Aproximação - capítulo 4

132 5 0
                                    

~Narração por Leonardo~

Por mais um dia eu acordo, me arrumo, vestindo apenas o uniforme com um jeans escuro e um vanz preto. Tomo café ignorando a presença de minha mãe e saio em direção a escola.

Chegando lá eu vou para sala de Biologia, entro e vejo Clarisse, sento ao seu lado e apoio o cotovelo na mesa virando a cabeça para ficar olhando para ela. Ela vê que estou a observando a algum tempo.

- O que foi? - diz irritada.

- Só estou admirando a sua beleza. -digo rindo. Mas mesmo brincando eu sei que é verdade...

- Há Há, engraçadinho. - Ela debocha e vira pra frente.

Eu viro minha atenção à aula, que foi chata e demorou acabar. O sino tocou e assim saímos pro intervalo. Durante o intervalo fui atrás de Clarisse querendo combinar outra aula com ela, como desculpa pra vê-la de novo. Achei-a e a cutuquei.

- Ooi, vim pedir ajuda novamente.. queria que você me desse outra aula. Bom, se puder claro.

- Claro, mas hoje não vou poder, teria que ser amanhã, ok?

- Tudo bem. Na minha casa às três?

- Sim. - ela diz sorrindo.

Saí de lá já indo para sala, pois o sino já estava para tocar. Fui ao resto das aulas, apesar de não ter prestado atenção em quase nenhuma. A maioria do tempo fiquei conversando com Clarisse, eu e ela ficamos discutindo sobre animes, filmes e séries, e ela incrivelmente entende muito disso e eu adorei conversar com ela. Em muitos dos momentos eu parava apenas pra observar o sorriso dela, os olhos acinzentados que ela possui e seus cabelos longos e loiros que vão até abaixo da cintura, ela era linda...

As aulas se passaram rápidas conversando com Clarisse, deixando de ser tão chatas. Tocando o sinal fui pra casa, pensando em tudo o que conversamos, e notando que eu e ela nos aproximamos muito nos últimos dias.

O dia estava um tedioso, então saí de casa sem que me vissem de tardezinha, por volta das 6:30, pois já estava escurecendo. Invadi uma casa onde havia um casal. "Infelizmente" o marido da mulher se desesperou e tive que cortar o pescoço dele, a mulher vendo a cena começou a chorar, então a matei também. Passei cada momento que estava lá observando eles morrerem, me deliciar com a cena foi o melhor.

Cheguei em casa com marcas de sangue em minha roupa. Quando abri a porta meu padrasto estava lá, olhou pra mim da cabeça aos pés incrédulo.

- Anda se metendo em briga novamente, seu moleque?

- Não é da sua conta, seu idiota. - falei dando de ombros.

- Me respeita, garoto. Você além de mal educado é imbecil, só sabe se merece em briga

- Você não sabe de nada. - eu disse desafiador, pisquei um olho para ele em sinal de deboche e saí de lá indo para meu quarto.

Subi para meu quarto e fiquei pensando no meu dia.. em Clarisse, em seu sorriso, aqueles olhos, cabelos loiros e longos, aquele jeitinho que ela tem de ser, seu olhar me deixa paralisado, sem ar.. eu não sei explicar o que está havendo comigo, nunca fui disso. Acho que gosto dela, quer dizer.. gostar, gostar, de amiga.. claro.

Apaixonada por um psicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora