Simplesmente Me Abrace - DEGUSTAÇÃO

Cap. 5 - Eu te deixo me degustar

Eu tinha prometido um capítulo hoje... Então aí vai!

Hahahaha quero deixar aqui uma dica especial de filme. Quem quiser assistir a um filme lindo... Aí está. 👇👇👇 Nocaute... Conta a história de um homem que perdeu sua esposa e que teve que "lutar" muito para conquistar sua filha de volta. Nos mostra o quanto é difícil superar certas situações da vida.

Bom filme!

Boa leitura!

Comentem e votem hein. please.

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AnaLizBarroso. Obrigadaaaa por ter dividido conosco sua pesquisa. Um grande abraço. ❤

EU TE DEIXO ME DEGUSTAR

Ele faz todo o percurso da casa dele até o bistrô. Ao chegar no local, ainda sem sair do veículo, Theo cumprimenta uma senhora que faz a limpeza da área externa do estabelecimento. Ela com sua notória simpatia lhe devolve um sorriso tímido, olhando de mim para ele. Eu posso imaginar perfeitamente bem o que ela está pensando sobre nós.

Fico apenas avaliando minunciosamente cada atitude de Theo, o modo como ele age. Naturalmente, ele faz com que as pessoas imaginem o quanto pode ser o macho alfa. São tantas imaginações!

Antes que ele abra a porta para mim eu salto do carro, ele faz o mesmo e antes que eu possa imaginar ele está ao meu lado, me acompanhando em silêncio até o meu carro.

Todo o percurso da casa dele até aqui foi feito em silêncio. Apenas pensamentos e um turbilhão de perguntas que eu gostaria de fazer fervilhando em minha mente. Ao notar o olhar suave dele me avaliando, eu decido perguntar o que mais está em meus pensamentos.

– Uma pergunta. – Digo.

– Quantas você quiser.

– Se lá onde estávamos é a sua casa, por onde andava sua filha? – Ao invés de dar um tempo para que ele me responda, eu engatei uma pergunta em outra. – Por acaso lá é um cativeiro e você tem dois endereços? Ou lá é um tipo de abatedouro onde leva as mulheres para... bem para... Você sabe! – O sorriso dele é tão lindo, e foi desse tipo mesmo que liberou para mim: um belo sorriso. Seus olhos azuis me transmitem uma paz diferente, uma sensação gostosa.

– Não. Não sei... Para o que? – Se diverte com minha colocação e se faz de besta. Ele silencia e aguarda para que eu fale alguma coisa, mas sem jeito eu também me calo. – Não era apenas uma pergunta? – Foi a minha vez de sorrir, mas olhando para os meus pés. Por que é tão difícil me permitir ter uma conversa com um homem? – Está bem, eu vou responder: não. Lá não é um abatedouro, é a minha casa, mas como trabalhei ontem à noite, a Cecília ficou com a minha mãe. – Finalmente responde.

– Hum... Então... Tchau! – Aceno. Não sei como fazer para me despedir, incrivelmente eu não consigo sentir raiva dele. Não é raiva, é receio talvez.

– Não ganho um beijinho se eu não chorar com sua partida? – Ele sempre precisa fazer uma piada. Tem a necessidade de quebrar o gelo.