– Você vai mesmo ficar aqui nesse frio, sentada numa calçada molhada só pra não entrar na minha casa? Eu realmente estou magoado.

Ela o olha com um sorriso irônico.

– Parou de chover, ao menos.– diz ela com um sorriso cínico no rosto.

– Não seja sarcástica, estou falando sério.

– Bom, eu quero ficar aqui sozinha com certeza, algum problema? Ou o senhor vai me pegar no colo outra vez e me forçar a entrar?

– Em primeiro lugar, acho que senhor não combina muito comigo, Joseph é bem melhor.

– Isso tem uma merda de um duplo sentido? – Kristine disse levantando-se, já sabia o que lhe aguardava.

– Só se você quiser que tenha – ele a encarou boquiaberta – E em segundo lugar, se eu tiver que te pegar à força, eu pego.

Kristine viu-o abaixar-se e logo o chão estava longe novamente, ela sabia que lutar era inútil porque ele era um baita de um homem forte, mas mesmo assim deu-lhe vários tapas de raiva.

Eles entraram e Kristine foi jogada no sofá, porém não no sentido mais forte da palavra, desta vez.

Ela que já se tremia de frio a tempo sentiu-se mais aquecida e agradeceu a Joseph mentalmente pois lá fora a chuva havia voltado.

Joseph sobe até seu quarto e volta trazendo um moletom roxo para ela.

– Isso deve servir – então entrega a ela bruscamente.

– Não sei se quero...

– Você vai vestir ou vou ter que te vestir também? – diz sugestivo e se aproxima. 

Kristine fica intimidada e vermelha.
– É... Você não vai sair? – Pergunta.
– Na verdade não, se quiser se trocar, suba – ele a coloca de pé e senta no sofá.
– Subir pra onde, para o céu? – Kristine solta revirando os olhos.

– Você consegue vê aqueles degraus? – ele aponta a escada sarcasticamente – Subindo eles você chega no primeiro andar da minha casa, agora se for o céu o que você realmente deseja, eu tenho meios de te levar até ele.

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