Relentless Love

Capítulo 1

"Qual é Soph, a gente só vai comer e depois vai embora" Lucas falou enquanto caminhávamos pelo estacionamento da academia de dança, o ensaio hoje foi cansativo, eu só quero chegar em casa e dormi, na verdade eu quero ir pra casa, correr pro meu quarto e ficar conversando com o Arthur, mas o Gabriel e o Lucas querem comer fora.

"Eu não estou afim, deixa pra próxima, será que vocês podem me levar pra casa antes de irem comer?"

"Olhar amor não vai dar não ou você vai com a gente, ou você vai com a gente, agradeça por eu estar te dando escolha" Gabriel lança uma piscadela e manda um beijo pra mim. Bufo frustrada e me afundo no banco de trás do carro do Lucas depois que ele destrava.

"Você é um amor mesmo Ga, acho que vou escolher a segunda opção" Forço um sorriso de estreitar os olhos quando ele me olho no espaço entre os bancos e os dois caem na gargalhada percebendo minha ironia.

"Relaxa coração até parece que você quer ficar mofando no seu quarto, enquanto poderia estar se divertindo com seus dois melhores amigos" O Ga fala todo convencido e eu percebo um sorriso em sua voz.

" Ok senhor nada convencido à onde nós vamos então?" Digo me enfiando entre os dois bancos para ligar o rádio.

"Poderíamos ir ao Burgue King" Lucas diz com a atenção na rua, Gabriel concorda batendo palmas e eu digo apenas um "pode ser" voltando a cantar a musica que soa pelo carro.

(...)

"Vai joga mais uma que eu vou pegar, vê se mira direito Gabriel" Lucas fala, estamos sentados nos sofás do Burgue King, eu estou comendo meu lanche enquanto observo o Gabriel do meu lado jogar batatas fritas na boca do Lucas do outro lado da mesa, típico dos dois, ele é tão ruim de mira que eu sinto dó de todas batatas caídas no chão, que desperdício.

"Finalmente! Pensei que ia ficar a noite inteira aqui" Digo dando gargalhadas, quando finalmente ele acerta uma, ele me fuzila com os olhos estreitados. "Também te amo Ga" agarro-lhe pelo pescoço e dou um beijo estalado na sua bochecha.

"Ok ok queridinha" Ele fala se desvencilhando dos meus braços e sugando sua Coca- Cola pelo canudo, eu tomo meu refrigerante escondendo meu sorriso, desbloqueio meu celular e vejo as mensagens, só tem uma do meu pai avisando que ele e minha mãe vão visitar meus avós e que vou ter que ficar em casa com meu irmão, ok ele é quatro anos mais velho do que eu, mas o Sebastian tem um sério problema de querer tentar cozinhar coisas que vê na TV justo quando está sozinho em casa, da última vez ele conseguiu estourar a panela de pressão que minha mãe ganhou da minha tia no natal, ela ficou tão brava que até eu fiquei com medo. Respondi com um mero "OK" e bloqueei a tela, nenhuma mensagem do Arthur, não consegui esconder meu desapontamento, mas vamos pensar pelo lado positivo são sete horas ainda, ou seja, lá na Itália deve ser meia noite, ele já deve estar dormindo porque acorda cedo pra ir para a faculdade, quando eu chegar em casa mando uma mensagem de boa noite ou talvez de bom dia, porque quando ele ler já vai estar de dia lá né?, meu deus não sei, eu tenho tempo para pensar ainda.

"E ai Srta. Marshall te dou um doce pra saber o que você esta pensando" Lucas diz, me tirando dessa dúvida tremenda

"Está até saindo fumacinha da sua cabeça" Gabriel diz me fazendo rir

"Não é nada, só meu pai que me mandou mensagem avisando que é para ir pra casa por que ele e minha mãe vão sair e o Sebastian vai ficar sozinho, vocês sabem o que acontece quando ele fica sozinho né" Falo terminando meu refrigerante e pegando um punhado das batatas do Lucas.

"Oow minhas batatas" Ele tenta falar sério, mais logo da um sorriso.

"Então vamos indo, porque eu tenho que estudar pra aquele maldito seminário" O Ga fala se levantando, enlaço meu braço no do Lucas e nós dois seguimos o Gabriel até o carro. Canto junto com o Ga a nova música do Coldplay, o Lucas batuca os dedos no volante no ritmo da música, mas não se manifesta em soltar a voz, quando vejo estou na frente da minha casa, me despeço dos meninos com um beijo na bochecha de cada um, prometo entrar no Skype com o Lucas onze horas pra gente termina a música que estamos trabalhando, desço do carro e subo os degraus de pedra da minha casa abro a porta andando pela sala escura, subo a escada e vejo no final do corredor a luz do quarto dos meus pais acessa, caminho até lá sem me importa de bater na porta quando entro no cômodo, meu pai esta penteando o cabelo no banheiro e minha mãe passa um gloss de frente para o espelho, vou até ela e dou um beijo em seus cabelos que estão presos em um rabo de cavalo