Capítulo 2

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Eu não vou falar,mas se eu fizer isso provavelmente vai ser pior para mim.

Eu quero dizer foda-se na cara de todos eles era o que tocava no meu headphone,G-Easy.

A paisagem se resumia ao verde das árvores e o azul do céu. O dia parecia lindo,mas não combinava com meu humor.

Penso que se eu fosse uma flor,seria uma Áster ou uma Magnólia (significados respectivos: lealdade,fidelidade,sabedoria,bons pensamentos,poder e luz ;Amor à natureza,simpatia,dignidade  e beleza esplendorosa).

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Depois do que me pareceram 1000 km chegamos na casa de minha avó. Era uma cabana de dois andares feita de carvalho,mas muito bem construída. Fica a alguns metros da cidade,ou seja,isolada. Eu poderia dizer que a arquitetura me lembra um pouco a casa do Edward de Crepúsculo.

Minha avó era uma senhora que devia ter seus 67,de longe já podia ver seu sorriso marcado,mostrando que tinha toda a arcada dentária,e os olhos com rugas,porém que traziam um ar de preocupados.

—Não é com tanta frequência que vocês vem por aqui,preparei um chá com camomila que eu mesma plantei.—Ela olha o entusiasmo de minha mãe (zero) e tenta "quebrar o gelo"—Clarisse,ainda gosta de flores? Eu plantei algumas Anêmonas e Aquilégias lindas,estão no quintal perto do pequeno riacho.

Meus olhos devem ter brilhado pois não fui parada ao entrar correndo na casa sem dar um Oi para minha avó e um Tchau para minha mãe.

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