Ella
O encontro com o meu cliente foi como previsto uma grande droga, o homem sempre acha um jeito de tocar em mim e eu sempre acho um jeito de não matar ele.
- Tem certeza de que não quer me encontrar mais tarde? - Pergunta ele me olhando.
- Absoluta, eu tenho um jantar com o meu namorado. - Falo sorrindo quando o filho da puta parece estar decepcionado.
- Não sabia que tinha um namorado.
Me poupe seu filho da puta, você iria dar em cima de mim de qualquer jeito.
- Mas eu tenho e ele é muito ciumento.
- Aposto que sim, que homem não seria com uma mulher como você ao lado?
- Bom se o senhor me dá licença eu preciso voltar para o escritório. - Falo.
- Eu posso te dar uma carona.
- Não, eu vim até aqui de carro. - Minto.
- Claro, desculpe.
Me despeço dele e saio do prédio, esse homem é um filho da puta e eu odeio ter que atender ele. Assim que saio do prédio meu celular toca e vejo que é Elliot, não me lembro de ter dado a ele meu número mas também eu estava muito distraída.
- Você está me espionando? - Pergunto olhando em volta a procura dele.
- Não, mas eu sei que pelo seu humor a reunião não duraria tanto tempo. E então como foi?
- Uma droga, eu queria matar aquele imbecil a maior parte do tempo. - Falo e faço sinal para um táxi que imediatamente para e eu entro.
Passo o endereço do escritório e o taxista arranca para lá, preciso chegar lá logo e participar da reunião com os outros sócios.
- Que bom que você não matou, eu não acho nem um pouco legal ir visitar minha namorada em um presídio embora deve ser divertido as visitas íntimas. - Brinca e eu dou risada.
- Isso é meio louco sabia.
- Você já está indo embora?
- Não, eu tenho uma outra reunião mala. - Falo. - Pelo menos eu não tenho que ir para o tribunal hoje.- É tão ruim assim o tribunal?
- Horas tendo que falar e interrogar testemunhas, discutindo com outro advogado incompetente que vai perder para mim. - Reviro os olhos lembrando. - É sempre melhor fazer um acordo do que ir para o tribunal isso poupa tempo e energia para todos.
- Aposto que sim. - Ele fala. - Escuta, eu gostei da sua tatuagem e estava pensando em fazer uma.
- O que você quer tatuar? - Pergunto.- Eu não vou contar, mas queria que você fosse comigo.
- Quer que eu segure sua mão? - Debocho.
- Você pode segurar a onde quiser. - Diz sendo sedutor.
- Nesse caso eu prefiro segurar no seu...
- Não fale isso perto do taxista. - Fala me cortando.
- Eu não ia falar.
- Eu sei que você ia falar sim, é simplesmente natural para você dizer tudo o que pensa.
- Como você faz isso?
- Isso o que?
- Me conhecer tão bem depois de poucas horas juntos?
- Eu presto atenção a você. E não sei tudo sobre você, ainda. - Promete.
- Isso...
- Te assusta?
- Pra caramba. - Admito.
- Não se assuste, eu só quero ter você perto de mim e sou atento a tudo a minha volta. Principalmente a você.
- Psicotico isso. - Brinco.
- Espero que não pense assim depois de hoje.
- O que tem hoje?
- Você na minha cama e eu te ajudando a mudar de idéia. - Fala.
- Tanto faz, mas esteja pronto as oito da noite e eu te levo até o tatuador. - Falo. - Já pensou em usar um PA?
- Eu não preciso de nenhum pau amigo. - Fala meio insultado.
- Não estou falando de pau amigo e sim de um piercing chamado Príncipe Albert. - Falo.
- Nada que não seja suas mãos, sua boceta, sua boca e seus peitos vão chegar perto do meu pau.
- Estraga prazeres. - Falo rindo de como ele se saiu dessa coisa toda.
- Você vai descobrir que posso te dar prazeres mais do que posso estragar.
- Aposto que sim. - Passamos a maior parte do caminho falando bobagem e quando eu chego na frente do escritório e vejo que meu melhor amigo e colega de trabalho está me esperando na porta do escritório. - Elliot eu preciso desligar, te ligo de volta em alguns minutos.
- Eu sei que você é ocupada, me ligue quando estiver livre. - Ele diz e desligamos.
Pago o taxista e saio do carro, sem perder tempo com toda a besteira de cumprimentos. Vou direto ao ponto.
- O que aconteceu? - Pergunto, sem parar de andar.
- O senador está recebendo um processo por agressão a mulher dele e estão querendo que você faça a defesa. - Diz.
- Que pena pra esse filho da puta que eu não ajudo malditos covardes. - Falo indo para dentro do prédio.
- Acontece que ele tem provas de que foi o amante da mulher que fez isso, e as provas são muito boas para serem negadas. - Diz.
- Se ele tem as provas por que precisa de mim para ajudar?
- Ele não quer que ela leve os filhos, a mulher é instável e usa medicamentos controlados. - Fala.
- Mande toda a papelada do caso para o meu escritório e eu vou lidar com isso. Posso cuidar de tudo até as cinco da tarde. - Entro no elevador e aperto o botão para o meu andar.
- Você está bem? - Harvey pergunta. - Eu nunca te vi sorrindo tanto ou aceitando resolver um caso em horas.
Reviro meus olhos e sorrio para ele.
- Harvey eu estou ótima e é exatamente por isso que estou pegando esse caso. - Falo. - Sem contar que é fácil e se ele tem provas até da instabilidade emocional da mulher é dois tempos para me livrar de toda essa merda.
- Assim espero, assim espero. - Diz e me segue para fora do elevador.
Talvez ter Elliot na minha vida me ajude com os problemas do trabalho, já que eu me livrei de três problemas ao longo do dia e ainda estou de bom humor.
Desculpem a demora para postar o capítulo.
Eu quero agradecer ao 1k de visualização, é muito importante para mim que estou começando.
Beijo para todos, até a próxima.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Garota De Luxo
RomanceElla é o tipo de garota que vai fazer você sair do chão. Claro que isso vai acontecer se você for um homem alto, moreno e sexy. Baladeira ela pode te mostrar exatamente como as coisas funcionam quando as luzes se apagam e os desejos mais obscuros ve...