Capitulo sete

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Olho as lanternas, jamais tinha visto algo tão bonito - "tem alguma história pras lanternas?" - Michael sorri e concorda se sentando na areia, me sento ao seu lado.

"Dizem, que era aqui que os vikings deixavam seus barcos e ficavam namorando" - ele ri e sinto alguém se sentar ao meu lado, era Rugge.

"Meu tio me contava isso, meu avô ja diz que os Vikings ficavam apreciando a vista mais eles eram muito duro pra essa de namorico" - balanço a cabeça negando.

"Não importa o que os avôs, tios ou as lendas falam, eles fizeram um bom trabalho, é lindo" - ambos concordam.

"Ei, Karolzinha, posso falar contigo?" - me levanto e Mi e Rugge se encaram, sorrio, sabia que eles iam ficar sem assunto sem mim ali, mas Agus parecia preocupado.

"Claro, o que foi? Parece nervoso" - ele concorda e se afasta dos meninos, o sigo e sentamos na areia um pouco afastado deles.

"Eu acho que fiz a Carol me odiar" - arqueio a sobrancelha, todos conheciam Agus como a fonte da zoação e felicidade - "bem, não odiar, mas ela não quer mais falar comigo, mais cedo nós conversamos na pizzaria e estávamos falando sobre corações e donos. Eu, bem.. perguntei se o dela ja tinha dono e ela mudou de assunto..." - tusso, ele gostava dela! Eu sabia, sabia! - "Fico sem graça de falar pra uma menina, mas o Rugge não entenderia" - concordo e rio.

"Com certeza aquele lá não entende nada" - Agus ri e parece mais tranquilo - "Relaxa, eu te ajudo a Carol, sabe ela é muito dura com si, ela é igualzinha a Nina, insegura acha que ninguém vai gostar dela se a conhecer" - jogo pequenas indiretas enquanto encaro o mar.

"Entendo. Mas o que eu faço pra provar que eu gosto dela?" - o encaro sorrindo.

"Você vai descobrir!" - ele suspira e me levanto - "até porque se eu falar, não será você que a estará conquistando" - ele sorri e me encara.

"Realmente, você está correta" - ele se levanta e sacode a roupa tirando a areia - "eu vou conquista-la" - ele pisca pra mim e se despede.

Estava tão feliz de saber disso, mas minha felicidade acaba em um olhar pro lado...

𝕄𝕚𝕟𝕦𝕥𝕠𝕤 𝕒𝕟𝕥𝕖𝕤
RUGGERO

Karol ainda estava conversando com Agus, em um piscar de olhos Michael saiu do meu lado, pelo jeito não nos faríamos bem mesmo. Valentina havia sentado ao meu lado e estava encolhida, a encaro e suspiro.

"Frio?" - ela concorda - "pegue meu casaco" - tiro minha jaqueta e coloco sobre seus ombros.

"Obrigada" - ela sorri e beija minha bochecha, volto a encarar o mar, até que todos (Yan, Ramiro, Jim, Nina, Simón, Luna) se sentam na areia e fazem o mesmo.

Assim que percebo, Valentina está apoiando sua cabeça em meu ombro, não quis ser desagradável, então permiti, encaro Karol que conversa com Michael.

KAROL

"Você está bem mesmo?" - concordo.

"Já falei que sim" - suspiro e apoio minha cabeça no ombro da Carol, ela acaricia meus cabelos, Agus havia sumido, provavelmente foi embora traçar seu plano pra conquista-lá.

"Por acaso não seria por causa dos dois, né?" - ela diz como se não soubesse.

"Somos apenas amigos" - digo insegura, eu já não pensava mais assim, ela apenas riu e continuou fazendo cafuné em mim.

Olho no relógio e já estava tarde, olho pra Carol que concorda, nos levantamos e nos despedimos do pessoal.

"Quem vai levar vocês?" - Mi pergunta se levantando.

"Vamos caminhando" - ele nega.

"Não comigo aqui" - sorrio e digo pra ele não se preocupar - "não é incômodo algum" - concordamos.

Assim que saímos, Mi volta a conversar comigo.

"Então, já pensou na possibilidade de amanhã nós irmos patinar?" - bato na testa e ele ri, havia me esquecido completamente.

"Eu ainda não vi meus a fazeres, mas prometo que amanhã cedo te dou a resposta!" - ele ri e concorda, Cá se aproxima de mim e engancho no seu braço.

"Sabe Karol, posso te dizer uma coisa?" - concordo - "eu meio que vi sua reação a respeito de Valentina e o Ruggero, Karol você encara ele mais como seu..." - não o deixo terminar, eu não quero me iludir com isso.

"Não Mi, ele é apenas meu amigo, somos amigos, apenas" - tropecei nas palavras, mas ele não voltou a insistir.

Chegamos no carro que estava afastado da praia e infelizmente ele voltou no assunto.

"Sabe, esse menino não te merece, ele é um Playboyzinho" - ele diz e liga o carro.

"Mi, você não conhece ele, e ele é um garoto muito legal, se você conhecesse ele ia achar o mesmo"

"Não sei, eu tenho medo que ele te machuque" - eu e Mi tínhamos um laço de amizade muito forte, eu entendo essa super-proteção dele.

"Como que ele vai me machucar, se somos apenas amigos?"  - sorrio e ele suspira.

"Então porque você ficou daquele jeito? Você ainda não me falou o real motivo!" - ele me encara e fala um pouco mais alto.

"Pe...pessoal" - escuto Cá falar baixinho no banco de trás, meu Deus que vergonha, ela estava ali!

"Olha, você não precisa me mentir, por favor eu tô aqui me declarando pra você e você não fala a verdade pra mim" - suspiro.

"Eu tô te falando a verdade, você que não quer ouvir!" - cruzo os braços e falo com voz chorosa.

"Michael, acho que você está sendo duro com ela" - Carol fala em tom audível.

"Eu não estou sendo duro com ninguém, só estou falando a verdade" - por sorte havíamos chegado no centro, estávamos parados no sinal e já avistava meu pai em frente a pizzaria.

"Tchau Michael, meu pai chegou" - digo abrindo a porta em um tom de desespero, Cá desce atrás de mim e vamos juntas até a pizzaria.

"E então..." - meu pai sorri e me dá um beijo na bochecha.

"Foi ótimo" - sorrio e ele cumprimenta Carol.

Eu e ela vamos nos falando por Whats, ela disse pra mim não levar nada do que foi dito a sério, e que ele só estava nervoso. Mas eu sabia, sabia que ele vinha sentindo algo por mim e deixei isso se alastrar!

 Mas eu sabia, sabia que ele vinha sentindo algo por mim e deixei isso se alastrar!

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Um amor quase Impossível (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora