MIN AH
Depois de fazer o jantar para os meus pais, pois a Min Ji fora a um jantar de negócios, tive que sair rapidamente de casa para fazer o meu turno na bomba de gasolina, levando vestido algo simples, umas calças pretas, uma t-shirt branca com riscas pretas, uma camisa de ganga clara, por cima, uns ténis brancos e uma malinha de meia-lua azul-escura, onde levava as chaves de casa, o telemóvel, e diversas outras coisas.
Acelerei o passo à medida que andava, atrasara-me um pouco enquanto fazia o jantar, pois a minha mãe pedira-me que fosse à loja de conveniência comprar arroz. Mas o problema nem era esse e sim a distância a que a bomba de gasolina se encontrava. Já passava das 22h e a estas horas nunca há autocarros, e eu não me posso dar ao luxo de ficar à espera que um táxi decida aparecer.
Devido a isso andei o mais depressa que conseguia até chegar ao posto da bomba de gasolina. Ao lá chegar cumprimentei o meu chefe, ele era uma pessoa simpática, e até então nunca reclamara do meu trabalho. Sentia-me bem a trabalhar aqui tirando as vezes em que tinha de aturar pessoas rudes ou implicativas.
Deixando o meu chefe sozinho na rua, entrei dentro da loja de conveniência ligada ao posto de gasolina, vendo Seo Woo ao pé da máquina registadora, do outro lado do balcão. Acabara de receber dinheiro de uma senhora ruiva de olhos verdes, não devia ser coreana, e estava neste momento a entregar-lhe o troco. "Hey Seo Woo." Cumprimentei-o com um sorriso no rosto passando por trás dele em direção à zona dos funcionários.
"Hey Min Ah." Saúda retribuindo o sorriso.
Conheci o Seo Woo no nosso primeiro ano no curso de Horticultura, ficamos na mesma turma, e a partir daí sempre nos demos bem. Chego até mesmo a dizer que ele é o meu único amigo, aquele tipo de amigo que não se importa de ouvir os meus problemas enquanto bebemos uns copos. Acabei por vir trabalhar no mesmo local que ele pois ele próprio me ajudou a conseguir o emprego. Ligou-me um dia a dizer que precisavam de um ajudante e eu não neguei a oferta. E assim foi, trabalho aqui desde então, já fazem três meses.
Já dentro da zona dos funcionários fui até ao meu cacifo, abrindo o mesmo de seguida. Lá dentro coloquei a minha mala, trocando a minha camisa de ganga por um casaco da empresa. Fechei o cacifo e saí daquela divisão, vendo agora o Seo Woo a tratar da máquina de refrigerantes.
"Muito trabalho?" Pergunto.
"O normal, não há muito que tratar, é basicamente, receber e dar."
"Está bem, eu vou lá para fora. Bom trabalho!" Desejo saindo da loja.
Após colocar uma luvas brancas como proteção, comecei a atender os clientes. A única coisa que tinha para fazer era encher o depósito de gasolina, ou gasóleo, consoante a quantidade pedida, e receber o valor da mesma. Era um trabalho um pouco secante confesso, mas não podia demonstrá-lo aos clientes, tendo que manter sempre um sorriso e uma boa disposição.
Após atender alguns clientes houve um grande intervalo em que não apareceu ninguém. O meu estômago começara a fazer sons estranhos, já há algum tempo, por eu estar cheia de fome, visto que não tive tempo para comer em casa.
Vendo que ninguém chegava fui até à loja de conveniência comprar algo para comer. O Seo Woo mantinha-se, já ele, debruçado sobre o balcão, com algum sono a contar pelo seu olhar cansado, ele nem mesmo deu conta de eu ter entrado.
Andei pelos corredores de comida daquilo que era na verdade um minimercado. Procurei por algo comestível mas que não precisasse de ser cozinhado. A única coisa que encontrei foram umas sandes de pasta, pré-feitas. Escolhi uma com pasta de atum e fui para o corredor dos sumos em lata, pegando num de manga.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Inside Out » kth
FanfictionMin Ah e Min Ji podem até ser irmãs, mas Min Ji nasceu com todos os genes bons que os pais tinham para oferecer, enquanto Min Ah ficou apenas com um coração amável, sendo chamada de feia e incapacitada, por todos. Kim Taehyung é um advogado de direi...