Cap. 8 - A coragem

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Bom domingo! Boa leitura. 💋

Evelyn, esse capítulo é todo seu gatinha! beijos

❤💚

A coragem determina o próximo passo!

Nos braços dele me sinto guardada, como se fosse uma redoma, mas de músculos. Um amálgama vicioso onde inicia a junção de duas pessoas completamente diferentes em vários sentidos, uma com a história conhecida, mas o outro, completamente intrigante e cheio de mistérios.

Com os lábios ele toca meu rosto. Não posso deixar de levar em consideração tudo que ele tem feito, porém, nunca sei se é sincero ou se força uma situação.

- Está melhor, Gra.cinha? - Ele pergunta. - Hum? - Eu fico muda, fungando e ele faz um murmúrio passando a barba por fazer e beijando meu pescoço. Quantas sensações diferentes tenho sentido com ele.

- Não. E você está passando dos limites. - Empurro seu corpo, mas não sou bem sucedida em meus atos.

- Isso é um bom sinal. - beija minha testa. - Você faz isso comigo sempre. - Beija meus olhos - Você é irresistível. - beija minha bochecha e eu podia jurar que ele tocaria meus lábios.

Estou me sentindo estranhamente mole. Incrível como não estou me sentindo mal, ou traidora como quando apenas pensava em outra pessoa que não fosse o João. Meus pensamentos me levam para aquelas mulheres da foto, para a tal Jaqueline. Tudo isso me deixa aflita.

- Melhor parar com isso, você tem sua vida, que eu ainda não sei nada dela, bem diferente da minha, você já sabe tudo de mim. Onde moro, onde trabalho, minha história, meus hábitos e horários. Eu sei apenas que tem uma filha. Você se diz solteiro, mas tem várias fotos com a mãe da sua filha. O que é? Separaram e não tem coragem de excluir as imagens, com medo dela se dar conta de que realmente acabou? Acha mesmo que sou boba e que vou cair no conto do vigário? Não confunda nossa proximidade com oportunidade ou chances, por favor.

- Vejo que fez a lição de casa sobre mim direitinho. - Ele se afasta um pouco do abraço para começar sua defesa. - Solteiro. Sim, eu sou, sempre fui. A mãe da minha filha é um caso a parte, não gosto de ficar falando sobre esse assunto. Posso adiantar que não temos nada e nunca tivemos, não crie situações entre ela e eu. - Fala firme.

- Ai que legal. E a cegonha trouxe a Cecília para vocês? Para de conversa Theo, eu vi todas as fotos. Até o parto você acompanhou. Por onde ela anda? Porque se separaram?

- Naturalmente eu ter acompanhado tudo. - beijou minha mão que estava em seu poder. - Amanhã ou um outro dia posso lhe contar mais sobre minha vida. Já vai dar meia noite e eu preciso trabalhar.

- A essa hora? Você faz programa? Você está fugindo dos meus questionamentos. Está querendo ganhar tempo para inventar mentiras mais consistentes?

Ele gargalha e percebo que esse som se tornou tão familiar nos últimos dias. A presença dele é agradável, não posso negar isso.

- É... Invento várias programações. Não deixo de fazer programa para agradar os outros. - Olhei assustada para ele. - Mas não é isso que sua mente poluída está pensando. Agora eu preciso ir, já recarreguei minhas energias. - franzi os olhos tentando decifrar o que ele tinha dito. - Você de alguma forma me anima. Me faz sentir melhor. - Pronto virei carregador. Só o Theo mesmo.

- Cadê a Cecília? - Retiro meu corpo de campo ao me dar conta de que esse tempo todo estávamos abraçados.

- Lembra que te disse que quando eu trabalho a noite ela fica com os meus pais? - assinto.

Simplesmente Me Abrace - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora