number twelve

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Jimin deu um soco, que acertou o queixo de Taehyung. Logo depois, os dois estavam jogados no tapete, Jimin estava por cima, com as mãos vermelhas e Taehyung por baixo, levando socos. No segundo soco, Jimin acertou o olho direito de Taehyung, que ficou avermelhado e depois a situação foi ficando pior. Fico parado observando tudo, tentando digerir tudo que acabou de acontecer. O terceiro soco de Jimin foi impedido por Taehyung, que o empurrou e fez com que ele saísse de cima dele. Jimin foi lançado por Taehyung, o mesmo bateu a cabeça na quina da pequena mesa localizada no centro da sala.

Havia sangue, muito sangue. Sangue em Taehyung, sangue em Jimin. Havia sangue no chão, na quina da mesa e no tapete. Eu queria desmaiar. Por que tudo desmoronou tão rápido?

Taehyung olhou em minha direção, arfando, veio até mim e me abraçou, eu o retribui. Ficamos assim por um instante, até nos tocarmos da situação diante. Jimin estava desmaiado. Tae ligou para uma ambulância e eu tentei levantar Jimin e colocá-lo no sofá.

Aquilo poderia ser apenas um pesadelo.

Depois de alguns minutos já estávamos dentro da ambulância, aquilo era sufocante. Sufocante era a palavra certa para toda a situação. Já não sabia se meus olhos eram uma cachoeira ou realmente olhos.

Quando chegamos no hospital, a porta traseira da ambulância foi aberta e desceram a maca, logo o levando para a emergência. Taehyung e eu não trocamos uma palavra durante todo este processo.

Ficamos lá por mais ou menos meia hora, eu não sabia mais o que pensar. O médico que estava tratando de Jimin nos avisou a pouco menos de 15 minutos que ele não estava em uma situação de risco, apenas realizariam alguns exames e tirariam suas conclusões mas até agora nada.

Me surpreendendo, Taehyung levanta e se ajoelha em minha frente.

- Quando voltarmos temos que dar um jeito naquele apartamento, eu não aguento sangue. Também temos que deixar Jimin em casa, ou ele irá dormir lá?

Eu não respondo.

- Amanhã tenho aula e Jimin trabalha, eles poderiam agilizar.

Taehyung levanta e vai à uma máquina de doces. Eu sei o que ele está tentando fazer.

Taehyung estava fingindo que nada aconteceu, como se tudo estivesse bem. Lágrimas já escorriam dos meus olhos. Saber que ele não queria me ver triste, que se arrependia da situação, que estava otimista e que queria que tudo se resolvesse era confortante.

Taehyung volta com um saco de balinhas vermelhas e rosas, eu olho em sua direção, ainda com lágrimas. Ele não entende o porquê do meu choro.

- Por que está chorando?

Ele toca o meu rosto. Eu coloco minha mão sobre a sua.

- Obrigada.

E ele sorri, enquanto coloca uma bala na boca.

Talvez...

Eu ainda goste um pouco de Taehyung.

×
quero ver quem pega as referências que eu joguei no ar

que os jogos comecem

pse

esse foi o passado não tão distante

agora que a brincadeira começa.

corre~

We waited for us;; (book 2) jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora