Apaixonada por um psicopata

Mais um belo dia - capítulo 11

~Narração por Clarisse~

Acordei com Leonardo me chamando baixinho e alisando meu cabelo. Logo abri os olhos e dei um breve sorriso a ele, o qual retribuiu.

- Bom dia, Clara. - disse ainda alisando meu cabelo.

- Bom dia, Leo. - falei depositando um beijo em sua testa.

Eu levantei o deixando ainda deitada e me direcionei ao banheiro. Fechei a porta e entrei no box ligando o chuveiro para um relaxante banho quente. Meu banho durou 5 minutos, após me secar com a toalha vesti a mesma roupa que vim ontem, meu jeans, meu moletom e meu tênis. Gargarejei com pasta de dente apenas, já que não tinha escova, pois não estava em casa. Penteei o meu cabelo e abri a porta esperando encontrar Leo. Ele não estava mais deitado, nem havia sinal dele no cômodo, havia deixado apenas uma bandeja a cima de sua cama com um suco de maracujá, pão de queijo e biscoitos de chocolate.
Sentei-me na cama ao lado dssa bandeja, assim atacando o delicioso lanche.

- Espero que esteja bom, eu não levo jeito pra cozinha. - Leo fala abrindo a porta do quarto o adentrando, me fazendo levar um grande susto, o que provoca risos de sua parte.

- Caramba, que susto. - falo com a mão no coração. Ele mais uma vez ri.

- Está devendo, moça? - ele fala com uma sobrancelha arqueada, ainda com um sorriso no rosto indicando ser uma brincadeira.

- Claro, ando por aí matando algumas pessoas, de repente achei que poderia ser um policial arrombando o quarto, pronto para me prender. - falo com ironia. Ele dá um sorriso sem graça passando a mão no cabelo.

Término o café e o levo até a cozinha, chego até a pia lavando-os. Leo aparece com sua mochila em mãos descendo a escada e senta me aguardando.

Leo estava lindo, com o uniforme, jeans azul escuro e um vanz preto, com seu cabelo jogado de lado, o deixando ainda mais charmoso.

- Pronto! - falo secando as mãos em um pano de prato que se encontrava ao lado da pia.

- Vamos? - ele fala se levantando da cadeira colocando uma alça de sua mochila no ombro.

- Claro. - falo assim saindo junto a ele pela porta e indo em direção a rua.

- Temos que passar na sua casa para pegar sua mochila e seu uniforme.

- Sim. E prestar esclarecimentos para meus pais, que provavelmente vão me matar. - falo pensativa e tensa.

Ei! - ele fala passando seu braço por cima de meus ombros, assim abraçando-me - ontem eu te prometi falar com eles, lembra? Está tudo certo, não precisa ficar nervosa. - assinto e continuamos andando em direção a minha casa.

Andamos mais duas quadras até que avisto minha casa, ando em passos largos para que chegue mais rápido. Já a porta da minha casa, olho para Leo e respiro fundo, ele sorri e então entramos juntos. Abro a porta da frente delicadamente, ao dar um passo a dentro logo vejo meus pais me olharem com expressões aterrorizadas.

- Meu Deus filha, por onde se meteu? - diz minha mãe com uma evidente preocupação.

- Desculpa, mãe. É que.. - tento explicar meio atrapalhada e logo Leo me interrompe.

- Bom dia, Dona.. - minha mãe o completa.

- Cristina. - ela diz séria.

- Dona Cristina. Pois bem, ontem a filha da senhora foi me ajudar em algumas matérias e trabalhos escolares, assim como pedido pelo próprio diretor. Ela acabou por passar um pouco mal, e como estava muito tarde minha mãe pediu que ela dormisse lá. Não se preocupe, dei um remédio a ela que a fez melhorar. - ele diz normalmente e com confiança no olhar. Minha mãe o olha da cabeça aos pés e então abre um inesperado sorriso, posteriormente encarando meu pai. Meu pai que permanecia calado até o momento sorri levemente observando Leo e resolve abrir a boca.