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Louis Point of View

Mais uma segunda feira tediosa, levanto-me e preparo-me para ir para a faculdade. Os meus pais foram viajar logo estou sozinho em casa.
Eles vão passar um mês fora, o que é ótimo para mim ja que eu adoro ficar sozinho. Quer dizer a noite não é tão bom porque é escuro e há barulhos. Não é bom pensar.

Vou em direção ao meu carro com uma maçã entre mãos. Geralmente de manhã não tenho muita fome por isso pego apenas uma peça de fruta.

Entro no meu carro e começo a dirigir até a escola.

Chego lá e alguém me pega pelo braço ao primeiro eu não me preocupo pensando que é Liam mas depois reparo que é alguém que eu nunca vi na minha vida.

- Ei larga-me. - tento-me soltar.

- Desculpa companheiro mas estou fazendo o meu trabalho . - Trabalho? Arrastar alguém é algum trabalho?

Os meus pensamentos foram para a casa do caralho quando sinto um soco ser deferido no meu estômago, e logo em seguida outro. Tal ato fez o meu corpo todo formigar e eu cair no chão e logo um pontapé foi direcionado as minhas pernas. Com isso as primeiras lágrimas começaram a cair do meu rosto, não só pela a dor mas também por eu estar com raiva de não me conseguir defender.

Depois do que parece anos, a agressão para e aí reparo que o meu nariz está a sangrar. Olho a volta e o Homem que antes me agredia já está fora de minha vista. O meu corpo todo dói, eu mal me consigo mexer mas busco forças do submundo para me levantar e entrar na faculdade reparando que os corredores estão vazios.

.-.

Aqui estou eu agora, no armário do contínuo, embolado no meu corpo a chorar por tamanhas dores que sinto em todo o meu corpo e também por raiva por não ter feito nada. Eu estou tão diferente do que era. Eu não costumava ser tão sensível e submisso, eu costumava dar luta mas hoje, alguém me espancou sem motivos e eu deixei.

De repente a porta abre e eu só tive tempo de abaixar a cabeça e po-la entre os meus joelhos quando uma voz se faz presente.

- L-Louis? O que é que aconteceu contigo? - está voz eu conheço bem. - Louis, por favor olha para mim, fala comigo. - diz com o que parecia ser preocupação na sua voz.

- H-Harry v-vai e-mbora, eu estou b-bem, só preciso-o estar s-sozinho. - disse ainda chorando. Mas ele não fez o que eu pedi, ele não foi embora.

Pelo contrário. Ele sentou-se ao pé de mim e me abraçou de lado permitindo que eu afunda-se o meu rosto em seu peito e chorasse ainda mais.

Passando alguns minutos o meu choro sessou e eu me permiti sentar corretamente e olhar para o rosto do rapaz que a dois dias atrás eu odiava. Agora eu não acho que o odeie tanto assim. Não depois de hoje.

- O-obrigado - digo logo abaixando o rosto.

- Tudo bem Louis, mas agora diz-me o que aconteceu. - a voz dele era calma. O que me fez o meu corpo relaxar um pouco. - Fala comigo. Deixa que eu te ajude.

- E-eu fui espancado. - uma lágrima solitária desce pelo meu olho mas a mesma é limpa pelo polgar de Harry.

- Oh meu Deus. Por isso é que estas num estado tão deplorável. - chocado era uma boa palavra para descrever Harry neste momento. Mas logo a sua expressão mudou para uma indecifrável . - Põe-te a pé e anda comigo vamos tratar dos machucados.

E eu fiz o que ele mandou.
Começamos então a caminhar até a saída.

<3

Tá uma bosta, eu não sou boa nisto.
Wherever.
Obrigada a quem lê.

He Can Change - Larry S.Onde histórias criam vida. Descubra agora