Ciúmes? - capítulo 5

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~Narração por Clarisse~

Hoje cheguei na escola super animada, nunca tive toda essa animação para ir a escola antes, não sei o que é... ou melhor, eu acho que sei. Digamos que desde que conheci Leonardo tudo mudou, ele tem algo a mais, me faz rir, ele tem assunto, sem falar que ele é lindo... possui lindos olhos verdes, cabelos loiros, pele branca e alta estatura, ele me encanta.
No primeiro horário não teve aula, pois hoje era o dia das inscrições para o futebol, o qual o Leonardo ía se inscrever e fazer o teste, estava ansiosa para vê-lo jogar.

Entrei no campo e me sentei as arquibancadas junto a Sara e Ana, minutos depois Leonardo chega e ao me avistar me da um oi acenando com um sorriso no rosto, eu retribuo e fico observando para ver como ele vai se sair. O teste começa com uma partida de jogo, e vendo-o jogar percebo que ele é um ótimo jogador e estava arrasando em relação aos outros. Acho que não só eu notei, como todos notaram, o treinador e todos os jogadores ficaram surpresos.

Após o final do jogo ele tira a camisa e anda para os bancos ao lado direito do campo, várias pessoas vão até ele para parabeniza-lo. Espero o tumulto diminuir e resolvo ir até ele e dizer o quanto ele estava bem. Desço as arquibancadas e quando estou a alguns metros dele observo uma garota de cabelos pretos curto, de olhos castanhos se aproximar dele, paro um pouco observando, ela fala com ele com maldade nos olhos, ele apenas agradece e da um sorriso. Ele me olha e vai em direção a mim, sorrio de lado. Quando a garota que estava falando com ele antes observa ele vindo até mim e simplesmente o puxa e da um beijo nele, meu sorriso se desmancha e me viro andando rapidamente até o pátio da escola. Ouço Leonardo me seguindo.

- Clarisse, por favor. Venha aqui! - ele fala com uma aparente voz de desespero.

Ando mais rápido, chegando ao meu armário decido pegar minhas coisas e ir embora, pego minha mochila e vou em disparada a saída da escola, após virar a esquina sinto alguém me puxando.

- Clarisse, me perdoa, não é o que você está pen... - o interrompi.

- Não é o que estou pensando, é o que vi. Quer saber? Esquece. - digo com raiva.

- Eu nem conheço aquela garota, eu não sei o que deu nela, me desculpa.

- Leonardo, esquece ok? Você não deve satisfações da sua vida pra mim, eu não tenho nada com o que você faz ou deixa de fazer.

Ele se prepara para dizer algo e eu ando em direção a minha casa o deixando sozinho. Desta vez ele não me segue mais. Corro até minha casa e subo direto ao meu quarto não falando com ninguém, jogo minha mochila em qualquer canto e me deito na cama aos prantos.

Não sabia exatamente por que estava chorando, até por que eu e Leonardo éramos apenas amigos e nada mais, não entendi aquele meu suposto "ciume". Pensando nisso fiquei bastante confusa e derramei mais algumas lágrimas, acabando dormindo.

~Narração por Leonardo~

Após aquela discussão com Clarisse eu fiquei bastante magoado, apenas fui direto pra casa com raiva de mim mesmo, a única coisa que pensava era o quanto eu fui idiota ao dar abertura a garota que me beijou. Cheguei em casa com a cabeça cheia, fui direto para meu quarto me jogando na cama com extrema raiva de mim mesmo.

Fiquei algum tempo fitando o teto sem saber o que fazer para que Clarisse me desculpasse, decidi tomar um banho e desestressar.

Depois de tomar banho peguei minha mochila e peguei minha faca. Saí de casa e fui andando pela rua como quem não quer nada, de repente vejo uma casa com a porta aberta e decido entrar, logo avistei uma garota ruiva com aproximadamente 17 anos, ela me olhou com cara de assustada.

- Que-quem é você? - falou gaguejando.

- Sou seu pior pesadelo. - disse puxando seu cabelo e cortando seu pescoço.

Sentei no sofá da casa da garota e fiquei algum tempo a observando morrer, afogando em seu próprio sangue, agonizando. Percebendo que ela já não se movimentava mais sai de lá e voltei pra casa como se nada tivesse acontecido.
Limpei o sangue de minhas mãos e troquei a roupa suja por limpas, me joguei na cama, logo pegando no sono.

Apaixonada por um psicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora